A empresa Microsoft informou neste sábado (20/07), em comunicado oficial, que cálculos sobre a falha no sistema da empresa que provocou o apagão global observado ontem em vários países afetou 8,5 milhões de dispositivos. O que, conforme os técnicos da multinacional, é um fato positivo, por representar menos de 1% de todos os aparelhos que usam o sistema Windows.

Muito mais pessoas

O problema é que, mesmo num planeta de bilhões de habitantes, a pane no sistema não afetou apenas as pessoas que possuem o Windows nos seus computadores, mas a vida de número bem maior do que esse. Uma vez que atrapalhou a movimentação de aeroportos, operações bancárias, bancos de dados de órgãos públicos, sistemas de saúde e tribunais, dentre outras entidades.

CrowdStrike

A falha se deu por conta de um problema observado na ferramenta de segurança da empresa americana CrowdStrike, que afetou o funcionamento de clientes que usam o sistema operacional Windows em computadores.

Em atualização

A Microsoft afirmou, ainda, que apesar de detectado o problema, os serviços ainda podem demorar para serem normalizados. A companhia está, conforme o comunicado, trabalhando para “disponibilizar o mais rápido possível as atualizações e suporte necessários aos afetados pela falha. ”

Repercussões em Brasília

Hoje, em Brasília, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou que os esclarecimentos por parte da empresa sejam “transparentes” e detalhados tecnicamente, de forma a subsidiar a atualização das leis de proteção à segurança de dados no país.

Recomendação do GSI

Também por parte do Executivo Federal, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou uma recomendação oficial a todos os órgãos e instituições do Governo para que façam uma varredura nos seus sistemas, de modo a identificar possíveis problemas em função da falha. O GSI deu orientações sobre como agir e os setores dentro do Governo que podem ser procurados para ajudar nos casos de comprometimento de sistema que forem observados.