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IPS — Conheça o índice estatístico que mede o desempenho social e ambiental dos países. A reportagem é de Hylda Cavalcanti*

24/07/2024 -

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Prestem atenção na sigla IPS, de Índice de Progresso Social, pois vamos ouvir falar muito nela. O IPS mede o desempenho social e ambiental de territórios em todas as geografias (países, estados, municípios e até comunidades) e tem se tornado mais procurado a partir do crescimento das mudanças climáticas no planeta. Foi criado por cientistas da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.

170 países

O IPS é levantado, desde 2014, pela organização 'Progress Imperative', que coordena a publicação anual deste índice para 170 países. Este mês, a entidade divulgou os dados do Brasil após 10 anos e anunciou que o país entrará na lista dos que serão avaliados anualmente. Conforme destacaram pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) isto é um marco para o desenvolvimento social e ambiental. Porque permitirá a comparação do desempenho socioambiental dos municípios e estados brasileiros ao longo de cada 12 meses.

Dados negativos

Mas os dados referentes a este ano não são bons. O Brasil despencou 21 posições e passou da 46ª colocação, em 2014, para a 67ª, neste 2024. Em boa parte, por dificuldades quanto à nutrição, cuidados médicos básicos, acesso à água e saneamento, moradia e segurança.

Qualidade de vida

Na prática, o IPS avalia se as pessoas têm o necessário para prosperar, indo além das métricas tradicionais e paradigmas econômicos. E nesse estudo, o Brasil apresentou IPS de 61,83 pontos. O item 'necessidades humanas básicas' recebeu média 73,58. Já o quesito 'fundamentos do bem-estar' atingiu nota 67,10. A questão intitulada 'oportunidades' apresentou o pior resultado (44,83). Dos 12 componentes do IPS Brasil 2024, seis deles apresentaram baixo índice médio (ou nota inferior a 65): direitos individuais (35,97), acesso à educação superior (43,88), inclusão social (48,42), liberdades individuais (51,04), saúde e bem-estar (58,59) e segurança pessoal (58,27).

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Capitais

Em relação às capitais, as que apresentaram melhores resultados foram Brasília (71,25), Goiânia (70,49), Belo Horizonte (69,56), Florianópolis (69,56) e Curitiba (69,36). Já as piores da lista foram Maceió (62,37), Macapá (50,03) e Porto Velho (57,10). Quanto às Unidades da Federação, o Distrito Federal (1º) e São Paulo (2º) apresentaram as melhores notas. As piores foram atribuídas ao Acre (55,31) e ao Pará (53,20).

Autora

*Hylda Cavalcanti é editora nacional de O Poder

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