
Israel contra o terror – por Jarbas Beltrão*
05/08/2024 - Jornal O Poder
Encontro com a barbárie nazista
A criação do Estado de Israel, ocorreu quase paralelamente às revelações do genocídio pela barbárie nazista contra o povo judeu, naqueles infames campos de concentração, extermínio e trabalhos forçados, estabelecidos em várias partes da Europa, especialmente, Polônia e Alemanha.
A partir de então o mundo tomou conhecimento dos atos terroristas dos criminosos nazistas, responsáveis por aqueles crimes, que ultrapassavam todos os limites da racionalidade humana. Muitos soldados das forças aliadas ocidentais, que entraram em contato com aqueles campos de morte, foram tomados por crises histéricas, por não acreditarem que, tudo aquilo pudesse ser possível como planejamento de uma ‘mente humana’, mesmo eles que assistiram e participaram às barbaridades da guerra.
A justiça para os criminosos
Com o Estado de Israel, foi desenvolvida uma caçada aos criminosos nazistas que, fugiram para os diversos países e continentes do mundo. A polícia secreta israelense, a Mossad, nunca cansou de investigar, caçar e transferir para Israel, e submeter aos tribunais israelenses, aqueles que conduziram os mais hediondos crimes contra o povo judeu e quiçá contra a Humanidade. Uma das caçadas mais espetaculares foi o rapto de Adolph Eichman, então foragido e residente na Argentina, levá-lo para prisão e posterior julgamento em Israel.
Perseguições aos judeus e Israel
O povo judeu, continua sendo alvo, das maiores incompreensões e injustiças nos dias presentes, grupos terroristas se escondem por baixo de uma verdadeira penumbra, ou seja, a criação de um fantasioso "Estado Palestino". Ora, nunca existiu historicamente um "Estado Palestino", mas sim, a Terra Palestina, que foi e é ocupada por diferentes povos, cananeus, israelitas, (Israel antigo) judeus (tribos de Judá), árabes e outros.
Crimes contra Israel
Nos dias 07 de outubro de 2023, e 27 de julho de 2024, o povo de Israel, foi vítima de dois grandes atentados. O primeiro contra comunidades judaicas que realizavam festival religioso no sul de Israel, deixou saldo superior a 1.200 mortos, as vítimas, apenas se divertiam assistiu-se cenas de estupros, tortura, pessoas vivas jogadas em fogueira, tudo obra do terror islâmico. O segundo ocorreu na Península de Golã, quando crianças se divertiam numa partida de Futebol, drones enviados por terroristas do Hezbollah, lançados do Líbano, mataram mais de 12 crianças e fizeram outras dezenas de feridos graves.
Mossad na guerra ao terror
Os crimes referidos, tiveram assinaturas de grupos terroristas, o caso do ataque ao festival, o Hamas e o segundo o Hezbollah, ambos tomaram para si, a responsabilidade dos atos criminosos. Esse dois grupos nunca desistiram de seus ataques a Israel, algo permanentemente doentio. É mais uma versão do antissemistismo, desta vez lançada contra o Estado de Israel, o único Estado Judeu do mundo, onde é livre a convivência e circulação de cidadãos de qualquer credo e ideais.

Terroristas eliminados
O trabalho da Polícia Secreta de Israel, a Mossad, sempre foi e é, de ir em busca dos criminosos e, isso desde o pós término da 2a.GM. O Estado de Israel, com os dois atentados aqui referidos, então assumidos por grupos terroristas islâmicos, sempre deixou claro que os crimes não ficariam impunes. Os terroristas não se entregariam, claro, mas sim, enfrentariam as forças legais de Israel. A caçada foi empreendida, com auxílio da mais eficiente polícia secreta do mundo a Mossad.
Da ação sob investigação da Mossad, o primeiro descoberto e abatido foi o líder do Hezbollah, Faud Shukr, ele estava no território do Líbano, na terra dominada pela Organização terrorista, era figura importante na hierarquia do grupo. O segundo Ismail Haniyeh do grupo HAMAS, segundo homem na hierarquia da referida organização. Eliminados, espetacularmente, pelas Forças de Defesas de Israel, os apoiadores sofreram derrotas humilhantes, além de perdas de duas das mentes criminosas articuladoras, pior, estavam em territórios, que eram considerados seguros para os grupos do terror, ou seja: Líbano e Iran.

Perda para o Hamas
Das perdas, a mais relevante foi a de Ismail Haniyeh, responsável pelo terror de 07 de outubro de 2023. Bizarramente, uma revista semanal brasileira, de nítida tendência de extrema esquerda, assim noticiou a morte do líder terrorista do Hamas: "Ismail Haniyeh, líder do Hamas, é assassinado no Irã; o grupo terrorista culpa Israel, pelo assassinato", mais adiante o mesmo órgão de imprensa, revela que há forte preocupação de observadores, de que, a ocorrência: "pode mergulhar a região no caos e minar as possibilidades de paz", tal advertência teria saído a partir de um comunicado emitido pelo Governo do Qatar - país financiador junto com Iran de grupos terroristas. A advertência do Qatar foi colocada em evidência pela mesma Revista.
Eliminado, sim
O terrorista do Hamas, não foi "’ssassinado’, segundo comunicado do porta-voz das IDF, (Forças de Defesa de Israel), mas sim eliminado. As IDF são Forças legais de defesa de um país que, combatem terroristas, o terror já há bom tempo, executa promessas de morte à Israel, e perpretam odiosos atos de assassinatos. Imaginem ! Ismail Haniyeh, o terrorista excluído da vida terrena, principal articulador do ato terrorista no dia 07 de outubro de 2023, chegou a ser chamado de moderado - como? Terrorista moderado? Sua eliminação colocaria a paz em dificuldade?
Ameaça à Paz
É o cúmulo do patético a afirmação que, o ocorrido poderia "minar as possibilidades de paz". Meu Deus! como um fomentador da guerra e do terror ao ser eliminado, minaria a possibilidade de paz? E mais ainda, considerado um "moderado", dentro de um grupo terrorista que esteve à frente de infinidades de ataques criminosos que gerou milhares de mortes, quanta inversão de valores, o cara tá mais pra "carniceiro" do que pra "moderado", isso nem se discute.
Morte fora do combate
Ocorreram, também comentários saídos daqueles grupos que acreditam na tal "luta de Libertação da Palestina", a turma seguidora da agenda Woke, de que a eliminação, segundo esses grupos, teria sido o um ato de "covardia", pois, teria ocorrido fora do terreno de combate, vez que foi em local do qual se hospedava o "carniceiro-moderado". Ora, no conflito travado entre o terror × Israel, não deve haver respeito às Convenções militares, ou argumento de proporcionalidade de forças, e mais anda o terror ao travar sua guerra não leva em conta espaço específico, não há uma guerra formal entre nações, que tem regras contidas em "Convenções internacionais", mas sim de uma nação - Israel, personalidade de Direito Internacional - que combate grupos terroristas, inclusive, não é só o Hamas, mas outros grupos palestinos e além-palestina.
Líder terrorista palestino no Irã
O dirigente terrorista estava em Teerã, para assistir a posse do Presidente da República Islâmica do Iran. É de se perguntar: o que um líder terrorista "palestino", estaria fazendo numa posse presidencial? Isso ao lado de diplomatas e políticos, de muitas representações nacionais, autoridades de nações assinantes do Pacto de Paz das Nações Unidas.
Ora, se tal grupo (terrorista) diz defender a "criação" e autonomia do Estado "Palestino", é inaceitável estar junto às representações diplomáticas de nações com reconhecimento coberto pelo Direito Internacional.
Revolucionários "palestinos" no Irã
Os revolucionários palestinos estavam lá no Iran, Nordeste do Estado de Israel, alguns milhares de quilômetros de distância da Palestina, que eles querem como "Estado Autônomo" (Estado Palestino, do Rio ao Mar) numa Cerimônia de posse do novo Presidente do Iran. Lá naquele encontro oficial, de posse presidencial na República teocrática iraniana, bem além das margens do santificado Rio Jordão, os participantes fizeram ecoar, em alto e bom som, provocações com palavras de Ordem, como: “morte à américa"; "morte a Israel”.
"Questão do Estado Palestino"
A tal "questão palestina" atual, que não tem nada de rigorosamente palestina, ela tem mergulhado o mundo numa bizarrice sem precedentes, em "campi" de Universidades, além de ruas e praças das grandes cidades europeias e norte-americanas, multidões incalculáveis soltam os gritos ofensivos a Israel, ao EUA, o sionismo e o "imperialismo, colonialista, todos brancos opressores".
Ismail, o "public relations" do Hamas
O Ismail Haniyeh atuava como "public relations", depois de ter ocupado cargos de guerras na sua organização, sua função atual existia, como tentativa fantasiosa de mostrar uma cara de "legalidade" para o Hamas, ele era o responsável por passar vaselina no mundo diplomático e outras instituições mundiais, tentar afirmar que o grupo se compromete com as mais "justas" (?) lutas de "Libertação do povo palestino"; na realidade o Povo Palestino, hoje é refém de uma rede de dependências sob controle dos grupos terroristas - Hamas e Jihad Islâmica - que fez esse povo palestino subordinado à partir de relações promíscuas de corrupção de consciências, via benefícios econômicos - prêmios, apartamentos, pensões, aposentadorias, financiamento de cuidados médicos - tudo isso e mais outros acréscimos, representados por ameaças, mortes, torturas e dependências econômicas, como afirma Mosad Yousef (Livro: "O filho do Hamas", e entrevistas postadas no ‘youtube’).
Imagens dos líderes
Mais ainda sobre Ismail, o mesmo sempre aparecia com seu rosto rosado, barba, cabelo e bigode sempre, bem feitos, vestindo um paletó de bom caimento, lembrando um bom burguês ou politico ocidental, como um cidadão bem comportado. Vivia em Hotel de luxo no Qatar, com gorda Conta bancária, frequentando melhores, restaurantes, clubes, shoppings e adegas. Nada que fizesse lembrar nem de perto, o revolucionário dos anos 1960, o "chancho", "porco criminoso" como Che Guevara, porque era avesso a banho.
A formação do guerrilheiro
O perfil de Ismail, é aquele que na verdade, tem confirmação nos escritos do general Ian Pacepa, dirigente da "Securitate Romena", braço auxiliar da ex- KGB Soviética, hoje FSB, que escreveu no seu livro "Desinformação". Diz Pacepa que: as agências comunistas de informação além de fomentaram o ódio dentro do Oriente Médio a tudo que se relacionasse ao Ocidente e EUA, o que é também relatado por Mosad Yousef, ex-guerrilheiro do Hamas em entrevistas postadas no ‘youtube’. Ian Pacepa confirma que Yasser Arafat (Líder OLP/Al Fatah), foi seu aluno nas aulas teóricas de marxismo e de táticas de guerra revolucionária. Arafat conseguiu fazer uma imagem de legalidade a seu grupo terrorista, e o mesmo passou a ter status de Partido Político, mas nunca abandonou a luta armada; a OLP foi desbancado pelo HAMAS em 2015, na faixa de Gaza, mas mantém algum controle em cidades da Cisjordânia, que tem vigilância permanente das tropas israelenses depois da guerra dos Seis Dias (1967) e Yon Kippur (anos 1970).
Arafat foi líder do movimento palestino, nos anos 1960/70, nos anos 1990 morreu envenado em Paris, após uma Convenção de países terceiro mundistas (Países Não-Alinhados), grupo surgido nos Gabinetes do Kremlin, seguindo as ideias de Joseph Stalin, de expandir o comunismo internacionalmente, galopando nas garupas das Revoluções de Independência Nacional (Ásia, África, América Latina e Orientes Próximo e Médio).
Arafat, sempre aparecia publicamente de uniforme militar e barba por fazer, Faud era apresentado como um sacerdote com turbante, barba de sábio Oriental e uma metralhadora Soviética AK-47 pendurada ao pescoço e Ismail o bom burguês com traços de um homem de negócios descontraído. Essa turma tem conseguido seduzir a moçada e cabeças brancas das Universidades e cidades do declinante Ocidente. Declinante Ocidente que nas Olimpíadas de Paris, em uma competição de Israel com outro adversário gritou o grito de guerra dos desinformados "Heil Hitler".
Fica dito
Autor
*Jarbas Beltrão, Ms., é professor de História da UPE
