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A política do silêncio – por Jarbas Beltrão*

03/09/2024 -

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Campanha Municipal

Na campanha eleitoral municipal na maior cidade brasileira ficou bem claro, tal como a mais cristalina das águas, o seguinte fato: quando a auto proclamada "esquerda" se contraria com o que não lhe agrada, daquilo vindo das oposições, revela que conviver com essas "contrariedades" é muito difícil, então, baixa logo as regras de inspiração no Direito Nazi-soviético, tudo fazendo pra silenciar a liberdade de expressão dos atrevidos.

Imposição do silêncio

Uma candidata que tem interesse em ocupar a cadeira do executivo municipal, estava cotada entre três posições na frente das preferências eleitorais, contrariou-se e entrou com recurso para retirar do ar as redes sociais de um candidato que encontrando-se abaixo do círculo dos mais cotados, inesperadamente, subiu como um míssil em direção à liderança. Dessa forma, no tocante as redes sociais o candidato-surpresa, deveria ser lançado numa "espiral de silêncio". Porque o silêncio da penumbra é o lugar para ele.






Candidato censurado avança

O tiro parece ter saído pela culatra, fato percebido logo nos primeiros dias da iniciativa do esforço da censura, encaminhado por uma candidata contrariada, o que a levou tomar a iniciativa nazi-soviética. Ora vejam só, pesquisas eleitorais, após a "totalitária ação" passaram a apontar maior preferência ao candidato alvo do ataque que o silenciaria nas redes sociais. Resultado da investigacão de opinião pública, após a censura, já apontava o "impertinente" candidato na condição de candidato de maior predileção, dentro do eleitorado investigado.

Impertinência eleitoral

O "impertinente" candidato escancarou - talvez não tenha sido essa sua intenção - aquilo que a História Política tem demonstrado; se o "cercado dos beneficiados" sofre invasão, que se persiga e cale o "atrevido". Círculos de beneficiados tem outras práticas silenciadoras, pode ser, para outras situações, um futuro bloqueio de alistamento eleitoral ou limitações de candidaturas, para que esses "impertinentes" não ousem de novo, "pular a cerca", ou até o "cale-se para sempre".







Tratamento aos impertinentes

O Direito nazi-soviético, tem as receitas para essas "importunações"; diga-se de passagem, já experimentadas em diversas outras situações pelo mundo afora, naquele mundo que se declara "progressista", como ex-URSS, China Popular, Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Nicarágua. Parece que nosso país começa a trilhar esse caminho.
Pois é, a iniciativa da contrariada candidata, nos revela que não estamos diante de nenhuma novidade, sempre foi essa a conduta da extrema esquerda "progressista". Historicamente, isso pode ser comprovado, nas experiências comunosocialistas, enfim, perfeitamete admissível na constelação da esquerdopatia.

Legitimação eleitoral

Nas escolhas das candidaturas para os cargos do legislativo e executivo, a fórmula de "sucesso" no planeta da esquerdopatia, consiste em apresentar uma lista para o Parlamento, o eleitor não escolhe o indivíduo, mas sim a chapa como o todo, então a "escolha" está consumada e legitimada, isso que seria um "referendo" é cinicamente chamado de "eleições livres".
Prosseguindo o ritual eleitoral, a lista legitimada (referendada), faz a escolha dos membros do poder executivo, que dependendo do país, o fulano beneficiado pode tornar-se o chefe do executivo nacional ou do Partido dirigente ou dos dois ao mesmo tempo.

Democracia Popular

É essa a "reza" da catecismo do Direito eleitoral nazi-soviético ou soviético-fascista, como queiram, "simples", não? Sem muita perda de tempo. A isso o "queridíssimo Stalin" denominava de "Democracia Popular" para se contrapor a Democracia Liberal burguesa, esta última carregada por um andor de corruptos e demagogos, segundo direta acusação dos Ditadores populares.







Totalitarismo

A formatação desse modelo de sistema de poder (totalitário) não se faz apenas com a ação direta do Estado, através de suas instituições da monitoração pelos donos do poder, mas o Estado deixa o caminho aberto para que o terreno asfaltado por leis possa deixar o caminho livre e confortável para os seduzidos, os filhotes do totalitarismo fazer uso, ou seja, aos que se assenhoraram do poder. São várias as brechas existentes para que se fechem os canais onde vigoram possibilidades de exercício da liberdade de expressão, seja através do voto ou não.

Legalidade

A "inviolabilidade" das urnas que para lá seguem as preferências eleitorais, através do uso dos cidadãos, que tendo acionado as teclas, a vontade dos mesmos chegando no interior da máquina hermeticamente fechada, fica "seguríssima", sem brecha para questionamentos, não devem ser auditadas. Também já se diz: pra que ter acesso às atas das urnas, isto deve ter proibição", pra não causar "instabilidade aos eleitos". Tudo deve ter amparo nas leis, daí jamais sofrerem acusações de ilegalidade. Enfim, a democracia precisa está segura.

Aperfeiçoamento

Na verdade as eleições, os debates, o voto, a apuração, apoiando-se no Direito Nazi-soviético segue seu rumo de aperfeiçoamento. Tio Adolf "bigodinho" Hitler, tinha na verdade ojeriza aos políticos liberais, para ele todos considerados corruptos e desleais aos interesses do povo, embora por lá, tenha ocorrido eleições abertas, o que não ocorrera nas terras do papai Stalin. Então, deve-se colocar vedação em tudo que possa contrariar os donos do poder, olhos, bocas e ouvidos.

Legalidade

Dito isso, quando se impõe silêncio a alguns participantes do processo eleitoral, fica-se livre para ocorrer a abertura dos rumos para encaminhamento de outras etapas, que inclusive, já consolidadas, quando se olha para as ex-democracias populares.
Tudo deve ser feito com muita preocupação com a pureza digna das Leis nazistas de Nuremberg de 1933, que legalizou o antissemitismo na Alemanha, enfim é deixar seguir a vida.

Tenho dito.


Autor



*Jarbas Beltrão, Ms., é professor de História da UPE
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