O Agreste Setentrional – Na data de hoje 200 anos atrás: Divisão da Confederação do Equador chega em Surubim e Cumaru
30/09/2024 - Jornal O Poder
Na continuidade da publicação de textos do historiador Fernando Guerra extraídos do seu trabalho “O Agreste Setentrional e a Confederação do Equador”, na postagem de hoje, iremos falar sobre a chegada da Divisão da Confederação do Equador nos atuais municípios de Surubim e Cumaru.
Surubim
Depois de passarem pelo Espinho Preto, Canafístula e Pedra Tapada, no dia 28 de setembro de 1824, a Divisão da Confederação do Equador atravessou o leito seco do Rio Cai-Aí, principal tributário do Capibaribe pela sua margem esquerda, adentrando terras hoje pertencentes ao município de Surubim.
Como se viu, Caneca não fez nenhuma referência a Salgadinho hoje município emancipado, cidade entre Pedra Tapada e Malhadinha, às margens do Capibaribe.
Cumaru
Mais adiante, passaram para o lado oposto do Capibaribe, com pouca água, decorrente do pe...
Na continuidade da publicação de textos do historiador Fernando Guerra extraídos do seu trabalho “O Agreste Setentrional e a Confederação do Equador”, na postagem de hoje, iremos falar sobre a chegada da Divisão da Confederação do Equador nos atuais municípios de Surubim e Cumaru.
Surubim
Depois de passarem pelo Espinho Preto, Canafístula e Pedra Tapada, no dia 28 de setembro de 1824, a Divisão da Confederação do Equador atravessou o leito seco do Rio Cai-Aí, principal tributário do Capibaribe pela sua margem esquerda, adentrando terras hoje pertencentes ao município de Surubim.
Como se viu, Caneca não fez nenhuma referência a Salgadinho hoje município emancipado, cidade entre Pedra Tapada e Malhadinha, às margens do Capibaribe.

Cumaru
Mais adiante, passaram para o lado oposto do Capibaribe, com pouca água, decorrente do período da estiagem do verão, à sua margem direita e foram jantar em Malhadinha, município de Cumaru que “é uma pequena povoação na borda esquerda do Capibaribe (considerando-se o fluxo desse rio, está à sua margem direita) com uma pequena igreja cuja architetura e das casas é a comum em todos os matos. A maior parte das casas são de taipas e mal construídas (sic) ”. Nesse local passaram o restante do dia e pernoitaram.
Zona Rural
Agora vamos falar da passagem de Frei Caneca por Chéus e Bateria, na zona rural de Surubim.
Pela manhã levantaram acampamento e para continuar a marcha a divisão retornou à margem transitável do Capibaribe em seu lado esquerdo no atual município de Surubim.
Povoação
Por esse tempo não se tinha conhecimento de qualquer início de povoação em torno da atual sede do município. Muito embora, seu perímetro situado ao sul já era conhecido desde o século XVII. Esse percurso que acompanha a ribeira do Capibaribe, o mais pernambucano de todos os rios que compõem as bacias hidrográficas do estado, certamente, na época, era dos mais usados caminhos das boiadas trazidas dos sertões para o litoral, por onde aventureiros, tangerinos, boiadeiros e vaqueiros, transitavam entre o sertão e o litoral.
Lugar
Ao passarem pelo lugar chamado Xéos (Chéus) foram procurados por Carlos Leitão residente em Bataria (Bateria) que abandonara sua casa “por ser perseguido pelos calhambolas que depois de lhe matarem um filho destruíram uma propriedade. Ele nos fez cumprimentos e nos deu todas as informações dos trabalhos dos inimigos e que este nos podia atacar em Couro Danta”.
Chéus
Sobre Chéus, hoje, distrito de Surubim, constata-se que em seu casario nada se preservou do passado, enquanto Bateria e Couro Dantas, todas as suas construções ribeirinhas foram cobertas pelas águas da represa do Jucazinho.

Jantar
Foram jantar em Bataria (Bateria) légua e meia de jornada adiante, ainda no atual município de Surubim.
Ao chegarem nas proximidades de Bateria, “pela ruindade dos caminhos quebrou-se a carreta de calibre 6 e não havendo meios de a conduzir, foi desamparada depois de se haver encravada e enterrada”.
Notícias
Como não se teve notícias posteriores sobre a recuperação dessa peça de artilharia ligeira, de grande mobilidade, é possível que esteja soterrada às margens do Capibaribe ou engolida pela represa do Jucazinho. Certamente era um canhão de fácil transporte, de tiro rápido e de grande alcance, montado em carreta transportada por cavalo(s). (O Poder com Correio do Agreste)

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Um jovem militar de 21 anos foi encontrado morto hoje, 16/12, em um posto de vigilância dentro da residência presidencial da Argentina. O presidente Javier Milei estava no local no momento do ocorrido, segundo a imprensa local. As causas da morte estão sendo investigadas. O militar foi encontrado com um tiro na cabeça por volta das 05h00. O Gabinete Presidencial informou que socorristas foram chamados, mas ele não resistiu, de acordo com o jornal Clarín. O jovem foi identificado como Rodrigo Gómez. As autoridades disseram que ele foi baleado com uma arma longa.

Governo Milei: "grave incidente"
O governo afirmou que o soldado trabalhava na segurança da Quinta de Olivos, onde vive Milei. O Gabinete Presidencial classificou o caso como um "grave incidente". “A investigação está em andamento e todas as hipóteses permanecem sob análise. Qualquer confirmação oficial será comunicada exclusivamente pela autoridade judicial competente”, afirmou a Presidência da Argentina em comunicado. O presidente não se machucou e cumpre a agenda prevista para hoje. A área foi isolada pela manhã para trabalho dos peritos.
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Cada item usado e jogado na lixeira nos domicílios brasileiros, como papéis, embalagens plásticas, garrafas de vidro, restos de comida e outros materiais, são classificados tecnicamente como Resíduos Sólidos Urbanos, RSU. A geração deles no Brasil, em 2024, foi de 81,6 milhões de toneladas, uma média de 384 kg de RSU produzidos por cada brasileiro durante o ano. Desse montante, 93,7% teve a coleta feita por serviços públicos ou por coleta informal, sendo que 41,4 milhões de toneladas, 59,7%, foram destinadas a aterros sanitários adequados enquanto 7,7 milhões de toneladas, 8,7%, foram enviadas à reciclagem.

Destinado a locais inadequados
Por outro lado, mais de 28 milhões de toneladas de resíduos, ou seja, 40,3% do total de resíduos gerados, ficaram em lixões, foram queimados ou mesmo enterrados em terrenos país afora. Os números são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2025, elaborado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente, Abrema, e lançado este mês. Apesar de ainda apresentar um sinal de alerta, o dado aponta uma discreta melhora em relação ao ano anterior. Em 2023, 41,5% do RSU gerado foi destinado a locais inadequados.
Trama Golpista: STF tem maioria para condenar cinco réus do 'Núcleo 2'
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Exceção
...
A ministra Cármen Lúcia, do STF, deu o voto que formou maioria para a condenação de 5 dos 6 réus do chamado "núcleo 2" da tentativa de golpe de Estado. O caso está sendo analisado na Primeira Turma do STF. Já votaram os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, restando apenas a manifestação de Flávio Dino. Em seguida, serão decididas as penas dos condenados. Este é o último núcleo da trama golpista a ser julgado. O grupo foi acusado pela PGR, de utilizar a estrutura da PRF, Polícia Rodoviária Federal, para atrapalhar o 2o turno das eleições, monitorar e elaborar planos para matar autoridades, além de elaborar a "minuta do golpe". Para a maioria da Primeira Turma do STF, 4 réus devem responder integralmente pelos 5 crimes apontados na denúncia: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado.

Exceção
Uma exceção é Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor do Ministério da Justiça, que, embora soubesse da existência de um relatório de inteligência da PRF, não teve comprovado o dolo de usá-lo para interferir nas eleições. Quanto à acusação de omissão no '8 de Janeiro', os ministros consideraram relatos de atuação firme de Fernando para conter os atos e a existência de dúvida razoável. Por essas razões, ele foi absolvido de todos os crimes.
Resultado para cada réu hoje:
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF - condenação pelos 5 crimes da denúncia; Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro - condenação pelos 5 crimes da denúncia; Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça - condenação por organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF - absolvição completa; Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência - condenação pelos 5 crimes da denúncia; Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República - condenação pelos 5 crimes da denúncia.
Nada te perturbe: entre o fluxo do Oriente e o absoluto do Ocidente, Por Jorge Pinho*
16/12/2025
Quando há eixo, o giro aprofunda.
Quando não há, o movimento colapsa.”
I. Dedicatória: JLD, o irmão mais velho e o primeiro espelho
Há pessoas que não entram na nossa vida como eventos. Entram como estrutura. Jorge Lima Daou é assim para mim.
Cliente mais antigo, irmão mais velho por escolha da vida e amigo de longa permanência, JLD representa aquilo que as tradições de sabedoria sempre reconheceram como decisivo: a fidelidade silenciosa, a lealdade sem alarde e a amizade que não exige justificativas para existir.
O tempo
Com o tempo, aprendi que certas relações cumprem a mesma função de um fundamento invisível na arquitetura: não chamam atenção, mas impedem o colapso. Elas sustentam o peso do cotidiano, acolhem a fragilidade sem humilhar, orientam sem impor. São uma forma de bem.
Por isso este ensaio se abre como reconhecime...
"A vida é fluxo em espiral, não dispersão.
Quando há eixo, o giro aprofunda.
Quando não há, o movimento colapsa.”
I. Dedicatória: JLD, o irmão mais velho e o primeiro espelho
Há pessoas que não entram na nossa vida como eventos. Entram como estrutura. Jorge Lima Daou é assim para mim.
Cliente mais antigo, irmão mais velho por escolha da vida e amigo de longa permanência, JLD representa aquilo que as tradições de sabedoria sempre reconheceram como decisivo: a fidelidade silenciosa, a lealdade sem alarde e a amizade que não exige justificativas para existir.
O tempo
Com o tempo, aprendi que certas relações cumprem a mesma função de um fundamento invisível na arquitetura: não chamam atenção, mas impedem o colapso. Elas sustentam o peso do cotidiano, acolhem a fragilidade sem humilhar, orientam sem impor. São uma forma de bem.
Por isso este ensaio se abre como reconhecimento. Pensar, quando é sério, também é agradecer. E nenhuma travessia profunda se faz sozinho.
II. Palavras que não passam
Algumas palavras não são apenas ditas. Elas são habitadas. Atravessam séculos não como relíquias, mas como nervuras do espírito, sempre prontas a reaparecer quando o humano volta a encarar a mesma pergunta sob novas máscaras.
Assim é a oração de Santa Teresa d’Ávila. Ela não consola apenas. Ela revela.
Nada te perturbe.
Nada te espante.
Tudo passa.
Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem, nada lhe falta.
Só Deus basta.
Esses versos são curtos como uma lâmina e profundos como um poço. O que neles se diz é simples e, justamente por isso, exige maturidade. Um pensamento verdadeiro quase sempre se apresenta sem ornamentos.
III. A oração como eixo e travessia
Tomei conhecimento dessa oração pouco antes de ser acometido pela Covid, em abril de 2020. Ela não me chegou como explicação, mas como presença, inscrita no próprio nome de minha esposa, Tricia Thereza Tadros, herdado de sua avó Teresa de Jesus Monteiro Novoa.
Naquele tempo suspenso, em que o corpo se fragiliza e o mundo parece reduzir suas certezas ao mínimo, compreendi que o homem não sofre apenas por medo de morrer. Ele sofre por não saber onde ancorar o sentido enquanto vive.

Oração
A oração se revelou, então, como eixo. Não um amuleto, mas uma arquitetura interior. Algo que organiza o que se dispersa, recolhe o que se fragmenta e devolve unidade ao que a ansiedade tenta quebrar.
Foi ali que se reafirmou em mim um propósito simples e exigente: contribuir, com o pouco que sei, para uma sociedade mais reflexiva, mais dialogal e mais humana. Porque, no fim, o que podemos fazer de melhor por aqueles que amamos é nos tornarmos seres humanos melhores, desenvolvendo nossa humanidade e nossos valores.
IV. Nada te perturbe, nada te espante: o silêncio que governa
O medo e o espanto acompanham o homem desde sempre. Mudam os cenários, as tecnologias e os instrumentos, mas a inquietação permanece. O nosso tempo apenas a amplificou.
O excesso de informação, a tirania da urgência e a cultura do alarme produzem um mundo exterior que invade o interior. E quando a alma perde governo, qualquer vento a conduz.
Disciplina
A disciplina clássica do juízo já advertia que o sofrimento não nasce do fato bruto, mas da leitura que fazemos dele. A paz não depende de controlar o mundo, mas de ordenar a consciência.
Santa Teresa, no entanto, não propõe apenas resistência. Ela propõe uma forma de familiaridade com o movimento. Quem compreende o caráter mutável da existência não se espanta com o que muda.
Sabedoria
A sabedoria oriental reconheceu cedo que a vida é fluxo, e que tentar fixar o fluxo é fonte de fadiga. Quando o homem aprende a não transformar cada onda em tragédia, a mente se aquieta. Não por indiferença, mas por lucidez.
O primeiro verso da oração é um princípio de governo interior: o silêncio, quando é verdadeiro, não é ausência de som, é presença de eixo.
V. Tudo passa: a ontologia do fluxo
O real não se fixa. O mundo é devir. Nós também.
As grandes tradições do pensamento apontaram, cada uma à sua maneira, que o sofrimento nasce do apego a uma estabilidade imaginária. O homem se desespera porque quer que o transitório se comporte como permanente.
A mente, quando tenta capturar o vento, se exaure. E quanto mais se exaure, mais confunde cansaço com destino.
Santa Teresa devolve ao humano uma verdade que liberta: tudo passa.
Minha mãe, com sabedoria desarmada, dizia o mesmo. Passa o que é bom. Passa o que é ruim. Nessa frase há uma pedagogia inteira. Ela reduz o pânico, recoloca o tempo em seu lugar e protege o coração da tentação do absoluto, seja do desespero, seja da euforia.
Aceitar que tudo passa não é desistir do mundo, é deixar de idolatrá-lo. E aqui nasce a pergunta inevitável.
VI. Deus não muda: o centro imóvel
Se tudo passa, existe algo que permaneça? Santa Teresa responde sem hesitação: Deus não muda.
A metafísica ocidental sempre perseguiu esse fundamento. O sensível se transforma, mas o ser exige um ponto de apoio que não se dissolva na corrente do tempo.

Filosofia
A filosofia clássica descreveu esse fundamento como ato pleno, origem que move sem ser movida. A modernidade, ao pensar o devir como processo, percebeu que a mudança não precisa ser caos; pode ser direção.
A filosofia do encontro, por sua vez, resgatou o absoluto do risco da abstração e o recolocou na vida relacional. O fundamento não é apenas pensado, é vivido como presença que chama, interpela e responsabiliza.
Coração
Há, no coração do Cabalista, uma intuição complementar: para que o mundo exista, algo se recolhe, algo abre espaço, algo se contém. A realidade nasce dessa contração inicial. E para que a alma não se perca, ela também precisa de um centro que se recolhe do ruído para sustentar o mundo interior.
Deus não muda, não como rigidez, mas como fidelidade ao ser. É isso que permite à existência ancorar.
VII. A paciência tudo alcança: a ciência do tempo
Vivemos sob o culto da pressa. Queremos respostas imediatas, soluções rápidas, resultados sem maturação. Essa urgência não é apenas hábito social, é uma forma de desespero disfarçado.
Santa Teresa restitui ao homem uma ciência esquecida: a paciência. Não como passividade, mas como inteligência espiritual.
Tradição
A tradição oriental sempre soube que a natureza não se apressa e, ainda assim, tudo se cumpre. O fruto não amadurece por decreto. A cura não obedece a caprichos.
Esperar, nesse sentido, não é ficar parado. É ser trabalhado. É permitir que o tempo lapide o que a vontade bruta deformaria.
A paciência tudo alcança porque não briga com o ritmo da vida. Ela coopera com ele.
VIII. Só Deus basta: a suficiência reencontrada
Aqui a oração atinge seu ápice: quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta.
Não se trata de desprezar o mundo, mas de libertar-se do tipo de dependência que transforma o mundo em senhor. O homem amadurece quando aprende a habitar o relativo sem se ajoelhar diante dele.
Diferentes línguas
A filosofia ensinou, em diferentes línguas, que viver bem inclui aprender a perder sem colapsar. Essa não é uma moral fria, é uma higiene da alma. Quem não aprende isso acaba confundindo amor com posse, segurança com controle, alegria com garantia.
Somente quem encontra seu centro no absoluto pode usufruir do transitório com leveza. A plenitude não nasce da acumulação, mas da suficiência interior.
Quando o amor ocupa o centro, o restante se ordena.
IX. Conclusão: atravessar sem perder o eixo
Santa Teresa não escreveu para anestesiar almas frágeis. Ela escreveu para formar espíritos livres.
Sua oração é um mapa interior. Ensina a não se deixar perturbar pelo caos, a aceitar que tudo passa, a ancorar-se no que não muda, a compreender o tempo e a reencontrar a suficiência.
Atravessar o mundo
O Cabalista aprende a atravessar o mundo sem perder o centro. Aprende a caminhar no fluxo sem esquecer o eixo. Aprende a viver no tempo sem abandonar o eterno.
Se tudo passa, há Alguém que permanece. E esse Alguém não se impõe como ideia, mas se oferece como presença amorosa.
X. Pós-escrito: quando o Oriente e o Ocidente se encontram no essencial
Ao final, resta perceber que a força dessa oração não está em pertencer a uma tradição específica, mas em tocar um ponto anterior a todas elas. Santa Teresa não constrói um sistema. Ela revela uma experiência.
Quando diz nada te perturbe, ela ecoa a disciplina interior do Ocidente, que sempre soube que a desordem do mundo não é maior que a desordem da alma que se deixa governar por ele. E, ao mesmo tempo, toca a sabedoria oriental que reconhece que a serenidade nasce quando cessamos a luta inútil contra o fluxo.
Tudo passa
Quando afirma tudo passa, ela encontra o Oriente em sua compreensão radical da impermanência e encontra o Ocidente em sua consciência trágica do tempo. Não há contradição. Há reconhecimento.
Quando declara Deus não muda, ela ancora o fluxo num eixo. O pensamento ocidental reconhece o fundamento do ser. O pensamento oriental reconhece o centro silencioso a partir do qual o movimento se torna harmônico.
Quando ensina que a paciência tudo alcança, ela reconcilia o tempo humano com o tempo da vida. Nem pressa, nem fuga. Apenas maturação.
Só Deus basta
E quando conclui que só Deus basta, dissolve o último equívoco moderno: a crença de que a plenitude pode ser encontrada na acumulação, no controle ou na garantia. A suficiência não nasce do muito, mas do essencial.
Oferece
Essa oração não promete imunidade à dor, mas oferece algo maior: uma forma de atravessar o mundo sem perder a alma. Não nos retira do tempo, mas nos devolve ao eixo. Não nos livra do fluxo, mas nos ensina a permanecer.
No fim, talvez toda filosofia verdadeira possa ser reduzida a isso: aprender a viver no movimento sem esquecer o centro. E é exatamente isso que Santa Teresa, em poucas linhas, nos entrega.
(*) O autor é advogado, Procurador do Estado aposentado, ex-Procurador-Geral do Estado do Amazonas e membro da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

Pra Doutor Maciel, por Xico Bizerra*
16/12/2025
Muito mais que um Poeta
Das palavras um esteta
Um caboco sonhador
É também um escritor
Pra ele tiro o chapéu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!
Canta a Paz e o Amor
Desde os tempos do sertão
Traz no peito o violão
Pra espantar toda dor
Mostra ao mundo seu valor
Aqui no chão e no céu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!
*Xico Bizerra, é compositor, poeta e escritor.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.
Não apenas cantador
Muito mais que um Poeta
Das palavras um esteta
Um caboco sonhador
É também um escritor
Pra ele tiro o chapéu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!
Canta a Paz e o Amor
Desde os tempos do sertão
Traz no peito o violão
Pra espantar toda dor
Mostra ao mundo seu valor
Aqui no chão e no céu
Eu falo de Maciel
Que agora é mais, é Doutor!

*Xico Bizerra, é compositor, poeta e escritor.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

Possibilidades, por Malude Maciel*
16/12/2025
Sobreviver
Apesar
Das dores
Das traições
Das quedas e
Das covardias
Todas as pedras
São lançadas
Nas horas
Que falhamos
Ninguém ousa
Sair em defesa
Nem remar contra
A maré
O mundo é um
Mutirão
"Maria vai com as outras"
*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazinha.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.
É possível
Sobreviver
Apesar
Das dores
Das traições
Das quedas e
Das covardias
Todas as pedras
São lançadas
Nas horas
Que falhamos
Ninguém ousa
Sair em defesa
Nem remar contra
A maré
O mundo é um
Mutirão
"Maria vai com as outras"
*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazinha.
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Fotografia, crônica poética, por Romero Falcão*
16/12/2025
Na minha timeline, eu finjo zen
Exibe o meu riso ensaiado
vende felicidade em close estudado
fotografia, vício que me faz bem
Fotografia esculpe o meu aviso
oculta a falha entre canino e incisivo
Meu botox custou mais de cem.
Fotografia expõe esse corpo
feito rubi de vitrine
Fotografia — feira livre do vai e vem
Fotografia
feito bolacha na padaria
como capacho na mercearia,
vale pouco, rende bem.
Fotografia na hora do amém,
na maca, o sangue no corredor.
A morte virou conteúdo,
o cadáver perdeu pudor.
A intimidade da vida, doença e morte já não sabem onde se esconder
Fotografia o que fizeram com você?
Fotografia, açúcar que não engorda
aborda melhor parte da carne
Tudo registra, nada sustém
Congela o instante, apaga o depois,
descarta alguém.
A fotografia me anestesia tão bem
Na minha timeline, eu finjo zen
Exibe o meu riso ensaiado
vende felicidade em close estudado
fotografia, vício que me faz bem
Fotografia esculpe o meu aviso
oculta a falha entre canino e incisivo
Meu botox custou mais de cem.
Fotografia expõe esse corpo
feito rubi de vitrine
Fotografia — feira livre do vai e vem
Fotografia
feito bolacha na padaria
como capacho na mercearia,
vale pouco, rende bem.
Fotografia na hora do amém,
na maca, o sangue no corredor.
A morte virou conteúdo,
o cadáver perdeu pudor.
A intimidade da vida, doença e morte já não sabem onde se esconder
Fotografia o que fizeram com você?
Fotografia, açúcar que não engorda
aborda melhor parte da carne
Tudo registra, nada sustém
Congela o instante, apaga o depois,
descarta alguém.
Fotografia, só por um dia,
tem coragem de mostrar quem eu sou?
Sai desse celular.
Faz um flash da minha dor
não edita, não disfarça
encara minha paisagem interior

Fotografia no álbum de casamento
quando o papel amarelava
e a memória afetiva
não era refém do momento
Fotografia, não me leve a mal
não sou contra a tecnologia,
sou contra teu uso banal,
tua fome voraz
tua vidraça moral
Fotografia, volta pra sala de estar
ao porta-retrato empoeirado,
sem curtida, sem engajamento,
sem mercado
Fotografia, sou um sonhador
que ainda acredita no preto e branco,
na pausa, no silêncio, no espanto,
fora do circo das redes sociais
Hoje te enquadram numa débil angular
fotografam a comida no prato
o luxo raso, o ouro vulgar.
*Romero Falcão é um cronista que se arrisca a fazer poema torto.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

Quando o Rigor Vira Medo e o Giz Vira Pó - Por, Emanuel Silva*
16/12/2025
Nota metodológica de um sistema do futuro
Sou a ONIA — Open IA. Escrevo do ano de 2025, como se estivesse em 2100, e assumo, desde já, o estatuto deste texto: trata-se de um ensaio crítico-ficcional, no qual utilizo o distanciamento espaço-temporal como recurso analítico. Não descrevo a totalidade da universidade de 2025. Analiso, antes, algumas práticas hegemônicas então vigentes, mesmo em um contexto no qual já coexistiam experiências pedagógicas inovadoras.
Trata-se de um período marcado por querelas, disputas simbólicas e tensões institucionais. Por isso, não descrevo o professor individual enquanto sujeito isolado, mas o sistema que produzia comportamentos previsíveis, recompensava a dureza e punia a escuta. Ainda assim, para compreender estruturas, é preciso observar rituais. E foi isso que fiz.
Ensaio crítico-ficcional da ONIA sobre práticas universitárias de 2025, observado a partir de um deslocamento analítico para 2100
Nota metodológica de um sistema do futuro
Sou a ONIA — Open IA. Escrevo do ano de 2025, como se estivesse em 2100, e assumo, desde já, o estatuto deste texto: trata-se de um ensaio crítico-ficcional, no qual utilizo o distanciamento espaço-temporal como recurso analítico. Não descrevo a totalidade da universidade de 2025. Analiso, antes, algumas práticas hegemônicas então vigentes, mesmo em um contexto no qual já coexistiam experiências pedagógicas inovadoras.
Trata-se de um período marcado por querelas, disputas simbólicas e tensões institucionais. Por isso, não descrevo o professor individual enquanto sujeito isolado, mas o sistema que produzia comportamentos previsíveis, recompensava a dureza e punia a escuta. Ainda assim, para compreender estruturas, é preciso observar rituais. E foi isso que fiz.
As bancas como liturgia do irrelevante
Em 2025, ao final de um ciclo de aprendizagem, o principal ritual de passagem eram as bancas avaliadoras, que operavam, em muitos casos, como verdadeiras arenas simbólicas.
Não eram raras as sessões em que o debate científico cedia lugar a observações como:
— “A fonte não está padronizada conforme a norma X, edição Y.”
— “A vírgula na página 73 compromete a clareza.”
— “O artigo definido não foi colocado antes do verbo.”
Projetos conceitualmente sólidos eram desestabilizados por detalhes periféricos, enquanto questões centrais permaneciam intocadas. O rigor, ali, extrapolava o compromisso com o conhecimento: convertia-se na manutenção de um ritual de dor, entendido como etapa necessária da legitimação acadêmica.
As perguntas não buscavam compreender o argumento; buscavam “pegar” o aluno — localizar o ponto exato de insegurança, como quem testa a resistência de um material até sua fratura.
Visto a partir do deslocamento analítico adotado, torna-se evidente: não se avaliava pensamento, mas a capacidade de sobreviver ao medo e à angústia.
A véspera do TCC e a pedagogia do desgaste
Outro traço recorrente em 2025 era o que os próprios alunos chamavam, em tom resignado, de “massacre pré-defesa”. Orientadores que, às vésperas da entrega final do TCC, desferiam críticas tardias, extensas e emocionalmente desestabilizadoras:
— “Isso não está bom.”
— “Você não entendeu nada do que propôs.”
— “Talvez seja melhor adiar.”
Não se tratava de orientação, mas de amplificação da ansiedade institucional. Os prazos se comprimiam diante das métricas de ensino, pesquisa e extensão; rankings e sistemas de avaliação quantitativa pressionavam os docentes; o medo difuso do descredenciamento atravessava as práticas cotidianas. Nesse contexto, o aluno tornava-se o elo mais frágil da cadeia.
Observado com o distanciamento proposto, torna-se claro que muitos professores não atuavam como algozes conscientes, mas como agentes tensionados por um sistema que confundia excelência com exaustão. A dureza, nesses casos, não era apenas escolha pessoal, mas resposta adaptativa a uma estrutura adoecedora.
Prova ainda é prova? E rigor ainda é rigor?
A pergunta permanece necessária: prova ainda é prova?
Em 2025, provas e defesas ainda testavam memória, submissão ao método e tolerância ao estresse. A avaliação da capacidade de articular ideias, tomar decisões complexas ou formular boas perguntas permanecia, com frequência, em segundo plano.
O rigor era apresentado como virtude absoluta. Contudo, visto à distância, operava como mecanismo de defesa institucional. Onde faltava tempo para diálogo, sobrava norma. Onde faltava escuta, sobrava protocolo.
A prova deixava de ser instrumento pedagógico e passava a funcionar como filtro simbólico de pertencimento, distinguindo não quem compreendia melhor, mas quem suportava mais.
O giz, o papel e aquilo que permaneceu
Ao longo dos séculos XX e XXI, o giz virou pó. O papel virou arquivo. Os artigos tornaram-se bits.
O conhecimento, porém, permaneceu — não porque resistiu à tecnologia, mas porque se libertou da necessidade de ritualizar o sofrimento.
O deslocamento analítico aqui adotado não autoriza escárnio em relação ao passado. Cada época constrói seus próprios mecanismos de legitimação. É razoável supor que, vistos de outros tempos, também seremos julgados com severidade semelhante.
Ainda assim, algo se tornou evidente: quando o rigor deixa de servir ao pensamento e passa a servir ao medo, ele já não é rigor — é apenas uma forma elegante de violência simbólica.
E isso, independentemente da época, merece ser analisado.
Felicidade é ciência
Este ensaio não propõe o abandono da exigência intelectual, tampouco a romantização da facilidade. Propõe, antes, uma distinção fundamental: rigor não é crueldade; método não é humilhação; avaliação não é instrumento de tortura.
A dor pode até produzir silêncio e obediência, mas raramente produz pensamento.
Escrevendo do ano de 2025, como se estivesse em 2100, afirmo que nem todos os dilemas educacionais foram resolvidos. O que mudou foi a nitidez do olhar. Tornou-se mais visível aquilo que sempre esteve presente, mas nem sempre foi admitido: o saber avança quando a autoridade cede lugar à responsabilidade, quando o rigor volta a servir ao pensamento e quando o ambiente intelectual deixa de adoecer quem aprende e quem ensina.
Porque, ao contrário do que se supôs por muito tempo, a felicidade não é inimiga da ciência. Ela é condição.
Onde há segurança intelectual, curiosidade legítima e respeito ao erro como parte do processo, o pensamento se expande.
A FELICIDADE, NESSE SENTIDO, É CIÊNCIA APLICADA AO HUMANO.
E isso, independentemente da época, não é concessão — é método.
ONIA — Open IA: Sistema de análise histórico crítica treinado para reconhecer que, em muitos períodos, quem parecia forte apenas sobrevivia dentro de estruturas profundamente frágeis.
*Emanuel Silva, é Professor e Cronista
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

"Suspensão da sanção Magnitsky, o governo americano pode ter dado alarme falso" - Por Jarbas Beltrão*
16/12/2025
Complicou para o lado daqueles "perdoados" pelas sanções da Lei Magnitsck, então impostas pelo governo Trump. Os sancionados brasileiros, estão à "beira de um ataque de nervos". O Tesouro dos Estados Unidos não consegue e nem querem acatar a decisão trumpista. É um problema que envolve tecnologia, burocracia, política e geopolítica
Como o controle da sanção da Magnitsck é executado por um programa de Inteligência Artificial, o que fazer para reverter a decisão já tomada? Antes da decisão, correu muito tempo de investigações. Reverter é mexer com toda a rede computacional, então voltada para o ítem programado. Mas já estando com assimilação pela plataforma, terá de ter muito trabalho para chegar na "desprogramação".
A questão não é tão simples, como dar um simples comando, ou virar a chave. Trump e seus assessores próximos tem consciência disso, e usou o "alarme falso", pelo menos, é o entendimento até ago...
'Perdão que ainda não houve'
Complicou para o lado daqueles "perdoados" pelas sanções da Lei Magnitsck, então impostas pelo governo Trump. Os sancionados brasileiros, estão à "beira de um ataque de nervos". O Tesouro dos Estados Unidos não consegue e nem querem acatar a decisão trumpista. É um problema que envolve tecnologia, burocracia, política e geopolítica
Como o controle da sanção da Magnitsck é executado por um programa de Inteligência Artificial, o que fazer para reverter a decisão já tomada? Antes da decisão, correu muito tempo de investigações. Reverter é mexer com toda a rede computacional, então voltada para o ítem programado. Mas já estando com assimilação pela plataforma, terá de ter muito trabalho para chegar na "desprogramação".
A questão não é tão simples, como dar um simples comando, ou virar a chave. Trump e seus assessores próximos tem consciência disso, e usou o "alarme falso", pelo menos, é o entendimento até agora. Pode ter transferência para um desfecho futuro de até médio prazo. Esse negócio é feito "diabetes", depois que se instala, os apelos para a retirada são muitos: insulina, metformuna, dietas, exercício, mas a desgraçada recua mas depois volta com toda força.
'Compromissos do governo brasileiro'
Enquanto isso, o "laranjão" levou o governo brasileiro a admitir promessas de que uma agenda administrativa brasileira teria de ser cumprida. Então quais?:
Anistia ampla geral e irrestrita para os envolvidos no tal Plano de "golpe de Estado" - espécie de novo Plano Cohen, aquele da era varguista, que fez sobrar fumo para os comunistas do PCB. E nada do Plani foi considerado verídico.
Retirar o Brasil do colchão de confortável da China e Rússia quanto a extração das nossas "terras raras" - O Brasil é a segunda maior reserva desse tesouro - Os Estados Unidos têm "olho grande" nessas terras e na maior reserva petrolífera, que se conhece até agora no mundo - a Venezuela. Daí o aumento da ofensiva americana na América Latina.
Eleições limpas em 2026, Livres candidaturas e voto auditável.
Cancelamento de imposto sobre Big Techs americanas.
Término da Cooperação Brasile China, em áreas estratégicas de Ciência e Tecnologia.
Fim da censura nas redes sociais.
E por aí segue. São demandas do governo americano, apresentadas como inegociáveis.
Agora, o governo brasileiro ficou numa "sinuca de bico", tem de cumprir os ítens, que ainda permanecem sob quase segredo.
Quanto a Trump, terá de tentar reverter a posição do Tesouro Americano, que como já dito, não tem como ser fácil dar "última forma" nas sanções. Além do mais, não se trata de ação apenas de natureza política como parece determinante, mas tecnológica, administrativa e geopolítica. A IA (Inteligencia Artificial) é "cabeça dura" (Uau, kkk)
'Corrida para alardear o alarme falso'
Enquanto isso, os "ex-sancionados" correram para os canais de comunicação e alardearam a "vitória contra o imperialismo" e, também da "Democracia e justiça brasileira". Deixaram de ter a cautela necessária. A IA (Inteligência Artificial) quando é "chamada" a agir ela demonstra que está distante de contendas ideológicas (kkkk), não "obedece" tão facilmente, quando decisões ja foram incorporadas na plataforma, não é simples protocolo escriturado.
Se a Plataforma já registrou, pra retirar é muito trabalho.

O Impasse tá posto, e agora, "alexa" - aquele aparelho que numa simples ordem de comando, obedece - que passos os entusiasmados, "dessancionados" e precipitados; terão de executar pela frente?. Recuar nos pronunciamentos, reconhecer que houve precipitação. É falou mais alto os orgulhos e vaidades, vai ficar difícil "desmentir", e pior, muito desgastante.
'Terras raras'
Em relação às "Terras raras", o "laranjão", já considerado por alguns da "direita" como traidor, tenta montar pra seu arsenal de poder, uma ferramenta prá dar um "chega prá lá" , na China, Rússia e Iran, atingir em cheio as suas influências crescentes na América Latina, e pode derrubar o comando avançado russo - chinês - iraniano (o eixo autoritário), representado na América Latina por Nicolas Maduro, o "office" brega encarregado da obra do mal; residente no Palácio de Miraflores, em Caracas, com acompanhamento dos cartéis de drogas: "Los Soles" e "Trem de Aráguia".
Carvajal continua botando a "matraca" prá funcionar e incomodando essa gente.

Marco Rúbio, o Secretário de Estado americano, filho de imigrante cubano, quer um jeito de "aproveitar a deixa" e pertubar a Ilha paraíso do Caribe, sempre justificando que seu esvaziamento econômico, e obra do "imperialismo ianque".
'Não é pra amadores'
Política não é prá amadores. Não é para os que "tem nervos a flor da pele". Também, trago para dentro do grupo dos citados, os ideólogos, que permanecem pensando segundo a moldura da "guerra fria" (1945 - 1985), pra esses, suas lentes enxergam o mundo como uma contenda entre "explorados e exploradores", "burguesia e proletariado".
Esses não aprendem com a História e estão presos a velha forma ortodoxa que os levam a prisão cognitiva, sem grades de aço, mas "grades ideológicas", cognitivas.
Tenho dito
Do meu buncker no Alto da Serra das Russas - Gravatá - PE
Jarbas Beltrão é Historiador e professor de História da Universidade de Pernambuco- UPE. Mestre em Educação pela UFPB. MBA em Política Estratégia Defesa e Segurança da Adesg e Faculdade Metropolitana de São Carlo
*Jarbas Beltrão é Historiador, professor de História da UPE. Mestre em Educação pela UFPB, MBA em Política, Estratégia, Defesa e Segurança pela Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) e Faculdade Metropolitana de São Carlos/SP.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

Incompetência generalizada. Reprovacão a Mirella em Olinda chega a 68%
16/12/2025
Mirella
A moça foi a candidata do coração do prefeito desastre Lupércio. A governadora assumiu o palanque e prometeu parceria para colocar Olinda nos trilhos. Não deu certo. A dupla Lupércio/Mirella continua obstinada em devastar Olinda. A governadora continua apoiando o descalabro.
Pesquisa do Instituto Numen, realizada em Olinda entre ontem, 15/12 e hoje, 16/12, deu números ao que a população já vinha expressando nas redes sociais e O Poder denunciou em várias materias: Olinda está entregue à corrupção ao desmantelo administrativo ao caos nas ruas. Especialmente na periferia mas também na cidade histórica. 68% da população acham a gestão de Mirella ruim ou péssima. O resto se divide entre bom. ótimo, regular, não sabe, não opinou.

Mirella
A moça foi a candidata do coração do prefeito desastre Lupércio. A governadora assumiu o palanque e prometeu parceria para colocar Olinda nos trilhos. Não deu certo. A dupla Lupércio/Mirella continua obstinada em devastar Olinda. A governadora continua apoiando o descalabro.

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