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Eleições - Abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia

29/10/2024

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A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A ausência

A Justiça Eleitoral registrou no último domingo (27/10), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado.


O percentual

O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


A pandemia

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 


Capitais

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capi...

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A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.

A ausência

A Justiça Eleitoral registrou no último domingo (27/10), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado.


O percentual

O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


A pandemia

Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%. 


Capitais

O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.

A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.

Ranking

Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte  (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.


Enchentes

No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.

Leia outras informações

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É Findi – Xico Bizerra* chega hoje em Dose Dupla

20/12/2025

Crônica - Flavinho Beira-Mar ...


... esse tal de Flavinho é gente muito boa. Será um bom Presidente. Será? Descendente de europeu, acho, pela cor da pele e dos 'zói'. Cidadão do bem. Um exemplo de que tem algo a ver com hereditariedade, o caráter e a formação moral das pessoas. Mas ele é bonzinho. Problema é que o povo é que nem as manicures de Itabaiana: tem a língua quase do tamanho de um trem daqueles bem grande, da Great Western Railway of Brazil, de que fala o Poeta Quirino. Tudo isso, essa malandragem, esse jogo de cintura, tudo, tudim, ele aprendeu na casa da mãe. E daí? Quê que vocês têm a ver com a vida e a mansão do cabra. Saibam que chocolate sempre foi um produto que vende muito o ano todo e que o lucro é quase o mesmo de uma ‘lavanderia’, por exemplo. Aliás, sobre a mansão, nem é essas 'mansão' toda: dizem que as paredes são cheias de rachadinhas, frágeis como se de chocolate fossem. Ele, como mais velho, é exemplo pros outros irmãos, que segu...

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Crônica - Flavinho Beira-Mar ...


... esse tal de Flavinho é gente muito boa. Será um bom Presidente. Será? Descendente de europeu, acho, pela cor da pele e dos 'zói'. Cidadão do bem. Um exemplo de que tem algo a ver com hereditariedade, o caráter e a formação moral das pessoas. Mas ele é bonzinho. Problema é que o povo é que nem as manicures de Itabaiana: tem a língua quase do tamanho de um trem daqueles bem grande, da Great Western Railway of Brazil, de que fala o Poeta Quirino. Tudo isso, essa malandragem, esse jogo de cintura, tudo, tudim, ele aprendeu na casa da mãe. E daí? Quê que vocês têm a ver com a vida e a mansão do cabra. Saibam que chocolate sempre foi um produto que vende muito o ano todo e que o lucro é quase o mesmo de uma ‘lavanderia’, por exemplo. Aliás, sobre a mansão, nem é essas 'mansão' toda: dizem que as paredes são cheias de rachadinhas, frágeis como se de chocolate fossem. Ele, como mais velho, é exemplo pros outros irmãos, que seguem a mesma cartilha. Um outro, deixou a câmara, onde era deputado, e foi viver na Disneylândia, a lamber botas de um galego que por lá mora. Um Pateta. Não lembram as 700.000 vidas sumidas na COVID por falta de vacina, quando o chefe ria e se divertia imitando quem estava sem fôlego. Aliás, ele não era coveiro. Familiazinha unida e criativa. Só não se entenderam muito na hora de decidir onde usar a máscara, se no rosto ou ... bem, deixa pra lá. Da madrasta eu nem falo. Que fale a Polícia e seu maquiador. E esse tal de Chico Buarque, que eles tanto abominam, sabe nada. Vive, pra cima e pra baixo dizendo que essa gripezinha VAI PASSAR. Azar deles, o AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA e o amanhã já é hoje. Pra completar, só falta agora arranjar o motorista: o mano fujão já contratou o jipe, o soldado e o cabo. Acho que o Queirós sabe dirigir. O Malafaia deve ter carteira de motorista. Talvez o maquiador da madrasta também tenha. Ou ela própria, que vive a desfilar, com jóias árabes a adornar-lhe o pescoço ... Te cuida, Alexandre! Cuidado, meu povo, que inveja mata. E se ela não matar por conta própria vem as 'miliça' e bota no teu furico, sem dó ou piedade. Vide o exemplo de Marielle. Vôte! Vade retro, Senador! O choro é livre, da Papuda ao Balneário de Camboriú, passando pelos States e pelo Rio de Janeiro. Tá Okei?



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Poemita - Natal Matuto


Que o natal seja grandioso
Com Jesus a circular
Muitas luzes a brilhar
Futuro mais que frondoso
Um ano novo mimoso
Como o riso de criança
Noite serena e mansa
Alegria no porvir
Que o bem nos faça seguir
No caminho da esperança

Nos galhos perto do chão
Vou pendurar mil carinhos
Pra iluminar os caminhos
Do povo do meu sertão
Acima, ao alcance da mão
Mais um verso especial
Sem nada artificial
Ao lixo, a hipocrisia
Que as luzes da poesia
Acendam o nosso Natal


*Xico Bizerra, é compositor, poeta e escritor.



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NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores.




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É Findi - Pra que a pressa? - Crônica, por AJ Fontes*

20/12/2025

Não nos bastou sentir a passagem do sol, a chegada da lua o sopro frio ou morno da brisa no rosto, dormir e acordar. Marcar esses intervalos, aos quais nos aconchegamos e nos deixávamos levar, era pouco. Uma volúpia inventiva nos arrebatou e na busca por novas formas e maneiras de viver fracionamos, multiplicamos e batizamos: tempo.

Olhando desse ponto percebo que nos envolvemos tanto com ele, ou com sua marcação, que não conseguimos nos apartar. Antes de marcar o tempo com tanta exatidão, a vida era mais fácil ou não, ou não havia tempo antes da criação por Deus, como diz Santo Agostinho?

Aliás, o Santo, que escreveu bastante sobre o tempo, principalmente em um dos livros de suas “Confissões”, dizia saber o que é o tempo se ninguém perguntava, mas já não sabia se queria explicar a quem perguntasse.

Nesse passado que já não existe, chamado por ele de memória, analisado no presente por mim e que será passado na próxima letra teclada e chamado...

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Não nos bastou sentir a passagem do sol, a chegada da lua o sopro frio ou morno da brisa no rosto, dormir e acordar. Marcar esses intervalos, aos quais nos aconchegamos e nos deixávamos levar, era pouco. Uma volúpia inventiva nos arrebatou e na busca por novas formas e maneiras de viver fracionamos, multiplicamos e batizamos: tempo.

Olhando desse ponto percebo que nos envolvemos tanto com ele, ou com sua marcação, que não conseguimos nos apartar. Antes de marcar o tempo com tanta exatidão, a vida era mais fácil ou não, ou não havia tempo antes da criação por Deus, como diz Santo Agostinho?

Aliás, o Santo, que escreveu bastante sobre o tempo, principalmente em um dos livros de suas “Confissões”, dizia saber o que é o tempo se ninguém perguntava, mas já não sabia se queria explicar a quem perguntasse.

Nesse passado que já não existe, chamado por ele de memória, analisado no presente por mim e que será passado na próxima letra teclada e chamado de atenção, ignorava e não tinha a expectativa de assistir o filme Interestelar criado pelos irmãos Nolan, no futuro que agora é presente ou passado.

O filme retira o tempo da distensão da alma e o coloca no colo de cada observador, portanto, relativo. Isso me lembra o dito: cada cabeça é um mundo. Ao menos um mesmo mundo visto diferente por cada um de nós. Na película e nos escritos do Santo ocorre uma convergência. O amor transpassa o tempo. Para um ele guia a alma e para o outro as decisões, guardada a licença poética na obra cinematográfica.

Alma e razão, coração e cérebro. Seriam caminhos destintos com um mesmo destino? Exercitando a imaginação daria para aproximar os dois pontos de partida quando alguém observa a necessidade de um terceiro ou de terceiros, sente que precisa ajudar, monta uma estratégia e executa tarefas para alcançar esse intento. Parece que o coração está na cabeça, ou o contrário. Diz a escritura, creditada pelo Agostinho, que Deus é amor, portanto é razão. Pelo visto, digo que estão em um mesmo arrumado e caminham no mesmo passo.

Têm todo o tempo do mundo.


*AJ Fontes, contista e cronista, engenheiro aposentado, e eterno estudante na arte da escrita, publicou o livro de contos: ‘Mantas e Lençóis’.



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É Findi – Avenida Rui Barbosa - por Carlos Bezerra Cavalcanti*

20/12/2025

Em 1802, quando o seu primeiro lanço começou a ser construído, chamava-se Estrada Real de São José do Manguinho.

Seguindo o itineráro da Maxambomba

O trecho que seguia em linha reta em frente à Ponte d’Uchoa, na bifurcação dos ramais de Parnamirim e Santana, era um simples caminho, aberto em 1866, para o trânsito da Estrada de Ferro de Apipucos.

Trocando nomes históricos

O intelectual baiano Rui Barbosa já foi homenageado em quase todas as cidades do Brasil e deve ser também no Recife, porém, não vemos necessidade de se “apagar” tanto tradicionalismo e história local por alguém que pouco ou nada fez pela capital pernambucana.

Cronologia do Logradouro

Parte da atual Avenida Rui Barbosa era chamada de Estrada de Ponte d’Uchoa, que iniciava na cabeceira leste da antiga Ponte da Torre, ou Ponte de André, como era conhecida essa ponte, que ruiu na passagem de uma boiada em 1891. Es...

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Em 1802, quando o seu primeiro lanço começou a ser construído, chamava-se Estrada Real de São José do Manguinho.

Seguindo o itineráro da Maxambomba

O trecho que seguia em linha reta em frente à Ponte d’Uchoa, na bifurcação dos ramais de Parnamirim e Santana, era um simples caminho, aberto em 1866, para o trânsito da Estrada de Ferro de Apipucos.

Trocando nomes históricos

O intelectual baiano Rui Barbosa já foi homenageado em quase todas as cidades do Brasil e deve ser também no Recife, porém, não vemos necessidade de se “apagar” tanto tradicionalismo e história local por alguém que pouco ou nada fez pela capital pernambucana.

Cronologia do Logradouro

Parte da atual Avenida Rui Barbosa era chamada de Estrada de Ponte d’Uchoa, que iniciava na cabeceira leste da antiga Ponte da Torre, ou Ponte de André, como era conhecida essa ponte, que ruiu na passagem de uma boiada em 1891. Estendia-se até o Sítio da Capela Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira, “Nessa localidade estavam situadas várias das luxuosas casas recifenses do século XVIII. O atual prédio do Museu do Estado, o antigo solar do Barão de Beberibe, era uma delas. Adiante, no sentido da Jaqueira, localizava-se, ao lado esquerdo, o palacete construído em meados do século 19 pelo comerciante Inglês Henry Gilson, que nele morou por pouco tempo. A Ponte d’Uchoa era, pois, um dos arrabaldes preferidos por aristocratas, como o Visconde de Bom Conselho e por estrangeiros enriquecidos no comércio.” O nome “Ponte d’Uchoa” se deve ao segundo proprietário do Engenho da Torre, Antônio Borges Uchoa, que construiu uma ponte no local.


*Carlos Bezerra Cavalcanti, Presidente Emérito da Academia Recifense de Letras



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É Findi - Mais um Natal - Poema - Por, Malude Maciel*

20/12/2025

Outro Natal vem
E a gente vai
Passando, passando
Pensando no passado
Nos outros Natais que já passaram.

Época bem-vinda
E o Natal se ufana
Jesus chega como criancinha indefesa
Mas, pode ter certeza
Com um poder enorme
Iluminando a consciência humana

Cada pessoa olha
Para dentro de si mesma
Encontrando um coração
Sujeito a reformas

Algo a fazer
A modificar
A melhorar
Uma luz a acender
Para brilhar

Porque outro Natal virá
E será sempre assim
Mas, no próximo não é certo
Que estaremos por aqui

Aproveitar bem esse momento
Presentear algo sobrenatural
Força eterna, além do pensamento
Fazendo deste o melhor Natal.


*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à prof...

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Outro Natal vem
E a gente vai
Passando, passando
Pensando no passado
Nos outros Natais que já passaram.

Época bem-vinda
E o Natal se ufana
Jesus chega como criancinha indefesa
Mas, pode ter certeza
Com um poder enorme
Iluminando a consciência humana

Cada pessoa olha
Para dentro de si mesma
Encontrando um coração
Sujeito a reformas

Algo a fazer
A modificar
A melhorar
Uma luz a acender
Para brilhar

Porque outro Natal virá
E será sempre assim
Mas, no próximo não é certo
Que estaremos por aqui

Aproveitar bem esse momento
Presentear algo sobrenatural
Força eterna, além do pensamento
Fazendo deste o melhor Natal.


*Malude Maciel, Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras, ACACCIL, cadeira 15 pertencente à professora Sinhazina.



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É Findi – Então é Natal... - Crônica, por Aderson Simões*

20/12/2025

Nas lojas e rádios se ouve a voz empostada de Simone alardeando os bons sentimentos do povo. Será que nessa época as pessoas se tornam melhores e mais humanas? Tenho dúvida. Talvez o aumento da falsidade seja maior do que da bondade. O Natal é época de visitas aos pais, idosos e esquecidos, principalmente se eles prepararem uma ceia natalina com artigos proibitivos em seu dia a dia. É época de se fazer promessas vãs: no próximo ano entro numa academia, vou perder peso e ficar em forma. Época de dar uma boa gorjeta para a caixinha dos funcionários do condomínio, esquecendo que durante todo o ano tenhamos os tratado com indiferença e no máximo resmungando protocolares “Bons Dias”.

A parte boa é que no mínimo o clima é propício a uma reflexão sobre quem somos, como somos e o que poderíamos fazer para melhorar o mundo, a partir de uma mudança individual. Será que deixamos a política envenenar nossos relacionamentos familiares e entre amigos? Será que a pergunta como você es...

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Nas lojas e rádios se ouve a voz empostada de Simone alardeando os bons sentimentos do povo. Será que nessa época as pessoas se tornam melhores e mais humanas? Tenho dúvida. Talvez o aumento da falsidade seja maior do que da bondade. O Natal é época de visitas aos pais, idosos e esquecidos, principalmente se eles prepararem uma ceia natalina com artigos proibitivos em seu dia a dia. É época de se fazer promessas vãs: no próximo ano entro numa academia, vou perder peso e ficar em forma. Época de dar uma boa gorjeta para a caixinha dos funcionários do condomínio, esquecendo que durante todo o ano tenhamos os tratado com indiferença e no máximo resmungando protocolares “Bons Dias”.

A parte boa é que no mínimo o clima é propício a uma reflexão sobre quem somos, como somos e o que poderíamos fazer para melhorar o mundo, a partir de uma mudança individual. Será que deixamos a política envenenar nossos relacionamentos familiares e entre amigos? Será que a pergunta como você está seja meramente retórica ou será se realmente nos preocupamos com o próximo?

Então, que este período entre Natal e Ano Novo seja aproveitado para uma real transformação em nossos corações. Veremos que os efeitos dessa mudança são imediatos. A hora é essa, o start deve ser dado. Que o sorriso sufoque a sisudez. Que o amor se sobreponha à indiferença e que efetivamente usemos um trecho da oração de São Francisco que diz: “Pois é dando que se recebe e é perdoando que se é perdoado”.

Feliz Natal e Boas Reflexões!


*Aderson Simões, professor aposentado, ator e escritor.



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É Findi – Natá Matuto, por Poeta Pica-Pau*

20/12/2025

Eu tenho um natá matuto
Qué um natá diferente
De muitos outros natá
É natá sem fantasia
É um natá que se bria
o natá que nós tem cá

É natá que não precisa
das coisas artificiá
De fazer bixo de barro
Nem butá fulô num jarro
Mostrando o santo lugar

Cá nós temos o prezépio
Rudiado de animá,
carneiro jégue e gado,
sem precisar ser montado,
já é coisa naturá

No terreiro do ingêi
se junta o pessuá,
sortando fógo rezando
a jesus Cristo louvando
pro sua data natá
A mininada se junta
prumóde história contar
Os vélhos ficam esperandoa hora que tá chegando
pra santa missa rezar..

A missa tão esperada
já é tradicioná
chega o padre a cavalo,
pra dá a missa do galo
nessa noite de natá
Toda gente assiste a missa adispoi vai comungar,
a missa é...

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Eu tenho um natá matuto
Qué um natá diferente
De muitos outros natá
É natá sem fantasia
É um natá que se bria
o natá que nós tem cá

É natá que não precisa
das coisas artificiá
De fazer bixo de barro
Nem butá fulô num jarro
Mostrando o santo lugar

Cá nós temos o prezépio
Rudiado de animá,
carneiro jégue e gado,
sem precisar ser montado,
já é coisa naturá

No terreiro do ingêi
se junta o pessuá,
sortando fógo rezando
a jesus Cristo louvando
pro sua data natá
A mininada se junta
prumóde história contar
Os vélhos ficam esperandoa hora que tá chegando
pra santa missa rezar..

A missa tão esperada
já é tradicioná
chega o padre a cavalo,
pra dá a missa do galo
nessa noite de natá
Toda gente assiste a missa adispoi vai comungar,
a missa é bem preparada
não é feita nas moradas,
é uma missa campá

As fruteiras com seus frutos,
é coisa originá
a mangueira o cajueiro
é um símbolo verdadeiro
de uma arve de natá

cuma vosmecê tá vendo
Num é pra mim pabular
nem tombém por eu ser bruto, mas é mió natá matuto,
que os natá das capitá

Só pruquê natá matuto
é um natá diferente
de muitos outros natá,
é natá sem fantasia
é um natá que se bria
o natá que nós tem cá


*Pica-Pau é poeta. Vive em Palmares, PE.



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Ministério da Defesa mais aberto aos cidadãos

19/12/2025

O Ministério da Defesa, comandado pelo ministro José Múcio Monteiro, publicou a Portaria GM-MD nº 5.117, retroativa a 19 de novembro de 2025, que estabelece diretrizes gerais para o funcionamento e a tramitação de demandas dirigidas ao Serviço de Informações ao Cidadão da administração central do Ministério da Defesa – SIC-MD. A norma atualiza a Portaria Normativa anterior e estabelece diretrizes gerais para a implementação, o funcionamento e a tramitação de demandas dos Serviços de Informações ao Cidadão (SIC) no âmbito do Ministério da Defesa e das entidades vinculadas.

Atualizando

O primeiro normativo sobre o tema foi editado em 2012, com a Portaria Normativa nº 1.235/MD. A atualização busca alinhar as rotinas e procedimentos já consolidados no dia a dia do SIC-MD à Lei de Acesso à Informação (LAI, Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011), garantindo maior eficiência e transparência. Entre as principais mudanças, destacam-se: -Foco no cidad...

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O Ministério da Defesa, comandado pelo ministro José Múcio Monteiro, publicou a Portaria GM-MD nº 5.117, retroativa a 19 de novembro de 2025, que estabelece diretrizes gerais para o funcionamento e a tramitação de demandas dirigidas ao Serviço de Informações ao Cidadão da administração central do Ministério da Defesa – SIC-MD. A norma atualiza a Portaria Normativa anterior e estabelece diretrizes gerais para a implementação, o funcionamento e a tramitação de demandas dos Serviços de Informações ao Cidadão (SIC) no âmbito do Ministério da Defesa e das entidades vinculadas.

Atualizando

O primeiro normativo sobre o tema foi editado em 2012, com a Portaria Normativa nº 1.235/MD. A atualização busca alinhar as rotinas e procedimentos já consolidados no dia a dia do SIC-MD à Lei de Acesso à Informação (LAI, Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011), garantindo maior eficiência e transparência. Entre as principais mudanças, destacam-se: -Foco no cidadão: as respostas aos pedidos de acesso devem ser preparadas de forma clara, com linguagem de fácil compreensão e, sempre que possível, em formato aberto; -Reestruturação interna: a autoridade de monitoramento da LAI e a gestão do SIC, antes vinculadas à Secretaria de Orçamento e Organização Institucional (SEORI), passam para a Assessoria Especial de Integridade e Segurança da Informação (AESPI).
-Foco na administração central: a nova redação deixa de mencionar os SICs das Forças Armadas, uma vez que cada Comando Militar (Marinha, Exército e Aeronáutica) possui estrutura própria, conforme previsto na Lei Complementar nº 97, de 1999, bem como a Escola Superior de Guerra, a Escola Superior de Defesa e o Hospital das Forças Armadas. O Ministério da Defesa é um dos órgãos mais demandados do Poder Executivo Federal em pedidos de acesso à informação.

Acessos

Desde a entrada em vigor da LAI, em 2012, foram recebidos 6.108 pedidos, colocando a Pasta na 51ª posição entre 322 órgãos federais. Somente em 2025, foram respondidas 473 solicitações, com tempo médio de resposta de 11,5 dias, bem abaixo do prazo legal de 20 dias (prorrogáveis por mais 10). Com a nova Portaria, o Ministério da Defesa, conforme graduadas patentes que atuam na área, "reforça o seu compromisso com a transparência e a melhoria contínua no atendimento ao cidadão".


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Olha só. Indicado por Hugo Motta, diretor financeiro do DNIT é apontado pela PF como "peça central da fraude do INSS"

19/12/2025

O caso não tem qualquer ligação com o cargo atual de Marcos de Brito Campos Junior. Mas é no mínimo estranho que o "afilhado político" do presidente da Câmara, Hugo Motta, passe a ir trabalhar usando a incomoda tornozeleira eletrônica. Por grave suspeita de ser um dos mentores da quadrilha que fraudava o INSS, um dos maiores escândalos da história deste país, e que não para de aumentar. Agregado com o tal 'Careca' e outros indicados como suspeitos pela Polícia Federal. O diretor financeiro do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é apontado pela Polícia Federal como um dos "agentes centrais da engrenagem criminosa" que operava as fraudes do INSS.

O que aconteceu

A participação de Marcos de Brito Campos Júnior seria "essencial para viabilizar a prática dos ilícitos". Segundo a PF, o diretor do Dnit teria recebido passagens aéreas compradas pela empresa de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, em dezembro de 2022....

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O caso não tem qualquer ligação com o cargo atual de Marcos de Brito Campos Junior. Mas é no mínimo estranho que o "afilhado político" do presidente da Câmara, Hugo Motta, passe a ir trabalhar usando a incomoda tornozeleira eletrônica. Por grave suspeita de ser um dos mentores da quadrilha que fraudava o INSS, um dos maiores escândalos da história deste país, e que não para de aumentar. Agregado com o tal 'Careca' e outros indicados como suspeitos pela Polícia Federal. O diretor financeiro do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é apontado pela Polícia Federal como um dos "agentes centrais da engrenagem criminosa" que operava as fraudes do INSS.

O que aconteceu

A participação de Marcos de Brito Campos Júnior seria "essencial para viabilizar a prática dos ilícitos". Segundo a PF, o diretor do Dnit teria recebido passagens aéreas compradas pela empresa de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, em dezembro de 2022. Na época, ele era superintendente no Nordeste do INSS. Apadrinhado por Motta. O Careca do INSS também teria enviado dinheiro desviado ao atual diretor financeiro do Dnit por intermedio de seu sócio.

Mas facilita...

Para a PF, Brito tinha o papel de "facilitador operacional". Ele seria um dos responsáveis por sustentar o esquema, "permitindo a continuidade de lançamentos indevidos em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas". O diretor do Dnit é servidor do INSS desde 2008.

Prisão não, tornozeleira

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do ex-superintendente, mas o STF negou. Para o ministro André Mendonça, relator da ação, como Brito está na diretoria financeira do Dnit desde 2023, "torna duvidosa a contemporaneidade da sua participação no esquema". Mendonça, no entanto, decidiu determinar a monitoração eletrônica contra o servidor e a restrição de contato com os outros investigados.

O acusado

É paraibano de Campina Grande. Acompanha desde sempre o grupo de Hugo Motta, como a Paraíba inteira sabe, inclusive o lagedo do Pai Mateus.



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Academia Pernambucana de Letras realiza Natal de Livros neste sábado

19/12/2025

 
 
Uma confraternização natalina e literária. A Academia Pernambucana de Letras (APL), realiza amanhã, sábado (20/12), a partir das 16h, um “Natal de Livros”.
 
Bate papo
 
O evento, organizado pela professora, escritora e acadêmica Flávia Suassuna, será marcado por um bate papo com autores, sorteios  e sessão coletiva de autógrafos. No total, 17 escritores confirmaram presença no evento.
 
 
Sorteio
 
Cada autor deverá levar um título de sua autoria para sorteios com o público.
Sucesso
 
O evento acontece depois do sucesso do encontro da semana passada, no último dia 13, reunindo os escritores Cícero Belmar, Ney Anderson e  Cleyton Cabral. 

O local
 
O  “Natal de Livros” acontece a partir das 16h, no casarão secular da Avenida Rui Barbosa, 1596, no bairro das Graças (a entrada do estacionamento, no entanto, é pela Avenida Malaquias). 

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Uma confraternização natalina e literária. A Academia Pernambucana de Letras (APL), realiza amanhã, sábado (20/12), a partir das 16h, um “Natal de Livros”.
 
Bate papo
 
O evento, organizado pela professora, escritora e acadêmica Flávia Suassuna, será marcado por um bate papo com autores, sorteios  e sessão coletiva de autógrafos. No total, 17 escritores confirmaram presença no evento.
 
 
Sorteio
 
Cada autor deverá levar um título de sua autoria para sorteios com o público.
Sucesso
 
O evento acontece depois do sucesso do encontro da semana passada, no último dia 13, reunindo os escritores Cícero Belmar, Ney Anderson e  Cleyton Cabral. 

O local
 
O  “Natal de Livros” acontece a partir das 16h, no casarão secular da Avenida Rui Barbosa, 1596, no bairro das Graças (a entrada do estacionamento, no entanto, é pela Avenida Malaquias). 


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Severino Lopes
O Poder




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O Tribunal da Sombra - A justiça popular antes da lei escrita, por Zé da Flauta*

19/12/2025

Muito antes de juiz togado, fórum climatizado e processo com capa dura, Brasília Teimosa já tinha sua justiça. Não ficava em prédio nem tinha placa na porta. Funcionava à sombra de um cajueiro gigante, de frente pro mar, onde os pescadores se reuniam quando o caso era sério demais pra virar fofoca e simples demais pra chamar autoridade. Ali não havia martelo, mas havia silêncio. E silêncio, naquela comunidade, era sinal de que a coisa era grave.

Sem advogado

Os julgamentos aconteciam no fim da tarde, quando o sol baixava e a sombra do cajueiro crescia, por isso o nome: Tribunal da Sombra. Não se julgava crime grande, desses que o mundo prefere punir com cadeia. Julgava-se o cotidiano: o homem que roubou peixe do companheiro, o que bateu na mulher depois da cachaça, o que prometeu dividir a pesca e sumiu na hora da partilha. Cada um falava. O acusado também. Não havia advogado, mas havia memória coletiva. Todo mundo sabia quem era quem naquele pedaço...

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Muito antes de juiz togado, fórum climatizado e processo com capa dura, Brasília Teimosa já tinha sua justiça. Não ficava em prédio nem tinha placa na porta. Funcionava à sombra de um cajueiro gigante, de frente pro mar, onde os pescadores se reuniam quando o caso era sério demais pra virar fofoca e simples demais pra chamar autoridade. Ali não havia martelo, mas havia silêncio. E silêncio, naquela comunidade, era sinal de que a coisa era grave.

Sem advogado

Os julgamentos aconteciam no fim da tarde, quando o sol baixava e a sombra do cajueiro crescia, por isso o nome: Tribunal da Sombra. Não se julgava crime grande, desses que o mundo prefere punir com cadeia. Julgava-se o cotidiano: o homem que roubou peixe do companheiro, o que bateu na mulher depois da cachaça, o que prometeu dividir a pesca e sumiu na hora da partilha. Cada um falava. O acusado também. Não havia advogado, mas havia memória coletiva. Todo mundo sabia quem era quem naquele pedaço de areia.

Ensino

O curioso é que as sentenças quase nunca envolviam castigo físico. O peso maior era o olhar da comunidade. Um homem considerado injusto passava a remar sozinho. Ninguém emprestava rede, ninguém ajudava a puxar jangada, ninguém dividia sal. Era uma pena invisível, mas eficiente. O humor também fazia parte: um réu já saiu dali condenado a carregar o apelido de “Mão-Leve” até o fim da vida, o que, num lugar pequeno, dói mais que multa. A justiça ali não humilhava; ensinava.

No sussurro

Talvez por isso funcione tão bem na memória. O Tribunal da Sombra não buscava vencer o acusado, mas recolocá-lo no eixo. Não perguntava apenas “o que você fez?”, mas “como você vai continuar vivendo entre nós?”. Era uma justiça sem papel, mas com ética. Sem código, mas com humanidade. Hoje, quando a lei escrita se perde em parágrafo e formalidade, dá vontade de voltar àquele cajueiro e lembrar: antes da justiça ser instituição, ela foi acordo. E antes da sentença ser escrita, ela era sussurrada à sombra, onde todo mundo podia ouvir, mas ninguém precisava gritar.

Até a próxima!

*Zé da Flauta é músico, compositor, filósofo e escritor.


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