É nitroglicerina pura, embora o ato em si, mesmo se confirmado, não seja ilegal. Circulou intensamente nos altos escalões de Brasília que horas após o Tribunal de Ética da OAB/DF suspender preventivamente, por 90 dias, a advogada Caroline Azeredo, ela teria se ausentado do país. Caroline trabalha ou trabalhava no gabinete de uma importante ministra do STJ e é investigada sob suspeita de envolvimento em um esquema de venda de decisões judiciais no STJ. No entanto, embora ela esteja efetivamente fora do país, teria viajado na semana passada, quando a barra já estava pesando para o seu lado. O ato, por enquanto, não caracteriza fuga. Porém joga mais combustível no maior escândalo de todos os tempos os altos escalões da justiça brasileira. O que todo o universo da alta advocacia fala há tempos a boca miúda, saiu do off e está se confirmando com investigações que avançando firmes a cada dia. A suspeita já com muitos indícios coletados é de que quadrilhas se especializaram na comercialização de sentenças de altos tribunais brasileiros. E atuaram pesado nos últimos anos, movimentando cifras calculadamente bilionárias.

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Leia duas matérias publicadas nesta tarde de hoje sexta -feira 08/11 em O Poder. A primeira, pimenta pura: - 'OAB-DF afasta advogada suspeita de integrar esquema de venda de sentenças no STJ', assinada por Hylda Cavalcanti. Resume o caso com detalhes muito impactantes. A outra, apurada pela equipe de O Poder, traz novos detalhes e possíveis desdobramentos. Procure o título
'Advogada suspensa pela OAB para apuração de esquema de venda de sentenças no STJ está na Itália'.