Retorno de Trump - por Jarbas Beltrão*
11/11/2024 - Jornal O Poder
Vitória ampla
Vitória de Trump, barba, cabelo e bigode, arrastou de tudo, como: voto popular, voto para o colegiado, Senado e Câmara. Arrastou ícones da vida social americana, como as dinastias controladoras do Partido Democrata, Clinton, Obama; desbancou a "inteligência" acadêmica capitaneada pela prestigiadíssima Harvard, hoje tendo como presidente uma militante do feminismo e defensora da cultura ‘woke’ e dos movimentos ‘pró-palestina’, propagadora das teorias do racismo estrutural, das opções de igualdade de gêneros. Foram também arrastados pelo rodo implacável do republicano, a imprensa, como: ‘The New York Times’ e ‘Washington Post’, cada vez mais esquerdistas, com todos, seguiu a elite Hollywoodiana já coberta de lama e os ex-CEOs da ‘Disney World’.
Conter excessos de otimismo
A partir desse arrastão republicano, muitos passaram a achar que pode-se afirmar, portanto, que, Trump irá nadar em águas calmas, sem ondas e sem ventos desestabilizadores. Não, se pensar dessa forma é mergulhar num oceano de equívocos, nada de excesso de confiança por parte dos apoiadores e em geral, em todos os cantos do mundo, Israel acaba de denominar o "laranjão" de "Príncipe da Paz", prudência nessa hora é mais que recomendável.
1o Mandato
Trump no seu primeiro mandato enfrentou dificuldades... Muitas dificuldades, sim, não foi moleza, claro, numa democracia há que se conviver com diferentes graus de contraditórios, moleza, pelo menos aparentemente é o que vive o Xi Jiping na China ou Putin na Federação Russa.
Trump com sua política econômica externa, botou algumas travas no comércio com a China, "a filha rebelde"; no âmbito interno, teve oposição até dentro do Partido Republicano, que não engoliu facilmente aquele "outsider", milionário, e animador de auditórios, sua política econômica interna trouxe bons resultados, no tocante a geração de empregos e política fiscal, mas a muralha comercial contra chineses, fez a sociedade amargar alta de preços, inflação, claro.
Dificuldades
Agora, na vitória de novembro, sem dificuldades teve apoio do Partido, e até de facções democratas, mas vai herdar dificuldades geradas pelo governo Democrata, do senil Joe Biden, dez milhões de imigrantes entraram de diversas formas no território dos EUA, cidades de grande porte e centros universitários têm suas juventudes tomadas pela cultura ‘Woke’, propagada pelo esquerdismo cultural, como: racismo estrutural, feminismo, sindicalismo gay, e assemelhados com suas agendas, perda da autoestima do povo, drogas, queda do esplendor de suas grandes cidades etc.
Rota da ‘Agenda 2030’
O republicano vitorioso terá pela frente a guerra contra a agenda 2030, planejada pelos dominadores do mundo; está agenda, com Trump pode até sofrer algum pequeno adiamento, mas nunca correções de rota; se a China vai mal, que é a criação de estimação de alguns do Clube de Bilderberg (Clube de milionários), que reunem-se anualmente para definir os destinos do mundo), sem vacilação os dominadores vão agir à partir de criação de novas potências, Índia, e possivelmente Brasil, estarão na fila, com mais vantagens para a Índia de farta mão de obra baratísssima , dentro de uma população de 1,4 bilhão de pessoas com nenhuma política de controle demográfico.
Afrouxamento Democrata
A vitória fácil e larga de Trump, permitiu o aparecimento de teorias que falam de certo afrouxamento por parte dos democratas e dos globalistas a eles ligados, começando com afastamento humilhante de Biden, aprovação da medíocre Kamala, que não passou na convenção partidária. A candidata Democrata apareceu pouco nos comícios e sumiu muito. Biden, não demonstrou absolutamente nenhum entusiasmo pela candidatura democrata, e demonstrou ressentimentos pelo seu afastamento; o mesmo Biden, num evento público colocou o boné de Trump na cabeça e Kamala foi votar com um vestido vermelho, a cor dos republicanos, com um lenço branco no pescoço, para destacar a vermelhidão do vestido, como se vestiu Melissa, a futura primeira dama, terceira esposa de Trump. No caso de Biden e Kamala é simbólico o comportamento, de escolha de símbolos democratas.
O "laranjão" chegou a circular com a Bíblia Sagrada embaixo do braço, contrariando o senador comunista dos democratas, Bernie Sanders, que tem como seu livro estimado e levado embaixo do braço nas sessões do Congresso o "Des Kapital", provavelmente nunca lido, por esse discípulo de Saul Alinscky, como Barack Obama, Hillary Clinton, Nancy Pelosi e outros.
Festa moderada
A festa da vitória Republicana deve ser moderada; essas lideranças medíocres dos democratas, refiro-me a Biden e Kamala, somadas ao "Estado das Sombras" nos EUA (funcionários públicos, Pentágono, Agência de informações) estão disponíveis para atrapalhar; esses últimos usando com, maestria a inocência e frustrações sociais contidas em grupos, como: Black Lives Matter, Antifas, LGBTQ+, Movimentos pró-palestina; portanto, não deixarão de ser utilizadas para atrapalhar e desestabilizar, com criação de uma atmosfera de ingovernabilidade; republicanos não podem deixar sair da lembrança o janeiro de 2020, com ataque ao Capitólio. E Trump, de ego elevadíssimo, agora com bronze ultra-marrom do sol subtropical da Flórida, onde reside, terá de ser controlado em muitos momentos. Mas, não uma contenção que deixe aberta as porteiras aos inimigos declarados do Ocidente.
Tudo isso e muito mais... Muito mais, mesmo. George Soros e seus grupos do "Deep State", estarão sempre a postos para avançar na ‘Agenda 2030’ e ‘Nova Ordem Mundial’.
De meu ‘buncker antitotalitário’, em especial da sala do Gabinete ‘antinazicomunista’, de Gravatá
Tenho dito
*Jarbas Beltrão, Ms., é professor de História da UPE
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