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Museu do Estado prepara homenagem pelos 80 anos de Zé de Moura

18/11/2024 - Jornal O Poder

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Tirem o chapéu para o mestre das Artes Plásticas, José de Moura, recifense nascido em 1944, que nos brinda com uma bela exposição para celebrar seus 80 anos de vida e de valorização da cultura pernambucana. O evento será realizado no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) de 28 de novembro a 31 de dezembro de 2024, com abertura marcada para o dia 28 às 19h.




O artista

José de Moura é um artista de relevância para as artes plásticas do estado, pertencendo à mesma geração de ouro de nomes como João Câmara, Marisa Lacerda, Roberto Lúcio, Dellano, José Carlos Viana e tantos outros grandes nomes pernambucanos. Moura estudou na Escola de Belas Artes e, durante esse período, aprofundou seu conhecimento na técnica do desenho. Inspirado pelo espanhol Pablo Picasso, ele desenvolveu um estilo próprio, com pinceladas precisas e cores intensas, sem comprometer sua sensibilidade e sutileza. Suas obras são reconhecidas por temas lúdicos e emocionantes, e sua contribuição ao cenário artístico pernambucano é vasta e rica.




Pinturas contam histórias

Artisticamente conhecido como J. Moura, ele afirma: "Sempre que estou pintando, estou contando histórias. E, quando estou contando histórias, estou pintando. Essa correlação existe desde os primeiros trabalhos. Agora mesmo, não sei se estou contando histórias para o Rei ou fazendo pinturas para a Rainha". Suas palavras refletem a profundidade com que ele vê o processo criativo, que para ele é um ato solitário e encantador, um momento de criação em que sua arte ganha vida.

Perfil

Nascido em 21 de agosto de 1944, José Alves de Moura Filho formou-se em Desenho Arquitetônico e Decoração na Escola Técnica Federal de Pernambuco (1962-1965) e continuou sua formação na Escola de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde estudou pintura e escultura e obteve licenciamento em desenho (1967-1969). Em 1982, realizou uma viagem de estudos à Europa que influenciou profundamente sua arte. Foi também diretor-presidente da Oficina Guaianases de Gravura, em 1981, onde contribuiu para o desenvolvimento da gravura em Pernambuco.




Poema que grita

Weydson Barros, amigo e entusiasta da obra de Moura, descreve a arte do pintor como "um romance que vive, um poema que grita – é gesto". Segundo ele, "na tela, há uma realidade virtual que se descobre – uma visão sagrada e a missão do artista em fazê-la viva. Pintar é escrever com a luz". No catálogo da exposição, encontram-se depoimentos inspiradores de amigos e admiradores que celebram a magia e a profundidade do trabalho de J. Moura.

Relação antiga

O diretor do MEPE, Rinaldo Carvalho, ressalta a relação duradoura do museu com o artista: "J. Moura já é de casa; ele já expôs no MEPE e é sempre um prazer tê-lo novamente aqui. Acreditamos que essa nova exposição será um grande sucesso".

Criatividade

Esta exposição, além de celebrar a trajetória de um dos grandes nomes das artes plásticas pernambucanas, será uma oportunidade única para o público conhecer e se encantar com as histórias e a criatividade do mestre José de Moura.
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