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Relatório da PF aponta general da reserva como principal estrategista de tentativa de golpe em 2022

27/11/2024 -

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Hylda Cavalcanti/ Por HJur

O relatório da Policia Federal tornado público nesta terça-feira (26/11) descreve as ações envolveram a chamada “Operação Punhal Verde Amarelo” e a ação intitulada “Copa 2022”, que tratam do planejamento de um golpe de Estado para impedir a posse dos candidatos eleitos Lula e Alckmin, mantendo o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.

Idealizador

O documento destaca o papel do general da reserva Mário Fernandes, então secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República. Ele é apontado no relatório da PF como idealizador e responsável por desempenhar as principais ações estratégicas descritas nessas operações.

Alvos

Segundo o relatório da PF, a Operação Punhal Verde Amarelo tinha como alvos Lula e Alckmin, candidatos eleitos em 2022, prevendo inclusive a execução dos dois. Já a ação “Copa 2022” tinha como alvo principal o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. No caso específico de Moraes, o plano era monitorar o ministro, prendê-lo e matá-lo em 15 de dezembro de 2022.

Várias ações

Coube a Fernandes, dentre várias iniciativas, imprimir, revisar e disseminar documentos operacionais da operação, bem como intermediar comunicações com altos comandos militares e manifestantes. Coube a ele também, segundo a PF, apoiar a criação de um ambiente favorável ao golpe, utilizando sua posição no governo.

Elaboração

Conforme o relatório, o documento referente à operação “Punhal Verde Amarelo” foi identificado no material apreendido em poder do secretário e sua elaboração começou após a derrota eleitoral de Bolsonaro, no início de novembro de 2022. O relatório ressalta, ainda, que durante uma reunião na residência do General Braga Netto, o plano foi apresentado e aprovado pelos integrantes da organização formada para dar o golpe.

“Kids”

Militares identificados como “Kids Pretos” foram responsáveis pela execução logística do plano, "calçado em ações estruturadas para desestabilizar o governo democraticamente eleito e violar o Estado de Direito".

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