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Relatório publicizado por Moraes também cita ações contra ministros do STF Hylda Cavalcanti/ Por HJur

27/11/2024 -

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Na página 433 do relatório da Polícia Federal sobre atos antidemocráticos que foram programados em 2022 no país por um grupo de militares, em trecho que faz menção detalhada sobre o envolvimento de Mário Fernandes no planejamento de ações golpistas, são citados dois itens como pontos principais. O primeiro era um plano para realizar a prisão preventiva de “juízes supremos” – magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) — considerados “geradores de instabilidade”, o que só seria viável em caso de ruptura institucional.

Gabinete

O segundo era a previsão de estabelecer um “Gabinete Central de Crise”, liderado pelos generais Augusto Heleno e Braga Netto, com participação de Mario Fernandes e outros militares, com o intuito de restabelecer a “legalidade e estabilidade institucional” após o golpe.

Papel central

“Mário Fernandes desempenharia papel central no gabinete de crise, auxiliando na coordenação e fiscalização de um novo pleito eleitoral, conforme o plano. Esses elementos reforçam a importância de Fernandes no núcleo estratégico das ações relacionadas ao golpe de Estado”, enfatiza o relatório.

Apresentação

Segundo as investigações da PF, após a impressão do documento sobre a operação, Fernandes foi até o Palácio da Alvorada, onde estavam Jair Bolsonaro e Mauro Cid, para apresentá-lo. No dia 8 de dezembro de 2022, ele imprimiu novamente o planejamento no Palácio do Planalto, com revisões e ajustes. As ações descritas incluíam pressionar o então comandante do Exército, general Freire Gomes, a aderir ao golpe e “enxugar” o conteúdo do decreto presidencial de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Concebido em 2021

No trecho referente ao plano de fuga de Bolsonaro, na página 79, o relatório ressalta a menção a um planejamento também desenvolvido por Mario Fernandes e outros integrantes da mobilização, relacionada às ações golpistas. Destaca que o plano foi inicialmente concebido em 2021, mas adaptado e empregado no final de 2022 e usado quando Jair Bolsonaro deixou o Brasil, logo após as Forças Armadas não aderirem ao golpe.

Deslocamento

Visava garantir a segurança e o deslocamento do então presidente Jair Bolsonaro caso a tentativa de golpe fosse frustrada, permitir que Bolsonaro evitasse prisão imediata e aguardasse os desdobramentos das manifestações antidemocráticas programadas para 8 de janeiro de 2023.

Manifestações

Em outro trecho o documento enfatiza que Fernandes ainda manteve contato direto com líderes das manifestações antidemocráticas e buscou coordenar ações que pressionassem as Forças Armadas a aderirem ao golpe de Estado. Além disso, enviou um áudio mencionando que o retorno do então presidente Bolsonaro para se dirigir aos manifestantes era positivo, destacando a confiança que isso gerava nos apoiadores. E afirmou que Bolsonaro aceitou seu assessoramento ao realizar um pronunciamento para os manifestantes, reforçando sua influência na articulação das ações golpistas.

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