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Exclusivo — saiba o que as investigações mostram sobre cada um dos alvos da venda de sentenças

28/11/2024 -

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Redação de O Poder com Hylda Cavalcanti/do HJur

O Poder teve acesso a parte das petições do ministro Cristiano Zanin Martins, do STF, relator do processo que apura venda de decisões judiciais em tribunais superiores e tribunais de Justiça. Veja abaixo os motivos pelos quais estão sendo investigados os principais alvos da investigação.

Andreson Gonçalves, empresário e lobista

Junto com o advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023, o empresário e lobista é considerado o principal elo do esquema criminoso de venda de decisões judiciais. Os indícios foram encontrados em mensagens analisadas no celular do advogado falecido e em tudo o que já se investigou sobre sua conduta.

João Ferreira Filho, desembargador afastado do TJMT

Nas petições que autorizaram a operação, o ministro Cristiano Zanin ressaltou que o material avaliado até agora revelou “contatos e diálogos intensos e rotineiros” do magistrado com Zampieri, indicando, “solicitações e recebimentos de vantagens financeiras indevidas”.

Sebastião de Moraes Filho, desembargador afastado do TJMT

Segundo o documento, mensagens deram a entender que Zampieri ajudou o filho do magistrado a fechar um contrato, depois que ele pediu vista de um processo envolvendo determinado empresário. Foram encontrados, ainda, “pagamentos realizados diretamente em benefício do magistrado, embora a finalidade exata desses valores não tenha sido esclarecida”.

Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador Sebastião Filho

É investigado por participação no esquema recebendo eventuais “favores” e pagamentos em nome do pai.

Valdoir Slapak, advogado

É investigado por atuar no esquema ao lado de Andreson Gonçalves e Roberto Zampieri.

Rodrigo Vechiato da Silveira, assessor do gabinete do desembargador Sebastião Filho

É investigado por ser citado em várias conversas dos integrantes do esquema e por também ter trocado mensagens com o grupo sobre negociação de valores e processos em tramitação.

Miriam Gonçalves, advogada

Mulher de Andreson de Oliveira Gonçalves, é citada pelo ministro como uma profissional que “tinha papel ativo no esquema”.

Daimler Alberto de Campos, servidor afastado do STJ

Atuava como chefe de gabinete e, conforme o relatório, foi mencionado como responsável por cobranças relacionadas a decisões.

Márcio José Toledo Pinto, servidor do STJ

Está sendo investigado porque as investigações em curso levaram à suspeita de que ele poderia ter incluído minutas internas em dois processos específicos.

Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade, servidor do STJ

Também chefe de gabinete, é investigado como alguém que fazia contato constante com Andreson.

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