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É só o começo. Muito mais gente está implicada na venda de sentenças judiciais e tudo virá à tona

28/11/2024 - Jornal O Poder

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Redação de O Poder com Hylda Cavalcanti/do HJur

A Operação Sisamnes, que investiga a venda de decisões judiciais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tribunais de Justiça, terá novos desdobramentos, a partir da análise do material recolhido pela Polícia Federal na busca e apreensão nas casas e escritórios dos alvos. A operação foi deflagrada nesta terça-feira (26.11) e, segundo fontes do Judiciário, outros servidores desses tribunais poderão ser implicados com base em informações colhidas nessas buscas.

Materialidade

Nas duas petições do ministro Cristiano Zanin - relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) e quem autorizou a operação - ele afirma que “as provas produzidas trouxeram indícios concretos de materialidade e autoria de crimes”. Na terça-feira, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.

Arcabouço

Na peça jurídica, Martins afirmou que a análise do aparelho celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em Cuiabá (MT) um ano atrás, “produziu amplo arcabouço de diálogos e conversações entre os sujeitos que, segundo o conjunto de hipóteses criminais trazidas, intermediavam as espúrias negociações”. A seu ver, “os diálogos e documentos colhidos pelos órgãos de investigação descortinaram um esquema de intermediação envolvendo empresários e servidores do Poder Judiciário”.

Coaf

Zanin Martins afirmou, ainda, que durante as investigações, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) compartilhou com a Polícia Federal relatório de inteligência financeira contendo informações que poderiam apontar o envolvimento de pessoa detentora de foro por prerrogativa de função no Supremo. Com isso, os autos foram encaminhados ao STF.

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