É Findi – Cultura e Lazer – Soneto de agonia, por Adeildo Nunes*
30/11/2024 -
Quando o sol foi chegando de mansinho
Numa tarde ensolarada de janeiro
Vendo os pingos detrás do aguaceiro
Recordei do meu mundo de espinho
Abraçado com o desgosto lisonjeiro
Fiz de tudo pra romper o desalinho
Dei um beijo no passado traiçoeiro
Que afagava minha ânsia sem carinho
Sem estrada, sem sonho, na orfandade
Os soluços e a tristeza se formaram
Pois a vida me tirou a claridade
Meus encantos foram embora sem saudade
E os meus sonhos de amor se acabaram
E o desgosto perseguiu o meu caminho
*Adeildo Nunes, juiz de direito aposentado, articulista e poeta, professor e autor de livros jurídicos.
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