A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), está se mobilizando para conter avanço de peixe-leão invasor nos mares da Paraíba. Autoridades ambientais do Estado, buscam estratégias de contenção contra o avanço do peixe-leão no litoral paraibano.

Venenosa

O animal é uma espécie venenosa nativa do Oceano Pacífico, que foi introduzida no Atlântico de forma acidental e tem alto potencial de afetar a fauna local.


Invasora

De acordo com Leandro Silvestre, responsável pela Divisão de Fauna da Superintendência de Administração do Meio Ambiente, o peixe-leão é considerado "uma espécie invasora" com alta capacidade de reprodução, que por sua vez não é reconhecida como presa pelas espécies nativas.
Segundo ele, isso pode gerar com o tempo um desequilíbrio capaz de provocar prejuízos irreparáveis para os mares da Paraíba e de outros locais do país.

Avistada

A espécie foi avistada em mares paraibanos pela primeira vez em 2023 e desde então 16 peixes foram apreendidos. Eles são capturados, mortos e depois destinados a laboratórios de ictiologia, especializados em estudos dos peixes, na Universidade Federal da Paraíba e na Universidade Estadual da Paraíba.

Objetivo

O principal objetivo desse trabalho, ainda de acordo com Leandro Silvestre, é realizar um estudo sobre a maturidade de reprodução desses animais e para avaliar o conteúdo estomacal e saber do que eles estão se alimentando.


Captura

O superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti, pondera no entanto que apenas o trabalho de captura não vai ser suficiente para conter a reprodução desses animais, de forma que outras estratégias precisam ser pensadas.