O tempo é um mistério que nos fascina e desafia os filósofos há séculos. Criamos artifícios para medir seu impacto em nossas vidas: relógios, rugas... e as lembranças daqueles que amamos e que já se “encantaram” em seus infinitos labirintos.

Mais um ano se encerra, e este é sempre um momento de avaliação interior, uma espécie de balanço de perdas e ganhos, como é próprio do ser humano.

Mas é também tempo de renovarmos esperanças, redefinirmos projetos e, acima de tudo, reconstruir dentro de nós o gosto pela vida e seus desafios.

Sabendo que o mais importante é navegarmos pelos diversos mares dos desejos que guiam nossas vidas, buscando singrar o percurso mais longo e significativo possível até o inevitável atracamento no porto final.

Que 2025 seja um bom ano para todos nós.

*João Rego é engenheiro e cientista político.