
A Questão Palestina - Por Jarbas Beltrão*
10/02/2025 -
A complicada História da região da Palestina confunde as mentes e, é uma dificuldade para possível "solução", cedendo lugar às "narrativas"
Palestina e palestinos
Palestina é região do Oriente próximo, que recebeu essa denominação à partir do domínio Romano no I século da era Cristã - "Síria-Palestina" - desde séculos anteriores à era Cristã, a região foi habitada por povos de diferentes origens étnicas. A partir da dominação romana, por mais de cinco séculos e a reação palestina - guerras romano-palestinas - seguiu-se a Diáspora dos judeus pelas terras européias. Palestinos diz respeito aos grupos humanos que habitaram ou habitam o território da Palestina, ou seja, terras que englobam Israel, Cisjordânia (Judéia e Samaria) e Gaza.
Israel palestino e outros povos da Palestina
Israel é o território político de um Estado - Israel Moderno - que, tem como marca, a base religiosa do Judaísmo Antigo; conforme arqueologia bíblica, desprestigiada, uma certa e falso cientificismo das academias, a região foi passagem de muitos povos, desde tempos milenares, ali, foi, e, é morada de muitos outros povos originados na região, ou que prá lá migraram. O Estado de Israel Moderno, surgido após a 2a. GM, teve sua Declaração por Ben Gurion, um judeu determinado que, mesmo com seu exército reduzido e tecnologicamente frágil, partiu para a retomada de Jerusalém Oriental /Velha, então em poder dos "árabes palestinos", isso em 1948. A vitória conseguida, deu impulso ao projeto que mais tarde, no mesmo ano, deu origem a "formação do Estado de Israel"; com sua Declaração e posterior reconhecimento da Assembléia Geral da ONU.

Proclamação da Independência de Israel Moderno
A Proclamação da Independência de Israel Moderno é um esforço de reunir todos os judeus do mundo, após o Holocausto promovido pelos nazistas: - Declaração - "Nós apelamos ao povo judeu em toda a Diáspora para ajudar os judeus de Eretz-Israel nas tarefas de imigração e construção e de os apoiarem na grande luta de realização do antigo sonho - a redenção de Israel. Colocando nossa confiança no Misericordioso, nós afixamos nossas assinaturas a esta Proclamação nesta sessão do Conselho de Estado, no solo da Terra Natal, na cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de Shabbath, em 5 de Iyar de 5708 (14 de maio de 1948)".
Ainda no mesmo ano, no mês de novembro, a Assembléia Geral da ONU, através da Resolução 194, que visava por fim a primeira guerra árabe-israelense, bem como resolver os problemas dos refugiados palestinos e posteriormente, a Resolução 171 também da já referida organização da ONU, previa a criação dos Estados de Israel e Palestina, assinada em 29/11/1948.

Autoridade Nacional Palestina
Ainda em 1992, por acordo com o Estado de Israel Moderno - Acordos de Oslo - assinados por Ytzak Rabin (Israel), Yasser Arafat (Organização de Libertação da Palestina), mediado por Bill Clinton (Presidente dos EUA) foi criado um proto-estado "palestino" denominado de ANP (Autoridade Nacional Palestina), sob governo da Organização de Libertação da Palestina (OLP/Fatah). A OLP, através de seu líder, afirmaria, que só concordaria com a existência do "Estado Palestino", desde que desaparecesse o Estado de Israel; Arafat, terrorista treinado pela KGB, segundo Ian Pacepa ("A Desinformação"), este, então, agente da Securitate, Serviço Secreto da Romênia e braço auxiliar da KGB, faz a revelação em seu livro "A Desinformação", de autoria deste agente romeno, que já tive oportunidade de revelar, em outras ocasiões, nesta plataforma de informações, O Poder.

Rejeição à convivência
Desde a Resolução da ONU, nos últimos anos de 1940 até os dias atuais, não há aceitação por parte dos árabes-palestinos no tocante à convivência com o Estado de Israel na região da Palestina. No ano 1993, em acordos entre as duas partes, Arafat não aprovou a criação do Estado Palestino e confirmou sua intolerância de convivência com o Estado de Israel.
Guerras contra Israel
Israel, já no primeiro ano de sua criação, conviveu com guerras que, obrigaram ao Estado israelense moderno, a desenvolver uma política de segurança de suas fronteiras, formando um cinturão de segurança, e desenvolvimento de uma ciência e tecnologia militar, para assegurar a sua sobrevivência
Diversidade populacional
As populações judias, cristãs, islâmicas, residentes na Palestina, são de inúmeras nacionalidades, existentes dentro das religiões naquelas populações. Os residentes no Estado Israelense moderno
podem ter acesso a trabalho, posições no Estado, não havendo nenhum impedimento legal para ocupações de trabalho na vida israelense, embora haja nos principais postos do Estado israelense, predominância de judeus israelenses. Mas isso pode e está mudando. No Parlamento há representantes da população árabe de fé islâmica e, até representantes identificados com o terrorismo islâmico anti-Israel, mesmo assim Israel sofre acusações de prática de "apartheid". Não há um mundo perfeito, mas é falsa a afirmação de que o Estado de Israel Moderno pratique "apartheid", como alguns grupos tentam propagar, sobretudo aqueles que confrontam-se com a cultura cristã e ocidental.
Posse da identidade palestina
Árabes palestinos islâmicos, resistentes ao convívio com Israel, agravado desde a criação do "Estado Judeu" (Israel Moderno - mas não totalmente judeu) estimulados pelos grupos terroristas, roubaram para si a nacionalidade "palestina", excluindo israelenses, sejam judeus ou não, embora palestino seja todo aquele que habita ou no passado tenha habitado no território da Palestina (Israel, Cisjordânia e Gaza); diga-se de passagem. Não há nacionalidade étnica "palestina", nunca houve "Estado Palestino", como os terroristas (Hamas, Jihad Islâmica, Al Fatah/OLP) e aliados, querem fazer crer; trata-se de uma falácia, elaborada por uma ideologia que mistura fundamentalismo islâmico, anti-ocidentalismo, anti-semitismo e esquerdismo ocidental. A partir dos finais dos anos 1960 e pelos anos seguintes. Segundo Mosad Yousef - Livro: "O filho do Hamas" - "palestino é uma fantasia política, e terror é a linguagem adotada por esses grupos, descolados da população, que só conhecem a linguagem do terror, e se dizem em guerra pela formação de um "Estado Palestino". Já sabido que Mosad Yousef, foi militante do terrorismo islâmico e líder da 1a. Intifada ( "guerra das pedras" ); preso pelas Forças de Israel, converteu-se ao Cristianismo, hoje vive nos EUA, profere palestras em todo o Mundo e já esteve no Brasil (2024), sempre denunciando a farsa "palestina".
A ideologia terrorista anti-Israel, espalhou-se para norte da África e Oriente Médio daí surgiram grupos, como: Isis (Estado Islâmico - Daesh), Houthis, Hezbolah, Boko Haran, Al Qaeda, e outros menores, promotores do terrorismo nos territórios, por eles, considerados, como, dos "infiéis".
A ideologia da morte
A existência dessa verdadeira ideologia da morte, delirante, além de base do terrorismo, é o destino (desviados) de muitos recursos que são remetidos por agências de refugiados e de países simpáticos a "causa palestina", humanitárias e até liberais.
Dependências
A população árabe palestina é violada e usada como escudo humano por grupos terroristas que, afirmam que defendem o "povo palestino"; esses grupos criaram uma rede de dependência do povo "palestino" em relação ao Terrorismo. A população recebe pensões, salários, assistência de saúde e educação e outros benefícios, que a torna refém, daqueles grupos terroristas; os grupos do terrorismo palestino exercem um controle de vida e morte, sobre a população civil, obediente, dependente e acovardada. Essa população, numa maioria esmagadora apoia os grupos terroristas que, lançam o povo para a morte, como escudos humanos. As forças políticas que apoiam a tal "luta palestina" exploram cenas, inevitáveis em qualquer guerra, onde aparecem crianças vitimadas por bombardeios das IDF ( Forças Israelenses), principalmente após ataque covarde do terrorismo do Hamas em território israelense, no dia 19/07/2023, que gerou resposta violenta das Forças Militares Israelenses.
A falsa luta pelo Estado Palestino
A luta para a formação do Estado Palestino, não é o interesse dos grupos terroristas, desde a Irmandade Muçulmana, surgido nos anos 1920, prosseguida pela liderança de Arafat - responsável, pela carnificina do "setembro negro" das Olimpíadas de Munique, anos 1970 - e tem a marca da intolerância "palestina" que tem sido demonstrada em muitas práticas históricas, inclusive agora com assinaturas de Acordos de cessar fogo entre Israel e Hamas/Hezbolah (grupos terroristas assinam cessar fogo, mas partem para agressões - Os grupos terroristas não são Estados, personalidades jurídicas internacionais, mas controlam máquinas estatais - Gaza, Cisjordânia, Líbano, Iran). Por seus documentos", os "grupos da morte' programam a eliminação de todo povo judeu "jogando-o ao mar", posteriormente fazendo o mesmo com os incrédulos e profanos de outros credos espalhados pelo mundo afora. A falácia do "Estado Palestino" é o escoadouro necessário para recepção dos recursos financeiros internacionais.
Há uma narrativa, apresentada, como solução para a paz na região, ou seja, a criação de dois Estados na Palestina, isto tem fundamento em sentimento baseado na ingenuidade, desinformação ou má fé; as forças terroristas já demonstraram o que almejam, primeiramente, "destruir o Pequeno Satã (Israel), e posteriormente, o Grande Satã (Estados Unidos da América) - "morte à América" - e seus aliados, e depois seguindo anulação da vida dos "incrédulos" não islâmicos. A afirmação que fazemos tem comprovação nos atentados do 11 de setembro de 2001 nos EUA (World Tender Center), em 2015 em Paris (Boate Bataclan ) e tantos outros pelo Ocidente e até na Federação Russa.
O que se esconde por trás da "luta árabe palestina"
Esse é o mapa da "luta palestina", nele esta escondido seu verdadeiro objetivo, "Morte à Israel e aos incrédulos e formação de um Império Global". O7 de outubro de 2023, registrou uma violência só superada pelo holocausto nazista, trouxe a morte de milhares de pessoas e, fez reféns mantidos até hoje; é o testemunho do Plano do terrorismo dos grupos islâmicos árabes, libaneses e iranianos. O intento é a dominação global, tendo como base a interpretação que fazem dos ensinamentos do Profeta Maomé, que se traduz no credo de que: "Alah é o único Deus".
O Oriente Proximo/Médio pode começar a mudar
A queda da Ditadura Bashar Al Assad apesar de grande interrogação ainda e, a política de terra arrasada em Gaza e Líbano exercida pelo Estado de Israel, pode ser sinal para um novo horizonte no Oriente Próximo/Médio; os conflitos provocam uma infeliz e inevitável morte da população civil, com morte de crianças, mulheres, idosos. Bombardeios de escolas, hospitais, destruição de infraestrutura de cidades, Gaza virou "estacionamento" como dizem alguns. As destruições e mortes para tudo aquilo posto no fogo cruzado, inevitável em todas as situações de conflito. Que se diga, Israel Moderno, não está em guerra contra países, porém contra terroristas, inimigos do Estado israelense e Ocidente. Infelizmente na guerra de narrativas o terror consegue se esconder e mostrar um rosto que não é a verdadeiro.
Tenho dito
Longa vida ao jornal "O Poder"
De meu ‘buncker’ de Gravatá
*Jarbas Beltrão, Ms., é historiador, professor de História da UPE

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