Em sua primeira visita à Paraíba após ser eleito o novo presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Hugo Motta (Republicanos), refutou proposta de ‘impeachment’ do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Eleito

Em entrevista, Hugo disse que Lula foi “legitimamente eleito” pelo povo e que não está em seu horizonte “fazer nenhum tipo de movimento que traga para o país instabilidade e incertezas porque, fazendo isso, nós só vamos conseguir aumentar ainda mais os desafios que temos pela frente.”

Instabilidade

De acordo com o deputado paraibano, “não é gerando mais instabilidade que a Câmara Federal iria resolver o problema do país.”

“Existem vários pedidos de ‘impeachment’. Chegaram à presidência da Câmara ainda no mandato do presidente Arthur Lira. Com certeza, pelo momento político que nós temos no país, devem chegar mais alguns pedidos de ‘impeachment’. Mas é importante checar, e quando eu digo que quero ser o presidente da estabilidade, que não é gerando mais instabilidade que nós vamos resolver o problema do país”, declarou.

Confiança

Hugo Motta disse que Lula foi legitimamente eleito e, agora, terá que “conseguir corresponder à confiança da população”.

“O presidente Lula foi legitimamente eleito pelo nosso povo, pela maioria da população, está respaldado por esse povo para governar e tem que, agora, conseguir corresponder à confiança da população brasileira. Ele é o presidente de todos”, pontuou.

Defendeu

Ainda em terra paraibana, Hugo Motta, defendeu que a quantidade de deputados federais seja modificada para se adequar a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Hugo apontou que esse debate precisa ser construído com muita maturidade.

Destacou

O presidente da Câmara ainda destacou que é importante que as novas vagas não aumentem os gastos.

“Façamos o dever de casa orçamentário para que isso não represente aumento do custo da Câmara. Para que a gente possa dentro do orçamento equilibrar, cortar alguma coisa para que essas vagas não venham aumentar o custo da Casa”, ressaltou.

Aumento

Com o acréscimo de 14 vagas na Câmara Federal, o número de deputados federais passaria de 513 para 527. A partir deste número, é que seria feita a distribuição de parlamentares por estado.

Severino Lopes
O Poder