
Respeito ao passado. Apreço à natureza. Confiança e investimentos para o futuro. Essa é a diferença: a Usina Cucaú também cultiva valores
18/02/2025 -
Pela primeira vez até onde lembro, vou assinar um artigo reconhecidamente com texto alheio. Quebrei a cabeça quase o dia todo, até me convencer de que não conseguiria produzir um texto tão expressivo e substantivo como o que a Folha de Pernambuco publicou na sua edição de ontem, segunda-feira 17/02, sobre os 134 anos da Usina Cucaú.
Sou, declaradamente, admirador do empresário Eduardo Monteiro. Tenho laços afetivos com a família, como um todo. Pessoas inteligentes, batalhadoras, vitoriosas. No item empreendedorismo, no entanto, o maior destaque vai para Eduardo. Já disse em outras ocasiões, repito: não conheço nenhum caso de uma escalada empresarial que tenha começado em momento mais difícil. Quando parecia que o mundo tinha desmoronado sobre sua cabeça, Eduardo não desistiu de empreender. Tendo como principal ativo as iniciais do seu nome, fundou um grupo econômico. Foi buscar na história da família o ponto de partida tido como improvável para uma empreitada vitoriosa. Cucaú, é uma pedra fundamental e um amuleto. Base de uma história empresarial pautada pela capacidade e pelos valores. Cultivados não ao lado, mas envolvendo canaviais, floresta, parque fabril, relações de trabalho. É o que mostra o artigo a seguir. Sem mais, vamos a ele.
Tradição, inovação e sustentabilidade
São alguns dos pilares da Usina Cucaú, empresa secular localizada no município de Rio Formoso, na Mata Sul de Pernambuco. Buscando valorizar os seus colaboradores, a Cucaú gera, atualmente, cinco mil empregos diretos e 15 mil indiretos. A empresa, referência no setor sucroenergético e com um grande legado firmado no Estado, está celebrando 134 anos de história.
Como diferenciais
Combina eficiência operacional, respeito ao meio ambiente, responsabilidade social e investe constantemente na qualificação dos colaboradores e na inovação, garantindo um alto nível de competitividade no mercado.
Origem
Fundada em 1891 pela Companhia Geral de Melhoramentos, a Cucaú foi adquirida pelo empresário Armando de Queiroz Monteiro em 1943, iniciando a história da usina junto à família Monteiro, trajetória construída com trabalho, dedicação e comprometimento com o desenvolvimento da região.
Após o falecimento de Armando de Queiroz Monteiro
o legado da Cucaú foi repassado aos filhos Armando, Mucio e Rômulo. Entre os anos de 1960 e 1990, Armando Monteiro Filho, que já atuava com o pai, liderou e expandiu os negócios. Mucio (precocemente falecido no início da década de 1970) e Rômulo também desempenharam um papel significativo na gestão.
Virada de chave
Já no ano de 2000, o empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, filho de Armando Monteiro Filho, assumiu o controle acionário da usina. A partir daí, criou o Grupo EQM. Além da Cucaú, integram o Grupo as usinas Utinga (Alagoas) e Estivas (Rio Grande do Norte), além do conglomerado da Folha de Pernambuco, que reúne jornal impresso, rádio e portal de notícias.

Orgulho justificado
A Usina Cucaú se tornou uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do Nordeste.
“O tamanho do orgulho que sinto pelas realizações ao longo dos 134 anos da Usina Cucaú é proporcional à responsabilidade que assumo desde 2000, quando adquiri o controle acionário da empresa, responsabilidade esta de manter a tradição, construir um legado, respeitar as pessoas e o meio ambiente e investir na inovação”, afirmou o presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro.
História que se faz
A tradição de uma empresa secular e a inovação de uma usina em constante expansão estão atreladas à história da Cucaú.
“Penso que para entender melhor o presente e acreditar na construção do futuro, precisamos sempre valorizar a contribuição daqueles que vieram antes de nós. Julgo que este é um diferencial importante da Usina Cucaú. A inovação é fundamental para a sustentabilidade do nosso negócio. Precisamos acompanhar a dinâmica do tempo e buscar novas soluções”, destacou Eduardo.
A Cucaú não abre mão da tecnologia para avançar e oferecer produtos cada vez melhores.
De acordo com o vice-presidente do Grupo EQM, Marcos Henrique, a usina tem investido constantemente na área tecnológica, seja na parte agrícola, com máquinas que auxiliam o plantio e a colheita da cana-de-açúcar, seja nos setores de produção, com recursos em modernização dos equipamentos para a melhoria da eficiência industrial, a exemplo do filtro tipo prensa que aumenta a recuperação do açúcar, implantado este ano.
“A usina também tem investido em verticalizar o uso de seus produtos, como o resíduo da produção de etanol. A vinhaça hoje é enriquecida em uma fábrica e usada na fertirrigação, ganhando produtividade na lavoura e reduzindo gastos com adubos minerais. Além deste uso, em 2024, a Cucaú firmou uma parceria para produção de biometano a partir da vinhaça. Com isso, terá em seu portfólio mais um produto com o selo verde sem com isso retirar em nada as propriedades nutritivas da vinhaça para o canavial”, explicou o vice-presidente.
Tecnologia
O diretor agrícola do Grupo EQM, Heleno Barros, citou diversos usos da tecnologia na Cucaú, entre eles a adoção de bioinsumos para melhorar a disponibilidade nutricional, controle de pragas e doenças no canavial, sem uso de produtos químicos.
Melhoramento genético
“Outro tema importante é o das pesquisas de melhoramento genético das variedades, nas quais buscamos desenvolver materiais mais produtivos, mais ricos, com maior resistência a pragas e doenças, e, como consequência direta, reduzir o uso de agroquímicos em seus controles. Este trabalho visa também obter materiais genéticos que facilitem a operação de colheita manual e mecanizada, em parceria com a Ridesa (Rede Interuniversitária para Desenvolvimento do Setor Sucroenergético)”, reforçou Heleno.

Sustentabilidade
Comprometida com a preservação do meio ambiente, a Usina Cucaú também é destaque no que tange à sustentabilidade. O Grupo EQM, que tem mais de 14 programas ambientais, é detentor das maiores Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) – unidades de conservação (UC) de domínio privado e preserva, protege e cuida de seis mil hectares de Mata Atlântica na usina.
Mata do Jaguarão
A Cucaú tem a maior RPPN do Estado de Pernambuco: a Mata do Jaguarão, com 900,15 hectares.
Segundo a diretora de Marketing, Endomarketing e Eventos do Grupo EQM, Joanna Costa, a Cucaú promove trabalhos relevantes de educação ambiental nas escolas da região.
Preservação
“Com mais de 6 mil hectares de Mata Atlântica preservada, a Usina Cucaú tem um papel fundamental na sustentabilidade. No nosso viveiro, além da produção de milhares de mudas para reflorestamento, realizamos encontros para reflexões sobre o meio ambiente, atuando de forma educativa”, lembrou Joanna.
Restauração da fauna e da flora
Ainda segunda ela, são apresentadas, nesses encontros, as etapas de uma futura floresta e também é mostrado como a usina contribui na reestruturação da fauna com o plantio de espécies locais e como recicla materiais, reutilizando embalagens descartáveis que antes seriam enviados para aterro sanitário.

Iniciativas
Segundo a diretora de Meio Ambiente e ESG do Grupo EQM, Cláudia Dantas, o Grupo investe em iniciativas que reduzem impactos ambientais e promovem um desenvolvimento mais equilibrado.
Garantir o futuro
“O Grupo EQM entende que a sustentabilidade não é apenas uma responsabilidade ambiental, mas também uma estratégia essencial para garantir a longevidade dos negócios e o bem-estar das comunidades onde atua”, destacou.
Biodiversidade
Além das práticas sustentáveis na Usina Cucaú, o Grupo mantém mais três RPPNs destinadas à conservação da biodiversidade.
"O Grupo também desenvolve projetos de reintrodução de espécies ameaçadas e adota medidas para eficiência energética e redução da pegada de carbono. Outro exemplo é o aproveitamento do bagaço da cana para cogeração de energia, tornando o processo produtivo mais sustentável”, reforçou Cláudia.
Progresso econômico
A usina movimenta a economia dos municípios do seu entorno, beneficiando pequenos produtores, prestadores de serviço e o comércio local.
“Como uma das principais em operação, sua produção de açúcar e etanol fortalece a economia, impulsiona a agricultura e fomenta o desenvolvimento da região”, reiterou Cláudia Dantas.
Pertencimento
Para Joanna Costa, devido ao ambiente de acolhimento e integração da Cucaú, os colaboradores nutrem um sentimento de pertencimento.
"A usina acolhe e é motivo de muito orgulho para a região, além de ser uma grande geradora de empregos”, acrescentou Joanna.
A assinatura
Assino embaixo.
*José Nivaldo Junior. Publicitário. Especializado em marketing político e institucional. Da Academia Pernambucana de Letras. Diretor do Jornal O Poder.

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