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José Paulo Cavalcanti saúda presidente português: um atormentado com as desigualdades sociais

18/02/2025 -

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O Cmjornal de Portugal, registra, na sua edição de hoje, a saudação do ex-ministro, jurista e acadêmico brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho ao presidente de Portugal, durante solenidade na UFPE. Diz a publicação:

O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, foi esta segunda-feira (ontem, 17/02) retratado como um presidente com personalidade multifacetada, católico generoso, taxista em períodos eleitorais, salva-vidas, num discurso de elogio feito por José Paulo Cavalcanti Filho.

Coube ao antigo ministro da Justiça do Brasil fazer o discurso laudatório na cerimónia de doutoramento 'honoris causa' do chefe de Estado português pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UEFP), no Recife.

No fim da sua intervenção, José Paulo Cavalcanti Filho citou o verso de Fernando Pessoa "o mito é o nada que é tudo", para concluir: "No caso do Presidente não é bem assim, melhor dizer apenas que Marcelo Rebelo de Sousa é mito, precisamente por ser tudo o que é".

Opiniões de terceiros

Ao longo do seu discurso, Cavalcanti recorreu a testemunhos de outras pessoas para descrever o Presidente português, incluindo um relato do atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sobre como Marcelo Rebelo de Sousa "apertava a campainha de todos os apartamentos" do seu prédio, quando eram jovens.

Entre outros depoimentos, recordou a afirmação feita há cerca de 30 anos pelo antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas de que "Marcelo Rebelo de Sousa é filho de Deus e do Diabo, Deus deu-lhe a inteligência, o Diabo deu-lhe a maldade", e até o episódio da frase "Balsemão é lelé da cuca" contado pelo jornalista José António Saraiva.

O advogado referiu opiniões de outros jornalistas, Vicente Jorge Silva, Ângela Silva e Vítor Matos, qualificando o chefe de Estado como "inquieto, intelectual e meio louco" com um forte "lado lúdico" e crente no paraíso.

Sua visão

Pela sua parte, Cavalcanti descreveu Marcelo como um católico que "chega a ir a Fátima a cada 15 dias, tanto que já tem até uma cabeleireira para lhe cortar o cabelo perto da Cova da Iria" e generoso, que "até hoje banca estudantes, sobretudo dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), sem dinheiro para bolsa, ele banca com seus recursos e faz segredo disso".

"É solidário. Ele no Hospital Santa Maria vai reconfortar crianças doentes com câncer, em Portugal é cancro. Não torna público isso, mas vai, todas as vezes que se pensa que a presença dele pode animar o doente, ele vai", acrescentou.

Segundo o seu irmão António, "não tem património, não tem praticamente nada, é desprendido de bens materiais", enquanto o amigo médico Eduardo Barroso o considera "um atormentado com as desigualdades sociais", referiu.

O antigo ministro da Justiça descreveu também Marcelo Rebelo de Sousa como "médico frustrado e farmacêutico amador" que leva no banco de trás do carro uma "sacola de supermercado" com remédios, como "taxista em períodos eleitorais" e "guia turístico" que sabe "onde ficam os melhores pastéis de nata".

Disse ainda que Marcelo "é nadador-salvador" e "salvou duas jovens, em 2018, de morrer afogadas na praia do Alvor, no Algarve".





Esportista

No campo desportivo, Cavalcanti apontou como atributos do Presidente "paraquedista honorário desde 2017" e "lutador de artes marciais do género aikido", assinalando que "é a mesma luta do ator de cinema americano Steven Seagal", e por uma vez "treinador de futebol".

De acordo com Cavalcanti, "em 1975, ele era o chefe da delegação de um jogo da seleção portuguesa com a seleção de Goiás" e "no segundo tempo, uma confusão grande, o técnico José Maria Pedroto foi expulso e o 'time' de Portugal se retirou".

Marcelo então "saiu pulando as cadeiras, obrigou o 'time' a voltar e ficou dando instruções na beira do campo", mas infelizmente viu "o Tuíra fazer 2x1 para a seleção de Goiás" e assim foi "sua breve carreira de treinador", narrou.

Resumindo

Na sua opinião, Helena Roseta "resume bem" a personalidade do Presidente: "Marcelo não é uma pessoa, são várias".



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