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Opinião - O controle de natalidade ao invés de salvar está levando o mundo à falência

19/03/2025 -

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Por Zé da Flauta*

Desde que a humanidade começou a se multiplicar mais rápido do que coelho, alguém decidiu que isso era um problema. Depois da Segunda Guerra Mundial, a coisa virou obsessão: criaram pílulas milagrosas, camisinhas ultrarresistentes, DIUs dignos de ficção científica e, claro, espalharam o medo de que ter filhos era o mesmo que assinar um contrato vitalício com a falência. De repente, a humanidade, que sempre se orgulhou de crescer e conquistar territórios, começou a ser convencida de que o mundo estava pequeno demais, e que era melhor evitar convidar mais gente pra essa festa.

Ironia

A desculpa? Preservar o planeta, evitar a pobreza, melhorar a qualidade de vida… Tudo muito bonito na teoria, mas na prática, o que se vê é que os países que mais adotaram essas políticas agora sofrem com a falta de crianças e têm de importar gente de outros lugares. É como se tivessem colocado freio de mão na humanidade e, agora, com a casa vazia, perceberam que esqueceram de fazer backup da próxima geração. O sonho de um mundo sustentável virou o pesadelo de uma previdência quebrada. A ironia? O mesmo sistema que dizia que ter muitos filhos era loucura agora chora porque não tem jovens para trabalhar e pagar impostos.





Vazio

Mas não pararam por aí. Além de convencer todo mundo a ter no máximo um gato no lugar de um filho, resolveram mexer na própria estrutura da família. Casamento? Antiguidade. Ter filhos? Transtorno. Melhor viver sozinho, curtindo a vida e dependendo do governo para tudo. O resultado? Um bando de adultos perdidos, que, aos 40 anos, se perguntam se deviam ter congelado óvulos ou, pelo menos, adotado um papagaio para não morrer de solidão. Dizem que é liberdade, mas parece mais um manual de como virar um consumidor eterno, sempre carente e disposto a comprar qualquer coisa que preencha o vazio existencial.

Reaprendendo

Agora, o mundo está envelhecendo e os grandes gênios da engenharia social estão batendo cabeça. Quem vai pagar as contas quando não tiver mais jovem para trabalhar? Robôs? Inteligência Artificial? Criar um imposto sobre a solidão? A verdade é que essa tentativa de regular a humanidade como se fosse um condomínio deu ruim. A natureza sempre dá um jeito e, uma hora ou outra, o instinto de sobrevivência vai gritar mais alto que qualquer campanha publicitária. Resta saber se, quando isso acontecer, ainda teremos tempo de reaprender a fazer o que sempre fizemos melhor: viver, amar e, bem… se multiplicar.

Até a próxima!

*Zé da Flauta é músico, compositor, escritor e pensador.

NR - Os artigos assinados expressam a opinião de seus autores.



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