
Dia do Cuscuz, Patrimônio da Humanidade - João Campos comemora a data
19/03/2025 -
Um produto que faz parte do dia a dia do brasileiro. Irresistível e presença na mesa do nordestino. O cuscuz é muito mais que um prato, é um momento, memórias, tradições, gestos que se transmitem de geração em geração.
Popular
O Dia do Cuscuz é celebrado hoje, quarta-feira (19/03). O prato, que é patrimônio imaterial da humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é tão popular no Nordeste que, no Recife, tem até mesmo "drive-thru" do alimento.
Versátil
Na região, ele é versátil ao ponto de servir no café da manhã, almoço e jantar, em versões doce e salgada, recheada ou simples. A ideia do "drive-thru" veio das primas Ana Paula Andrade e Glícia Correia. Numa calçada na Rua Jerônimo Vilela, no bairro de Campo Grande, Zona Norte da cidade, elas vendem, toda manhã, cerca de 50 potes de cuscuz. O nome do local é "Alzira's Cuscuzeira", em homenagem à avó das duas primas.

João Campos comemorou
O prefeito de Recife, João Campos, fez questão de registrar a data em suas redes sociais. Ele destacou a importância do produto na vida dos recifenses.
“Hoje é dia de uma das comidas mais gostosas em linha reta do mundo: o cuscuz. Um prato que sustenta o trabalhador, que reúne a família ao redor da mesa e que tá na lista dos favoritos do recifense, e, claro, da minha também. O bicho é tão bom que é patrimônio imaterial da humanidade reconhecido pela Unesco” comemorou o prefeito.
Fubá
O cuscuz, da forma como é consumida no Nordeste, é feito a partir do fubá de milho, que é uma espécie de farinha com flocos finos e que absorvem mais água. A massa é cozida no vapor de água e comida tanto como acompanhamento quanto como prato principal, junto a manteiga, ovo, queijo, legumes, frango ou peixe, por exemplo.
Declarado
Os saberes e práticas da produção e consumo em torno do cuscuz foram declarados Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
A origem
Originário da África, o prato tem a sua criação atribuída aos mouros-berberes, grupo nômade que habita a região do deserto do Saara desde a pré-história. O primeiro registro que se tem aparece no século 13, no Livro de Culinária do Magrebe e Andaluzia na era dos almóadas, de autor desconhecido.
Severino Lopes
O Poder
