
Gol de Letra Especial - A Seleção da Paixão de Cristo, por Roberto Vieira *
17/04/2025 -
Semana Santa é tempo de relembrar o sofrimento e glória de Jesus, embora haja tanto trio elétrico e festa pagã por estas bandas. Os momentos finais de Jesus representam o triunfo do amor e do perdão nesse mundo repleto de ódio e miséria. Jesus foi azarão em todas as bets da antiga Palestina, mas Jesus era tão genial que conquistou o império romano e o mundo. Os personagens dessa história dariam uma bela seleção, não acham?
Defesa
Jesus no gol foi maior do que Yashin. As laterais trazem o fariseu José e o jovem apóstolo João, o único que não morreu sob tortura, porém vislumbrou o Apocalipse. A zaga vem com duas Marias. As primeiras testemunhas da ressurreição.

Meio campo
Caifás foi aquele sumo sacerdote que não reconheceu o futuro dos sacerdotes. Tomé foi um médio volante que teve de ver para crer. Pilatos lavava as mãos quando perdia a bola. Como muitos meiocampistas desse mundo de meu Deus.

Ataque
Barrabás cresceu revolucionário e ladrão de bola. Um zelote da ponta direita. Na esquerda, Judas se mostrou mero ladrão, preocupado mais com o dinheiro do que com a cor da camisa. O centerforward Pedro não é o menino que joga no Flamengo. Cuidado para não se confundir. Curiosamente, Barrabás foi escolhido pelos torcedores como o grande craque dessa equipe. Jesus perdeu na votação. Vá entender.

Time
Lucas aceitou ser o médico da equipe nos intervalos das conversas com Maria. Consta que teve pouco trabalho, porque o técnico da equipe era Deus e o campeonato já estava ganho desde o começo dos tempos. Já o jornalista convidado para viajar com a delegação foi um tal de Paulo de Tarso. Judeu, e curiosamente, cidadão romano. De todo modo, ainda bem que estamos no século XXI. Tempos atrás, essa seleção ia terminar na Inquisição. Ou melhor, seu autor. Por favor, não mandem esse texto para Frei Gilson.
*Roberto Vieira é médico e cronista. Escreve nas segundas feiras a coluna Gol de Letra, no Jornal O Poder. Roberto teve a sorte de estudar onze anos no antigo Colégio Nóbrega e jesuítas têm senso de humor. Ad Majorem Dei Gloriam.

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