
Adeus, Nana! - Poesia, por Eduardo Albuquerque*
02/05/2025 -
Vai, Nana, doce acalanto
Silenciou tua voz, teu encanto
O suave enlevo de teu canto
Farás parte de outro encontro
Comporás o celestial coral dos anjos
Fostes forte, mulher guerreira
Alguma tristeza, mil alegrias
Vencestes batalhas, alcançastes cimeiras
Deixastes legado de maestria
Como belas são tuas poesias

Caymmi, Maris, entoam ave-marias
Dori, Danilo, eles e nós, fãs
Aqui ficamos, sós, tristonhos
Sem tua inefável companhia
Nos conforta ouvir tuas melodias.
*Eduardo Albuquerque, poeta, cronista, escritor.
