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Vermelhona, não, azulzinha, sim - Por Jarbas Beltrão*

05/05/2025 -

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Tentaram mexer com a azulzinha, a reação foi imediata, mexeu com uma, mexeu com todas

A camisa vermelha

Na semana que passou, fomos surpreendidos com imagens e notícias no mínimo escabrosas, ora vejam só, nossa seleção canarinha, orgulho nacional, que anda meio prá baixo, teria como segunda camisa uma camisa estranha, de cor vermelha. É certo que a seleção, em 1916, jogou uma partida, com uma camisa vermelha, disputando o campeonato sul-americano de futebol, e levou tremenda goleada do adversário por 4 a 2 de nossa histórica rival, Argentina. Naquela época a "seleção" que pouco jogava não tinha uma camisa padrão. O futebol era esporte de
privilegiados; o fato é que, foi jogar contra os "hermanos" e procuraram camisa numa loja de Buenos Aires, lá encontraram uma camisa vermelha, então já que não tinha outra, veio aquela vermelha mesmo.

Amarelinha e Azulzinha

As camisas amarela e azul. Amarela, a principal, azul a reserva, tornaram-se oficiais depois de 1950, após a derrota na final do campeonato mundial de futebol no Maracanã em 1950, para o Uruguai, por 2 x 1. Como motivação para levantar nosso orgulho pátrio, a então, na época, CBD (Confederação Brasileira de Despostos), hoje, CBF (Confederação Brasileira de Futebol), oficializou as duas camisas, inspiradas na nossa bandeira - Amarela (principal), Azul (reserva) - as duas camisas passaram a ser os "mantos" do nosso orgulho nacional; com elas vieram as diversas conquistas de nosso futebol pentacampeão mundial, fez da nossa "canarinha" um símbolo da nossa nacionalidade, a nossa querida amarelinha, a mais celebrada. A segunda camisa, a "azul", sempre lembrada como aquela que marcou a primeira conquista mundial de nosso futebol, lá na Suécia, no ano de 1958, quando derrotamos os donos da casa por 5x2, com a revelação do nosso maior craque de futebol, o nosso Rei, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.





Golpe na azulzinha

É isso aí, mas, agora, mesmo com uma polêmica de pouco duração, vazou uma proposta saída da CBF, de retirar a nossa "azulzinha", como nossa segunda camisa, e substituí-la por uma estranha camisa vermelhona, com propósito, claro, de fazer a nação brasileira ir se acostumando com o vermelho; puxa vida, esse vermelho, vai entrando, invadindo, se infiltrando nos nossos símbolos, paulatinamente.

Não é só, em matéria de futebol, fala-se que no Amapá, um quartel do Exército Brasileiro, teve muros pintados de vermelho. Nossa logomarca "Brasil" teve letras, a partir de 2023, com manchas no nome Brasil, com a cor vermelha; as letras "B" e "S" passaram a ser vistas com um "manchão" vermelho, inclusive, não teve, nenhuma reação como ocorreu agora; o vermelho entrou com a justificativa que era prá dar mais vida, porque, a marca era muito apagada.





Ataque vermelho.

O ataque vermelho, veio por uma empresa de material esportivo, uma das patrocinadoras de nossa seleção, em sociedade com a CBF, resolveram "vazar" a proposta da segunda camisa, retirando aquela que batizou a trajetória de títulos, e deu início as nossas grandes conquistas.

A empresa de material esportivo em questão teve sede na China e, depois, se mantém até hoje, no Vietnã, mas é americana; entretanto, ajuda a manter a ditadura do Partido dos Trabalhadores Vietnamitas, portanto a elite comunista, lá existente, e aquela ditadura é muito grata ao grupo empresarial.

O azul entrou no verde "amarelo"

A ousadia do vermelho, não teve limites, ora nossas cores verde e amarela vieram dos tempos imperiais e o golpe republicano não teve coragem de, ao pensarem a nova bandeira republicana, retirá-las do Panteão Nacional, retiraram o Brasão Imperial, colocaram a esfera azul, com o lema positivista "Ordem e Progresso" numa faixa branca, o azul então passou a fazer parte das cores da nacionalidade, embora deram as duas cores, "verde" e "amarela" interpretações diferentes daquelas do período Imperial.

No Império, o Verde representava a Casa de Bragança, que teve seus representantes como construtores do Estado Independente do Brasil; a República trouxe a interpretação de que representava nossas matas. Já a Amarela, representava, a mais poderosa Casa da Nobreza Européia, a Casa dos Habsburgos da nossa matriarca da Independência, Imperatriz Leopoldina, a República, colocou o amarelo, como representando o nosso ouro. Mas, faltou coragem para substituição dessa duas gloriosas cores, aí o azul, entrou com a justificativa de representar nosso céu ... ok! incorpou-se na brasílidade, mas ... vermelho ? É coisa demais estranha.

Reação

Pois é a sociedade brasileira reagiu, deu um chega prá lá nessa maluquice do vermelho, que sem dúvida tinha propósitos de tentar acostumar nossa gente com o vermelho das tiranias vermelhas do comunismo; algum tempo atrás, ouvimos do governante dizer que se sentia orgulhoso por indicar um comunista para um lugar em nossa Suprema Corte, e esse indicado ainda alguns tempos atrás, quando perguntado, se era "comunista", respondeu ""sim, sou comunista graças à Deus" e "comunismo significa comum a todos é igualdade"; a nossa grande mestra - a História - já demonstrou que não passa de engodo. Aquele indicado tem história política de militância no PCdoB (Partido Comunista do Brasil , com raízes stalinistas) e o PSB (Partido Socialista Brasileiro).





Polêmica curta

A polêmica, foi rapidamente cessada, por enquanto, acredito, mas o território pode está sendo semeado pra chegada de uma ordem totalitária no Brasil, subordinada a um Governo Mundial, propósito do Forum Econômico Mundial - "Ninguém será dono de Nada, mas todos serão felizes" (...) "todos terão direito a uma renda básica universal". O ano 2030 é o limite - "The Great Reset" - Trump faz sua parte, contrariando o propósito de globalistas, que parece mudar de rumo, com renúncia de Klauss Shwab. A bitola dos trilhos da Democracia, não permite que o trem do globalismo conseguia trilhá-los.

Tenho Dito

Do meu buncker, à 550 metros, na Serra das Russas, degustando um Chardonay pernambucano do rótulo Botticelli.

Fiquem com Deus


*Jarbas Beltrão, Ms., é historiador, professor de História da UPE


**Os artigos assinados refletem a opinião dos seus autores. O Poder está sempre aberto a contestações e ao contraditório.
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