O ex-deputado e conselheiro aposentado do Tribunal de Contas da Paraíba, Arthur Cunha Lima aos 75 anos, segue internado em um Hospital de João Pessoa.

A informação da morte do ex-conselheiro foi dada pelo presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Fábio Nogueira, durante a sessão extraordinária que aprecia as contas de 2023 do governador João Azevêdo (PSB). Depois de encerrar a sessão ele soube que o ex-conselheiro está vivo. O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Adriano Galdino também anunciou a morte de Arthur Cunha Lima e encerrou a sessão em homenagem ao ex-conselheiro.

Aposentadoria

Afastado da Corte em 2021, Arthur Cunha Lima se aposentou compulsoriamente em dezembro do ano passado. Arthur Cunha Lima foi deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa da Paraíba antes de ser indicado pela Casa para a vaga de conselheiro. Ele vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos anos.


Atuou

Arthur Paredes Cunha Lima atuou como advogado, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1982. Ele iniciou a vida pública como vice-presidente do Centro Estudantil de Campina Grande onde, logo em seguida, foi escrevente do cartório de Notas, Registros e Escrituras Ivandro Cunha Lima, de 1968 a 1970.

Secretário

No governo do Estado, foi secretário de Administração (1991 a 1994; e de 1995 a 1996); secretário chefe da Casa Civil (1994-1995); secretário de Cidadania e Justiça (1996-1997); secretário chefe do Escritório de Representação do Governo do Estado, em Campina Grande (2005-2006) e secretário da Administração de João Pessoa (1997 a 1998).


Renunciou

Em 2010 renunciou a Presidência da Casa de Epitácio Pessoa para assumir o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), tendo assumido a presidência do TCE-PB durante o biênio 2015/2017. Em 2019, foi afastado da Corte por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele se aposentou do Tribunal no final do ano passado.

“Amanhã faremos as devido homenagens ao ilustre homem público que ocupou diversos cargos “, disse Fábio Nogueira. (O Poder)