
Mais um passo da 3a Guerra - Índia e Paquistão trocam ataques - Ambos têm armas nucleares
07/05/2025 -
José Nivaldo Junior*
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, O Poder cravou a manchete: "Começou a 3a Guerra Mundial". Pareceu exagero. Mas não era. A guerra não se generalizou de imediato, cada conflito tem a sua dinâmica. Porém, foram surgindo novos focos, a exemplo do conflito Israel X Palestinos, que só tem feito crescer. E agora, um antigo barril de pólvora, a fronteira Índia X Paquistão, volta a acender um perigoso estopim. Levando a guerra quente para os confins da Ásia, onde, no momento, emergem grandes protagonistas do jogo econômico e politico planetário.
Tudo isso, temperado com a nova guerra fria de tarifas e ameaças imperialistas desencadeada pelos Estados Unidos, sob o consulado de Trump.

Índia X Paquistão
Nas últimas 24 horas, a tensão permanente entre os dois países virou conflito armado. Não é a primeira vez que acontece. Houve outras duas guerras entre Índia e Paquistão - em 1965 e em 1999 - diretamente relacionadas à Caxemira, além de um conflito em 1971, quando a Índia apoiou a independência de Bangladesh, antigo Paquistão Oriental. Para que se tenha uma ideia do potencial desestabilizador desse novo atrito, basta consultar a fronteiras indianas: delimitada ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste, pelo golfo de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7 517 km de extensão. O país faz fronteira com Paquistão a oeste; China, Nepal e Butão ao norte e Bangladex e Mianmar a leste.
O que ocorreu de ontem para hoje
A tensão entre os países aumentou após o massacre de 26 pessoas na Caxemira em abril, o que motivou os ataques da Índia hoje, quarta-feira, 06/05. A Índia está 8 horas e 30 minutos à frente do Brasil. Isso significa que quando são 12:00 (meio-dia) no Brasil, são 20:30 (20h30) na Índia.
O país anunciou ataques militares ao Paquistão hoje, quarta-feira (06/05), enquanto Islamabad alegou ter derrubado cinco jatos da Força Aérea Indiana. O aumento da tensão entre os dois países pode levar à escalada de um conflito maior, segundo avaliam observadores internacionais.
As notícias
Ainda chegam fragmentadas. Mas suficientes para manter o mundo em alerta e em suspense.O Exército Indiano divulgou imagens dos alvos de ontem à noite no Paquistão, alegando que 'campos terroristas' foram completamente destruídos nos ataques.

O que diz a BBC
Índia lançou ataques com mísseis contra nove locais no Paquistão e na Caxemira administrada pelo Paquistão. Moradores foram acordados por enormes explosões nesta quarta-feira (07/05).
O governo indiano afirmou que a ação militar focou na "infraestrutura terrorista" de maneira "focada, comedida e sem escalada", e acrescentou que não atingiu nenhuma instalação militar paquistanesa.
O Paquistão classificou o ataque de "covarde" e detalhou que seis locais foram atingidos. O governo do país ainda afirma ter abatido cinco caças indianos.
O país ainda acusou a Índia de atingir alvos civis e afirmou que se reserva o direito de responder "no momento, no local e da maneira que escolher".

E
Aguardar os desdobramentos torcendo por um retrocesso. Mas ninguém tenha dúvidas. Por trás desses movimentos militares existem poderosos tentáculos de grandes potências, que usam países como testas de ferro para alastrar o confronto planetário que se desenvolve disfarçado em conflitos regionais.
*José Nivaldo Junior é publicitário, especializado em marketing político, e historiador. Diretor de O Poder.
Da Academia Pernambucana de Letras.

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