
Conclusiones rerum novarum - Crônica, por Eduardo Albuquerque*
12/05/2025 -
Engraçado, muito hilário! Pensei não, deduzi, após ouvir, talvez, mais de uma dezena de comentaristas brasileiros, auto-intitulados de “vaticanistas” – constatem, óbvio sem surpresa, a exemplo, o agora “global journalist” aquele que dá pitaco em tudo (literatura, cultura, economia, política. futebol, etc.,etc.) - pensem num cara que se acha! Nem percebe o embaralhar linguístico, o raciocínio altissonante, desarticulados ... e o seu bonitinho colega, apavoneiseando-se, mais ainda quando é/ou se faz abduzir do trono principesco platinado, emposta a voz e dar a aparência de fortuita intimidade, inexistente, sobrepondo o braço na competente e experiente colega, baseada na terra de Dante, ela, desenrolada, até se enrolou!
Bem, tergiversações à escanteio, sigamos o desiderato: teremos uma gestão sinodal? O agostiniano, pastor de duas pátrias, especulações à parte acerca do futuro comportamental de Leão XIV – imagino que ele nem tomará conhecimento da mediocridade das venditas especulatórias – à testa da igreja de Pedro.

Enfim, aqui no ir e vir de minha tapuerama, fico latinizando: urbi et orbi!
Rugirá o Leão à semelhança de seu conterrâneo-mor? Ou, como já sinalizou, construirá pontes? Quicá, espelhe Ricardo Reis(FP), “vivem em mim inúmeros”; recorda-se-á, decerto, de Heráclito “não nos banhamos nas mesmas águas”, e, digo eu, há impermanências...
Fui!
*Eduardo Albuquerque, poeta, cronista, escritor.
**Os artigos assinados expressam a opinia?o dos seus autores e na?o refletem necessariamente a linha editorial de O Poder
