Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti é
economista e empresário. Atualmente, mora entre o Recife e Lisboa. Executivo, tem vasta experiência em empresas de seguros e de gestão de recursos, agronegócios e consultoria empresarial. Profundo conhecedor da realidade econômica, cultural e política do Nordeste e do País, cultiva ampla rede de relacionamentos empresariais e institucionais. Foi diretor, presidente e integrante do conselho de grandes empresas nas áreas de participação, seguros e agronegócio. Foi diretor de grandes entidades associativas e integra atualmente o Conselho de Administração da Copergás e é membro do Conselho Consultivo da
CNseg- Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização.
É Fundador, Associado e Diretor da Associação Atitude Pernambuco e
presidente do
Conselho de Gestão do LIDE-PE.
Músico e escritor, Mucio Novaes dividiu um pouco de sua experiência com os leitores de O Poder.

O Poder - Como o vitorioso empresário e homem de ideias Mucio Novaes se sente neste mundo em transformação?

Mucio- Sempre estudando e aprendendo. Mas, reconheço que as velocidades das transformações tecnológicas nos surpreendem a cada momento, e nos trazem uma inquietação própria de quem já passou dos 70 anos.

O Poder - O senhor foi sempre um profissional do setor de seguros. Como avalia a situação e perspectivas do setor?

Mucio - O setor de seguros cresceu exponencialmente no Brasil dos últimos 20 anos. Seguro tem a ver com percepção de riscos pela sociedade.
Em 2024, o setor obteve uma receita total de mais de 750 bilhões de reais, correspondendo a uma participação de 6% do PIB brasileiro. Neste último ano, as seguradoras retornaram para a sociedade mais de 504 bilhões de reais em pagamento de sinistros (indenizações de todas as ordens: automóveis, vida, residências, agro, garantias); despesas médico-hospitalares ; pagamento de títulos de capitalização e benefícios da previdência privada.
O setor é de uma importância fundamental para a economia nacional. O setor de seguros foi responsável por mais 185 mil postos de trabalho, em 2024.

O Poder - O senhor faz parte do Conselho de diversas empresas. Como a experiência combina com a inovação para dar o melhor resultado às grandes corporações?

Mucio - A governança corporativa está alicerçada em dois pilares: experiência e inovação. O conhecimento e a ética são fatores que complementam as transformações tecnológicas e garantem a modernidade e a longevidade empresarial.

O Poder - Do ponto de vista pessoal, é difícil acompanhar as tendências tecnológicas e políticas deste terceiro milênio?

Mucio - A velocidade das inovações e das mudanças tecnológicas levam a um universo cada vez mais competitivo, que reconheço não ser fácil de acompanhar. Por isso a necessidade de combinar aquilo que representa a experiência, com aquilo que traz a inovação.
Já as mudanças políticas, são fruto do andar indelével da carruagem da história. Liberdade e democracia são indispensáveis à consecução de um processo de desenvolvimento econômico e social que atenda os anseios de cada nação.

O Poder - Qual a sua mensagem para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho?

Múcio - Muita determinação, suor, estudo e compromisso com a verdade.

O Poder - Qual a mensagem que quer acrescentar?

Múcio - O que nos move é sempre a esperança de continuar trabalhando e procurando os caminhos corretos, com muita fé e dedicação.