O governo federal atualizou hoje as regras de transição para as famílias beneficiárias do Bolsa Família que passam a ter renda superior ao limite de entrada no programa. Apesar da regra entrar em vigor em junho, os efeitos serão sentidos somente na gestão de benefícios do programa a partir da folha de pagamentos de julho de 2025. Isso significa que as alterações se aplicam exclusivamente às famílias que ingressarem na regra de proteção a partir de junho. Com a norma, as famílias cadastradas no Bolsa Família que tiverem aumento de renda continuarão a receber o benefício em um período de transição de 1 ano. Atualmente, o prazo é de 2 anos. As famílias que ultrapassarem o limite de renda para entrada no Bolsa Família, de R$ 218 por pessoa da família , mas cuja renda se manter até R$ 706, poderão seguir no programa por mais 12 meses. Nesse caso, os beneficiários receberão 50% do valor do benefício a que têm direito. A nova norma determina também que as famílias cuja renda seja considerada estável ou permanente, como aquelas que recebem aposentadoria, pensão ou BPC, poderão permanecer com o auxílio do Bolsa Família por até 2 meses. Se a renda da família oscilar novamente e voltar a se encaixar nos critérios de elegibilidade do Bolsa Família, o valor integral do auxílio será restabelecido.