
Academia realiza com sucesso caminhada por pontos histórico-culturais de Caruaru - Conheça os detalhes
26/05/2025 -
Por Malude Maciel*
A Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras - Acaccil, vem realizando anualmente, desde 2016, sua Caminhada Histórico-Cultural com o maior sucesso.
Tudo começou com a genial ideia do jovem acadêmico, o professor e biólogo, Alexandre Nunes que tomou a iniciativa, junto com seus pares e, pela nona vez, realizou o projeto de percorrer pontos históricos marcantes de Caruaru nesse aniversário de 168 anos da nossa cidade. A data é muito significativa, pois a Acaccil também comemora seus 43 anos de fundação.
Cada ano acontece um roteiro diferente, porém é mantida a tradição de começar com um café da manhã na própria sede da entidade, onde os acadêmicos e demais convidados reúnem-se, saboreando as guloseimas trazidas pelos participantes.
Dessa vez não foi diferente. Recebemos as boas vindas do presidente, professor Paulo Muniz, algumas orientações do próprio Alexandre que é o coordenador geral, com mil e uma atividades e depois estamos prontos para seguir em frente.

Trenzinho animado
Ocorreu que conseguiram um transporte para quem precisa de suporte e as outras pessoas acompanham o cortejo animado por um trio pé de serra, colaboração da Casa da Cultura, na pessoa do também acadêmico, Hérlon Cavalcanti. Uma maravilha!
Parceria
Desta feita, a Acaccil fez parceria com o Instituto Histórico de Caruaru - IHC e ficou mais enriquecida. Alguns membros fazem parte de ambas as instituições porque têm algo em comum e objetivos semelhantes.

Programação
As falas foram iniciadas na Rua João Condé com o professor Paulo Roberto Freiras Filho e, diante do espaço onde existia a indústria inglesa, Boxwell, escutamos a narrativa do professor Josué Euzébio contando toda a história daquela época quando Caruaru teve uma economia muito desenvolvida pela atuação da Boxwell na área de transformação do algodão bruto em matéria prima comercializada pra exportação. Todo o entorno daquela fábrica foi beneficiado em todos os pontos de vista e houve grande progresso na cidade.
Sobre a chegada do trem e a Estação Ferroviária a professora Edivalda Miranda deu uma aula de esclarecimentos, explicando a importância daquele meio de transporte de passageiros e de cargas para a Capital do Agreste. Quem presenciou as explanações quase viveu no imaginário a grande festa da inauguração da Estação Ferroviária com a primeira viagem dos passageiros primorosamente trajados para grandioso evento.
Edifício da Fábrica de Caroá
Foi o arquiteto, José Janduhy Bezerra, membro do IHC que discorreu sobre o tema da existência da potentosa Fábrica de Caroá em nossa cidade. Com detalhes ele mencionou como funcionava tamanho empreendimento e até localizou onde residira a família do proprietário empreendedor José de Vasconcelos que construiu um verdadeiro império que ainda hoje se mantém o edifício dimensionando o tamanho do empreendimento. Era uma imensa riqueza aquela produção de cordas, cordões, estopas, etc. tudo feito da fibra da planta denominada: caroá.

Colégio Diocesano
Depois dessa brilhante aula, mesmo debaixo da chuvinha típica de Caruaru, seguimos para o Colégio Diocesano que antes era Colégio de Caruaru no tempo do Dr. Luiz Pessoa da Silva, onde a Professora Luzinete Lemos usou da palavra para contar toda a trajetória daquele educandário que continua formando gerações, sempre salientando que viveu anos de sua existência inserida na educação ali transmitida, ora como aluna, ora como educadora, mas sempre amando e respeitando aquela casa de ensino. Foi uma bela aula cheia de emoção.
Festas Juninas
Ninguém pode falar em Caruaru sem destacar seus festejos juninos. Por isso o professor Daniel Silva, encerrando o roteiro das palestras nessa Caminhada Cultural, fez sua apresentação referindo-se à história das tradições do que se transformou no maior e melhor São João do mundo, sendo que há muitos pontos que divergem das origens. Foi uma excelente abordagem do assunto em pauta.
Cumprindo assim a programação a que se propôs, a Caminhada seguiu de volta ao ponto de partida, ou seja, a sede da Academia, na rua 15 de Novembro, 215, finalizando com muito êxito o bonito trabalho de divulgação de uma História que não deve ser esquecida.
Parabenizando a todos que participaram fico satisfeita com mais esse sucesso.
*Malude Maciel é jornalista e escritora.
Integrante da Acaccil.

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