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Estatal russa Rosatom é destaque em debate sobre perspectivas de financiamento para projetos no setor nuclear

28/05/2025 -

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A estatal russa de Rosatom foi um dos destaques do evento realizado na última semana, no Rio de Janeiro, entre especialistas da Plataforma de Energia Nuclear do BRICs — bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e outros países. Responsável por várias parcerias com universidades, instituições de pesquisa e órgãos governamentais brasileiros vinculados à área de Ciência e Tecnologia, a Rosatom teve representantes da sua diretoria dentre os debatedores de temas relacionados a perspectivas para o desenvolvimento de instrumentos de financiamento para projetos no setor nuclear.

Empresas nacionais e estrangeiras

Organizado durante a Feira NT2E — da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) — evento reuniu empresas nacionais e estrangeiras de todo o setor e deu continuidade às iniciativas de fortalecimento da parceria intergovernamental no setor nuclear, apoiadas ao mais alto nível pelas lideranças do Brasil e da Rússia.

Financiamentos

O encontro do BRICs, em especial, contou com a participação de representantes da Rosatom e, além de empresas brasileiras, empresas da China, Irã, África do Sul e Bolívia. O tema central foi o desenvolvimento de instrumentos financeiros para viabilizar projetos nucleares nos países membros do BRICS e em estados parceiros.

Operações estruturadas

Os participantes destacaram o crescente interesse de bancos multilaterais de desenvolvimento e instituições financeiras nacionais em investimentos de longo prazo voltados para o cumprimento de metas climáticas e sociais. O representante da Rosatom, Stanislav Shpakovsky, chamou a atenção para a importância de se desenvolver operações estruturadas, divididas em fases, com a aplicação de diferentes ferramentas de financiamento em cada etapa. “Após a mitigação dos principais riscos do projeto nos primeiros anos, os financiamentos para infraestrutura, com prazos superiores a 15 anos — inclusive provenientes de bancos de desenvolvimento — devem desempenhar um papel fundamental”, afirmou ele.

Transição energética

De acordo com Shpakovsky, de um modo geral, o setor espera um crescimento do interesse do sistema financeiro por projetos nucleares, impulsionado pela priorização de iniciativas de ‘transição energética’, nas quais a energia nuclear está incluída, especialmente no promissor segmento dos reatores modulares pequenos (SMR).

Plataforma

A Plataforma de Energia Nuclear dos BRICS foi criada com o objetivo de fortalecer a cooperação em nível corporativo e promover a energia nuclear como fonte de eletricidade limpa e tecnologia avançada para usos não energéticos. Em 2024, foram realizadas duas reuniões de alto nível com a participação de empresas, organizações e órgãos governamentais de nove países.

Fóruns

Um comunicado de apoio à criação da Plataforma foi assinado por nove entidades dos países membros e parceiros dos BRICS: Rosatom (Rússia), CNNC (China), NECSA e Eskom (África do Sul), NPPD (Irã), ABDAN (Brasil), ABEN (Bolívia), o Ministério da Inovação e Tecnologia da Etiópia e a NPPA (Egito). Ao longo de 2025, estão previstas atividades especiais da Plataforma nos principais fóruns internacionais do setor nuclear.

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