Luís de Camões e os Lusíadas, por José Paulo Cavalcanti Filho*
07/06/2025
Para cantar-vos, mente às Musas dada”.
Os Lusíadas, Canto X, 155
Luís Vaz de Camões veio da pequena nobreza – assim se dizia, na época, dos nobres sem casas nem títulos em Portugal. Desde jovem, passava dias e noites pelas ruas e nas tabernas, entre pedintes, arruaceiros, prostitutas, desvalidos. E escrevendo versos, quando possível. Às vezes, em troca de gorjeta. Ou comida. Era conhecido, pelas incontáveis rixas em que se metia, como Trinca-Fortes. Numa delas, na noite da procissão de Corpus-Christi, golpeou com espada o pescoço de Gonçalo Borges, cárrego (responsável) dos arreios do rei. Acabou preso no tronco. Libertado por Carta Régia de Perdão, em 7 de março de 1553, foi obrigado a pagar quatro mil réis para caridade e a ir servir na Índia. Seria uma mudança definitiva, em sua vida. Um destino jamais sonhado por seus pais – Simão Vaz de Camões, capitão de nau, e Ana de Sá, dos Macedo de Santarém. Quase tu...
Para cantar-vos, mente às Musas dada”.
Os Lusíadas, Canto X, 155
Luís Vaz de Camões veio da pequena nobreza – assim se dizia, na época, dos nobres sem casas nem títulos em Portugal. Desde jovem, passava dias e noites pelas ruas e nas tabernas, entre pedintes, arruaceiros, prostitutas, desvalidos. E escrevendo versos, quando possível. Às vezes, em troca de gorjeta. Ou comida. Era conhecido, pelas incontáveis rixas em que se metia, como Trinca-Fortes. Numa delas, na noite da procissão de Corpus-Christi, golpeou com espada o pescoço de Gonçalo Borges, cárrego (responsável) dos arreios do rei. Acabou preso no tronco. Libertado por Carta Régia de Perdão, em 7 de março de 1553, foi obrigado a pagar quatro mil réis para caridade e a ir servir na Índia. Seria uma mudança definitiva, em sua vida. Um destino jamais sonhado por seus pais – Simão Vaz de Camões, capitão de nau, e Ana de Sá, dos Macedo de Santarém. Quase tudo em torno dele é incerto. Sabe-se, dos serviços que prestou na armada portuguesa, que nasceu em fim de 1524 ou começo de 1525. Em Lisboa – ou Coimbra, ou Santarém, ou Alenquer. Sabe-se também que estudou em Coimbra, entre 1542 e 1545, com o tio dom Bento de Camões, prior do Convento de Santa Cruz. E que, a seguir, voltou para Lisboa. Mas a carreira das armas, logo percebeu, era mesmo das poucas opções que tinha disponíveis.
Para cumprir aquela sentença de perdão embarcou logo depois, em 24 de março, na poderosa armada do capitão-mor Fernão Álvares Cabral. Para Goa (Índia). Ali, naquele mundo para ele novo, sofreu todas as agruras. Numa expedição a Ceuta, perdeu o olho direito em batalha. Em 1558, naufragou na foz do rio Mekong – costa do Sião (hoje, Tailândia). Salvou-se despido, como todos os demais sobreviventes, tendo em uma das mãos os primeiros versos de seu Os Lusíadas. Nesse episódio teria morrido uma chinesa, a quem Camões deu o nome poético de Dinamene, e para quem depois escreveria uma série de poemas – inclusive o Soneto 48, que começa pelos bem conhecidos versos “Alma minha gentil, que te partiste/ Tão cedo dessa vida descontente”. Foi Provedor dos defuntos nas partes da China, desempenhando suas funções com não muita lisura. E, vez por outra, frequentaria cadeias. Por dívidas. Ou rixas. Como dizia o próprio Camões, “Erros meus, má fortuna, amor ardente/ Em minha perdição se conjuraram”. Mas, sobretudo, nunca parou de escrever.
Em 1570, afinal, novamente estava de volta a Lisboa. Com as carências financeiras de sempre. Segundo se conta, sobreviveu durante algum tempo graças ao fiel escravo Jau, trazido das Molucas. Esse escravo esmolava de noite, pedindo pão para seu mestre. Mas Os Lusíadas avançava. Sob o patrocínio de d. Manuel de Portugal, devotou-se então à sagração de seu país – naquela que é considerada, consensualmente, a mais bela epopéia do século XVI.
A edição princeps – assim se diz das primeiras edições de um livro – foi impressa na tipografia de António Gonçalves, em Lisboa, no ano de 1572. Com privilégio real de impressão por 10 anos e publicado com um benévolo (e corajoso) parecer censório de frei Bartolomeu Ferreira. Sem data. Terá tido também licença da Mesa Inquisitorial – que, todavia, não foi impressa. O aparato paratextual é simples, 8.816 versos e 1.102 estrofes divididas em 10 cantos. Utilizando a divisão da divina Comédia, de Dante – que assim tem, como cantos, seus 100 livros. Há, hoje, cerca de 40 exemplares ainda existentes, em bibliotecas ou com colecionadores. Talvez menos que 10 completos.
Até fins do século XIX, se acreditava ter havido duas edições princeps. Um mito devido a Manuel Faria e Souza – que, ao comentar Os Lusíadas (em 1639), confrontou dois volumes daquele mesmo ano de 1572; e verificou haver, neles, pequenas diferenças. Depois se comprovando terem sido muito mais que duas. Restando hoje assente que assim ocorreu pelo desejo de Camões, ou do seu editor, em corrigir pequenas incorreções nas impressões anteriores. Dando-se que, em alguns casos, foram sendo aproveitados conjuntos de páginas já impressas, antes, e não utilizadas. Fazendo-se as correções nas novas páginas impressas. Uma explicação que só se pode compreender pela rudimentares sistemas de impressão daquela época.
Apesar de numerosos indicativos dessa edição princeps, na comparação com as demais, e curiosamente, o que a identifica é um pelicano à primeira página, com o bico virado para a esquerda do leitor. Além do pelicano, também um detalhe no terceiro verso da primeira estrofe, que começa por “E entre”; enquanto, nas versões corrigidas, começa por “Entre”. Essas edições de 1572 tornaram-se conhecidas, por isso, como “Ee” e “E”. Camões tinha com ele, ao morrer, aquela que acabou tida como a primeira edição autêntica, deixada ao frei Joseph Índio, que o acompanhava num hospital de Lisboa. Esse volume é conhecido como Holland House – por ter estado em casa de Lord Holland, a partir de 1812, por mais de cem anos.
Outra edição famosa, em Portugal, é conhecida como dos piscos. Surgida em 1584, dois anos após o fim do prazo do alvará que protegia a primeira (de 1572). Impressa pela tipografia Manuel de Lira, em Lisboa, e com licença do mesmo frei Bartolomeu Ferreira – responsável pela autorização da edição princeps. O nome jocoso dado à edição vem de uma citação, nos Lusíadas (Canto III, 65), sobre a “piscosa Cezimbra”. Sezimbra é uma vila portuguesa no distrito de Setúbal. Abundante em peixes, só para lembrar. Trata-se da primeira edição comentada de Os Lusíadas. Explicando a citação, o comentador, como referência aos pássaros que ali se juntam em passagem para a África. Provavelmente se referindo ao Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus Rubecula).
Camões segue a trilha de outras epopéias do passado. Sobretudo a Eneida, de Virgílio; o que se vê até na comparação dos versos iniciais dos poemas: Canto as armas e o varão, Virgílio, e As armas e os Barões assinalados, Camões. Também a Ilíada e a Odisseia, de Homero. E a Comédia, de Dante. Além de numerosas epopéias surgidas em Portugal, no mesmo século XVI de Os Lusíadas, mas antes dele – como as de André de Resende, Manuel da Costa ou José de Anchieta; e manuscritos que circularam antes de 1572, como os de António Ferreira e Jerónimo Corte-Real. Nele temos o passado, com a exaltação das conquistas em que o povo português foi muito além do Mar Tenebroso. O presente, com o lamento pelo abandono das terras africanas por Portugal – de Safim a Azanos, de Azila a Alcácer Cequer; sem contar a ameaça turca, conjurada só na batalha naval de Lepanto, de 7 de outubro de 1571. Mas é sobretudo a antevisão de um futuro grandioso, na linha da Utopia do Quinto Império.
Luís Vaz de Camões morreria em 10 de junho de 1580, pouco depois do desastre de Alcácer Quibir – em que desapareceu d. Sebastião, o Desejado, e Portugal passou a ter um rei espanhol. Foi enterrado na igreja de Santa Ana, logo à entrada; e seus restos acabaram transferidos, em 1894, ao mosteiro dos Jerônimos, onde repousam num túmulo esculpido em mármore. Consta que disse, ao morrer, “Ao menos morro com a pátria”.
*José Paulo Cavalcanti Filho, jurista e escritor. Das Academias Pernambucana, Brasileira e Portuguesa de Letras.
NR - Texto do prefácio da nova edição de 'Os Lusíadas' pela Editora Record.
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Anderson consolida no PL preferência por candidatura ao Senado, por Alberes Xavier
15/12/2025
A ala
Entre os entusiastas estão a ala mais extremista da direita, como Silvio Nascimento, Coronel Feitosa e Coronel Meira. Entre os demais nomes da bancada conservadora no estado, Anderson já era o preferido. A avaliação interna é de que o partido vive um momento oportuno para crescer, consolidar protagonismo e ampliar sua presença política em Pernambuco.
Fortalece
Nesse ambiente, Anderson Ferreira se fortalece ainda mais após o lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, movimento que dirigentes do PL acreditam que impulsionará candidaturas alinhadas ao bolsonarismo, especialment...
O nome do ex-prefeito de Jaboatão e ex-candidato ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira, ganha força dentro do PL para disputar o Senado em 2026. A pesquisa divulgada pelo Instituto Real-Time Big Data reforçou sua posição no campo da direita, onde aparece competitivo em todos os cenários testados.
A ala
Entre os entusiastas estão a ala mais extremista da direita, como Silvio Nascimento, Coronel Feitosa e Coronel Meira. Entre os demais nomes da bancada conservadora no estado, Anderson já era o preferido. A avaliação interna é de que o partido vive um momento oportuno para crescer, consolidar protagonismo e ampliar sua presença política em Pernambuco.
Fortalece
Nesse ambiente, Anderson Ferreira se fortalece ainda mais após o lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, movimento que dirigentes do PL acreditam que impulsionará candidaturas alinhadas ao bolsonarismo, especialmente na disputa pelo Senado.
Alberes Xavier é jornalista, radialista e blogueiro
O vazio existencial dos obstinados, por Inácio Feitosa*
15/12/2025
No Cariri paraibano, em Monteiro, o tempo ensina mais do que corre. Foi ali, numa noite de lua alta sobre a caatinga, sentado à porta da casa grande da Fazenda Jatobá, dos Santa Cruz — terra de meus antepassados — que ouvi esse caso pela primeira vez. Quem contava era Zé Preto, caseiro antigo, homem de poucas palavras e muita memória.
Década de 1980
Contava para mim e para meu pai, João Feitosa Santa Cruz, ainda na década de 1980, nós três deitados em redes armadas na varanda, cada qual na sua, enquanto ele enrolava o fumo com calma, cuspia de lado e deixava a história correr como quem puxa conversa para espantar o silêncio da noite. Contava como quem não prega, apenas lembra.
Dizia ele que, certa manhã, o açude estava parado. Água quieta, espessa de silêncio. Três homens pescavam. Pouca fala, nenhum aperreio. O peixe não vinha em fartura, mas vinha. O suficiente para o dia e para a...
Era tão rico que só tinha dinheiro.
No Cariri paraibano, em Monteiro, o tempo ensina mais do que corre. Foi ali, numa noite de lua alta sobre a caatinga, sentado à porta da casa grande da Fazenda Jatobá, dos Santa Cruz — terra de meus antepassados — que ouvi esse caso pela primeira vez. Quem contava era Zé Preto, caseiro antigo, homem de poucas palavras e muita memória.
Década de 1980
Contava para mim e para meu pai, João Feitosa Santa Cruz, ainda na década de 1980, nós três deitados em redes armadas na varanda, cada qual na sua, enquanto ele enrolava o fumo com calma, cuspia de lado e deixava a história correr como quem puxa conversa para espantar o silêncio da noite. Contava como quem não prega, apenas lembra.
Dizia ele que, certa manhã, o açude estava parado. Água quieta, espessa de silêncio. Três homens pescavam. Pouca fala, nenhum aperreio. O peixe não vinha em fartura, mas vinha. O suficiente para o dia e para a dignidade.
Roupa limpa
Chegou um homem de fora. Sudestino. Roupa limpa demais para aquele chão rachado. Olhar inquieto, desses que medem tudo como se a vida fosse planilha.
— Por que vocês estão pescando aí? — perguntou.
O matuto respondeu simples, sem tirar os olhos da água:
— Pra comer. Pra levar pra casa.
O homem achou pouco. Pensou alto:
— Você podia botar esses homens pra trabalharem pra você. Comprar mais barcos. Pescar mais.
O matuto esperou um tempo, como quem escuta o vento antes da chuva:
— Pra quê?
— Pra vender mais.
— Pra quê?
— Pra ganhar dinheiro.
— Pra quê?
O sudestino respirou fundo:
— Pra um dia você não precisar mais trabalhar. Ficar tranquilo. Fazer só o que gosta. Pescar com seus amigos.
O matuto sorriu curto, quase piedoso:
— Oxente… é isso que eu já faço.
E voltou ao anzol.
Zé Preto dizia que o homem foi embora calado. A conta estava certa. O sentido, não. E talvez por isso a história tenha ficado.
Pensei nisso muitas vezes depois. Porque o obstinado moderno raramente se reconhece nesse espelho. Ninguém o chama de fracassado. Pelo contrário. Seu nome costuma ser sinônimo de sucesso, disciplina e vitória. Constrói biografias impecáveis, dessas que impressionam em discursos e causam silêncio em reuniões. Trabalha como quem cumpre um chamado — mas esquece de perguntar quem o chamou.
Obstinação
A obstinação começa como virtude. Acordar cedo, insistir, não desistir. Com o tempo, deixa de ser método e vira altar. Tudo passa a girar em torno do desempenho. Deus fica para depois, como se a eternidade pudesse aguardar o fechamento do próximo negócio.
Era tão obstinado que passou a criar mentiras — e acreditar fielmente nelas. Mentiras para justificar ausências, para suavizar durezas, para explicar por que não voltava cedo, por que não ouvia mais, por que não sentia culpa. Repetidas tantas vezes que já não distinguia estratégia de verdade. O autoengano virou abrigo.
A riqueza
A riqueza veio. Veio farta, visível, incontestável. Mas o coração continuava inquieto. Descobriu, tarde demais, que dinheiro compra quase tudo, exceto o silêncio interior. Quando cessava o barulho das metas, surgia um incômodo profundo — um vazio que não aparecia no balanço.
Relações
As pessoas foram virando meios. Relações, compromissos adiáveis. Afetos, custos operacionais. Ganhou influência, perdeu intimidade. Estava sempre cercado, raramente acompanhado. A solidão dos obstinados não é falta de gente; é falta de encontro.
Nunca aprendeu a parar. Ignorou o descanso como princípio, acreditando que pausar era sinal de fraqueza. Esqueceu que até Deus descansou — não por cansaço, mas para ensinar limite. O sábado simbólico da vida lhe parecia desperdício, quando era lembrança de humanidade.
Sucesso
Mediu o sucesso por números, não por frutos. Avaliou a vida por resultados, não por virtudes. Confundiu prosperidade com bênção, como se toda abundância fosse sinal de aprovação divina. Esqueceu que a Bíblia nunca prometeu cofres cheios, mas corações inteiros.
Evitava o silêncio. Sabia, no fundo, que é nele que Deus costuma falar. Preferia o ruído constante das ocupações, pois o recolhimento poderia revelar a distância entre tudo o que conquistou e tudo o que negligenciou.
Tesouros
Ajuntou tesouros onde o tempo alcança. Patrimônio, propriedades, poder. Mas esqueceu de construir o que não se perde: memórias, vínculos, fé, sentido. Quando percebeu, havia garantias para o futuro, mas nenhuma paz para o presente.
O matuto
O matuto do açude da Fazenda Jatobá, em Monteiro, nunca fez conta grande. Não explorava ninguém. Dividia o pouco. Pescava com os amigos. Voltava para casa inteiro. Já vivia aquilo que o outro planejava viver um dia — quando tudo estivesse pronto.
No fim, o paradoxo se impõe sem barulho: há quem ganhe o mundo inteiro e perca a si mesmo. Era rico, sim. Tão rico… que só tinha dinheiro.
Inácio Feitosa é advogado, escritor e pescador.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.
Pré-candidato a deputado, Carlos Costa intensifica articulações em giro por Pernambuco
15/12/2025
Escuta
Em um trabalho de escuta das demandas de prefeitos, prefeitas, vereadores, sociedade civil organizada e lideranças políticas, Carlos Costa visitou aliados em Terezinha, Manari, Águas Belas, Itaíba e Itambé.
Agenda
A agenda teve início em Terezinha, onde Carlos Costa se reuniu com representantes do sindicato rural para discutir medidas voltadas ao fortalecimento do produtor rural e da agricultura familiar. O encontro contou com a participação do prefeito Arnóbio Gomes, dos deputados estaduais Doriel Barros e Danilo Godoy, além de agricultores e lideranças da região, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do campo.
Marani
O pré-candidato a deputado federal, Carlos Costa, segue pavimentando o caminho rumo à Câmara Federal no próximo ano. No último final de semana, o economista e advogado intensificou as articulações em um grande giro por cinco municípios do Estado.
Escuta
Em um trabalho de escuta das demandas de prefeitos, prefeitas, vereadores, sociedade civil organizada e lideranças políticas, Carlos Costa visitou aliados em Terezinha, Manari, Águas Belas, Itaíba e Itambé.
Agenda
A agenda teve início em Terezinha, onde Carlos Costa se reuniu com representantes do sindicato rural para discutir medidas voltadas ao fortalecimento do produtor rural e da agricultura familiar. O encontro contou com a participação do prefeito Arnóbio Gomes, dos deputados estaduais Doriel Barros e Danilo Godoy, além de agricultores e lideranças da região, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do campo.
Marani
Na sequência, o pré-candidato seguiu para Manari, onde se reuniu com Cícero do Sindicato e diversas lideranças locais para debater um conjunto de ações estratégicas para o município. O encontro também teve a presença do pré-candidato a deputado estadual Bruno Marques, ampliando o diálogo sobre políticas públicas voltadas à população manariense.
Reunião
Em Águas Belas, Carlos Costa participou de uma reunião com o prefeito Dr. Elton e vereadores do município. O encontro simbolizou a unidade política da região em torno do seu nome e o alinhamento de projetos voltados ao desenvolvimento local e regional.
Ele também participou em reunião em Itaíba, com o prefeito Pedro Pilota e a ex-prefeita e candidata a deputada estadual Regina da Saúde, ocasião em que foram debatidas parcerias e iniciativas para impulsionar áreas estratégicas do município.
Mais visitas
Ontem, domingo (14/12), ele esteve na Mata Norte do Estado, com visita a Itambé. Na cidade, Carlos Costa se encontrou com o vereador Edvaldo de Carice e seu grupo político, fortalecendo alianças e reafirmando o diálogo com as lideranças locais.
Ao final da agenda, Carlos Costa destacou a importância da escuta e da construção coletiva.
“A política precisa ser feita com diálogo, ouvindo de perto as demandas da população e das lideranças locais. É assim que conseguimos construir parcerias sólidas e pensar em soluções reais para melhorar a vida das pessoas em cada região do nosso Estado. Junto com os prefeitos e o ministro Silvio Costa Filho estamos trabalhando e vamos trabalhar ainda mais pelo desenvolvimento dos municípios do nosso estado”, afirmou .
Foto: Wesley D'Almeida
SBT e o Presidente, por Roberto Vieira*
15/12/2025
História
A relação de Sílvio Santos com o governo sempre foi próxima, independentemente da ideologia no poder. Antes mesmo do SBT, Sílvio Santos já fazia publicidade para o governo do General Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). O atual presidente Lula era fã naqueles tempos. De Sílvio e de Médici.
Semana
Já com a TVS/SBT, o quadro "A Semana do Presidente" era presença constante na grade dominical. Presidentes como Sarney e Collor também tiveram espaço, demonstrando a política da emissora de manter as portas abertas com o Executi...
A recepção do presidente Lula e da primeira-dama Janja no SBT por Patrícia Abravanel, e a subsequente polêmica nas redes sociais (com a suposta perda de seguidores), geraram grande burburinho. Há quem questione a atitude, imaginando a indignação de Sílvio Santos. No entanto, a história do SBT e de Sílvio com o Poder é marcada por pragmatismo estratégico.

História
A relação de Sílvio Santos com o governo sempre foi próxima, independentemente da ideologia no poder. Antes mesmo do SBT, Sílvio Santos já fazia publicidade para o governo do General Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). O atual presidente Lula era fã naqueles tempos. De Sílvio e de Médici.
Semana
Já com a TVS/SBT, o quadro "A Semana do Presidente" era presença constante na grade dominical. Presidentes como Sarney e Collor também tiveram espaço, demonstrando a política da emissora de manter as portas abertas com o Executivo.

Concessão
O relacionamento do SBT com a presidência teve um pilar fundamental: a concessão pública. A operação de um canal de televisão no Brasil era uma concessão pública outorgada pelo Governo Federal, com aprovação do Congresso. É o presidente da República quem assinava a renovação.
SBT
O SBT nasceu por concessão do Governo. Manter boa relação com o Presidente é vital para a renovação da outorga e evitar o risco de perder a frequência.
Lição
Sílvio Santos chegou a acenar com a possibilidade de ser Presidente da República (em 1989), mas desistiu, reforçando uma lição aprendida. ?Um judeu que começou como camelô entende o peso do Poder no Brasil. Brigar abertamente com o Poder Executivo não é uma boa ideia para quem depende da sua caneta para manter o próprio negócio funcionando.

Filha
A atitude de Patrícia Abravanel ao receber Lula e Janja não é um descuido ideológico, mas a aplicação do pragmatismo de Sílvio Santos. Ela preserva o maior patrimônio do pai, garantindo a estabilidade e a continuidade do SBT, mantendo um canal de diálogo aberto com quem detém o poder de renovar as concessões. Certo ela.
Nota final:
"Eu acho que vocês estão, desculpem, [se] prostituindo", desabafou o cantor sertanejo Zezé di Camargo ao pedir o cancelamento de seu especial de Natal no SBT, agendado para quarta-feira, 17, após Lula participar do lançamento do SBT News.
*Roberto Vieira é médico e um dos melhores cronistas do Brasil atual.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

A Pianista que Tocava por Trás da Cortina, por Zé da Flauta*
15/12/2025
Absurdo elegante
Quando os dedos tocavam as teclas, algo estranho acontecia: o preconceito ficava sem argumento. A plateia suspirava, chorava, pedia bis. Alguns diziam que era “mão de anjo”, outros juravam influência divina. Ninguém dizia o óbvio: era estudo, sensibilidade, inteligência e alma. O humor cruel da época permitia esse absurdo elegante, a arte era celebrada, a artista escondida. Como se a música fo...
Em algum salão do Recife de 1820, havia um piano afinado demais para a injustiça do mundo. As famílias ricas se reuniam, ajeitavam as cadeiras, cochichavam elogios à música antes mesmo da primeira nota. Mas a pianista não entrava em cena. Ela já estava ali, escondida atrás de uma cortina, como se o talento pudesse ofender olhos acostumados à desigualdade. Era uma mulher negra, escravizada e depois alforriada, cuja habilidade ao piano encantava a cidade, desde que sua presença permanecesse invisível. A música podia atravessar o salão; ela, não.
Absurdo elegante
Quando os dedos tocavam as teclas, algo estranho acontecia: o preconceito ficava sem argumento. A plateia suspirava, chorava, pedia bis. Alguns diziam que era “mão de anjo”, outros juravam influência divina. Ninguém dizia o óbvio: era estudo, sensibilidade, inteligência e alma. O humor cruel da época permitia esse absurdo elegante, a arte era celebrada, a artista escondida. Como se a música fosse branca, mas o corpo que a produzia precisasse permanecer na sombra para não “desafinar” a sala.
Eu existo
A pianista sabia disso tudo. E mesmo assim tocava. Tocava porque a música era maior que a humilhação. Tocava porque cada nota atravessava a cortina como um recado silencioso: eu existo. O piano virou sua voz pública num mundo que não lhe concedia palavra. E talvez fosse essa a vingança mais bonita: enquanto os donos da casa fingiam não vê-la, ela ocupava todos os ouvidos. A cortina separava corpos, mas não segurava o som, e o som, quando é verdadeiro, não respeita fronteiras sociais.
Racismo
Com o tempo, dizem que algumas crianças perguntavam: “Quem toca tão bonito?” E os adultos desconversavam. A História fez o mesmo por muito tempo. Não guardou o nome dela, mas guardou o gesto. Porque toda vez que uma mulher negra sobe ao palco hoje, toda vez que um piano se abre como janela, aquela cortina se rasga um pouco mais. A primeira pianista negra do Recife talvez nunca tenha sido aplaudida de pé, mas foi ela quem ensinou que a música sempre encontra uma fresta. E quando encontra, entra inteira, derrubando o que o racismo tentou esconder.
Até a próxima!
*Zé da Flauta é músico, compositor, filósofo e escritor.

Irmão defende memória de Eduardo Campos em razão de "injúrias" do vereador Eduardo Moura
15/12/2025
"Em razão de recentes declarações do vereador Eduardo Moura, cumpre prestar os seguintes esclarecimentos:
1. No que se refere à operação de venda de precatórios do Fundef, cabe ao atual Prefeito do Recife prestar os devidos esclarecimentos à Câmara Municipal do Recife e à população recifense, por se tratar de matéria relacionada à gestão municipal.
2. A afirmação de que Eduardo Campos teria sido condenado pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, do Ministério da Fazenda, no episódio dos precatórios em Pernambuco, é incompleta, distorcida e descontextualizada. Tal colocação, feita pelo vereador Eduardo Moura, assume caráter injurioso, sobretudo por se dirigir a quem já não pode se defender por ser falecido. Registre-se, ainda, que sou irmão de Eduardo Campos.
3. A decisão proferida pelo referido Conselho foi integralmen...
O Poder recebeu do advogado, político e escritor Antônio Campos a "Nota de Esclarecimento".
"Em razão de recentes declarações do vereador Eduardo Moura, cumpre prestar os seguintes esclarecimentos:
1. No que se refere à operação de venda de precatórios do Fundef, cabe ao atual Prefeito do Recife prestar os devidos esclarecimentos à Câmara Municipal do Recife e à população recifense, por se tratar de matéria relacionada à gestão municipal.
2. A afirmação de que Eduardo Campos teria sido condenado pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, do Ministério da Fazenda, no episódio dos precatórios em Pernambuco, é incompleta, distorcida e descontextualizada. Tal colocação, feita pelo vereador Eduardo Moura, assume caráter injurioso, sobretudo por se dirigir a quem já não pode se defender por ser falecido. Registre-se, ainda, que sou irmão de Eduardo Campos.
3. A decisão proferida pelo referido Conselho foi integralmente anulada pela Justiça Brasileira, em sede de Mandado de Segurança, julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em razão de sua manifesta ilegalidade, com trânsito em julgado. Assim, não houve condenação válida, sendo inverídica e ofensiva a afirmação de que Eduardo Campos teria sido condenado. Ademais, o Supremo Tribunal Federal rejeitou denúncia apresentada contra ele, reforçando a inexistência de qualquer ilegalidade jurídica.
4. Importa registrar que os títulos emitidos na operação dos precatórios foram considerados válidos por decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro, posteriormente rolados pelo Governo Federal, nos termos de Resolução do Senado Federal, e pagos durante o Governo Jarbas Vasconcelos, que crítico da operação, procedeu ao pagamento dos títulos.
5. Os presentes esclarecimentos têm por finalidade exclusiva a defesa da memória de Eduardo Campos, que não pode e não deve ser contaminada por disputas ou interesses eleitorais que se avizinham.
6. A crítica política é legítima e faz parte do debate democrático; contudo, não se admitem afirmações inverídicas, distorcidas ou que imputem, de forma indevida, contexto de ilegalidade a quem não foi legalmente condenado.
Recife, 15 de dezembro de 2025.
Antônio Campos
Advogado
OAB/PE 12.310".
NR - Todos os citados têm espaço para suas manifestações.
Carnaval já começou em Olinda e no Recife; confira programação
15/12/2025
Prévias
As prévias dos blocos de carnaval acontecem nas cidades-irmãs em dezembro, janeiro e fevereiro. A festa acontece nas ruas e nos clubes.
A data
Em 2026, a terça-feira de Carnaval será celebrada no dia 17 de fevereiro, mas a apoteose da festa é apenas o ponto alto de um calendário que se constrói ao longo de meses, com eventos diurnos e noturnos, gratuitos e pagos, nas ruas, praças, clubes e sedes carnavalescas.
Planejar
Para quem gosta de planejar o roteiro com antecedência, diversas troças e blocos já começaram a divulgar datas, horários e formatos das prévias. O calendário contempla desde ensaios tradicionais até grandes bailes c...
Mais um carnaval. Que chegue o dia 17 de fevereiro. O som dos clarins de Momo já ecoa pelas ladeiras históricas de Olinda e pelas ruas do Recife, anunciando que o pré-carnaval 2026 começou bem antes da data oficial da folia.
Prévias
As prévias dos blocos de carnaval acontecem nas cidades-irmãs em dezembro, janeiro e fevereiro. A festa acontece nas ruas e nos clubes.
A data
Em 2026, a terça-feira de Carnaval será celebrada no dia 17 de fevereiro, mas a apoteose da festa é apenas o ponto alto de um calendário que se constrói ao longo de meses, com eventos diurnos e noturnos, gratuitos e pagos, nas ruas, praças, clubes e sedes carnavalescas.
Planejar
Para quem gosta de planejar o roteiro com antecedência, diversas troças e blocos já começaram a divulgar datas, horários e formatos das prévias. O calendário contempla desde ensaios tradicionais até grandes bailes carnavalescos, fortalecendo o pré-carnaval como uma das marcas culturais mais fortes de Pernambuco.
Primeiras prévias
As primeiras prévias confirmadas acontecem em dezembro de 2025, dando início oficial ao ciclo carnavalesco. Os eventos misturam tradição, música ao vivo e cortejos que percorrem ruas históricas, especialmente em Olinda.
Destaques
Entre os destaques do mês estão ensaios semanais e festas comemorativas de blocos tradicionais, que já começam a aquecer os foliões para a temporada mais intensa de janeiro e fevereiro.
O auge
O mês de janeiro de 2026 marca o auge das prévias, com eventos praticamente todos os fins de semana. A programação reúne desde blocos tradicionais até grandes festas em clubes, atendendo diferentes perfis de foliões.
Olinda concentra boa parte das atrações, mas o Recife também aparece com bailes e eventos que ampliam o circuito carnavalesco.
Programação de dezembro de 2025
Terça-feira (16/12)
Ensaio do Boi Marinho
Horário: a partir das 19h (todas as terças até o Carnaval)
Local: Rua da Moeda, s/n, Bairro do Recife
Prévia da troça A Vaidosa
Domingo, 21 de dezembro
Horário: concentração às 15h
Local: Sede da Pitombeira – Rua 27 de Janeiro, 128, Carmo
Aniversário do bloco Minhocão de Olinda
Terça-feira, 30 de dezembro
Horário: concentração às 17h; cortejo às 19h
Local: Quatro Cantos de Olinda
Entrada: gratuita
Programação de janeiro de 2026
Quinta-feira, 1º de janeiro
Réveillon do Bloco da Sopa
Horário: a partir de 1h
Local: Clube Vassourinhas de Olinda
Sábado, 3 de janeiro
A Porca de Olinda
Horário, local e valores: ainda não divulgados
Domingo, 4 de janeiro
Prévia da troça Garoto de Vassoura
Horário: a partir das 17h
Local: Clube Atlântico de Olinda – Av. Sigismundo Gonçalves, 1002
Entrada: gratuita
Segunda-feira, 5 de janeiro
Aniversário da troça Ceroula de Olinda
Horário: a partir das 18h
Local: Rua Bernardo Vieira de Melo, 167, Carmo
Entrada: gratuita
Sábado, 10 de janeiro
Festa da troça Tô de Boa
Horário: a partir das 13h
Local: Clube Vassourinhas de Olinda
Prévia da troça Se Eu Flopar Me Beija
Horário: a partir das 14h
Local: Grêmio Recreativo Preto Velho – Rua Bispo Coutinho, 681
Baile da Macuca
Horário: a partir das 17h
Local: Avenida Alfredo Lisboa, Bairro do Recife
Prévia da troça Entra em Beco, Sai em Beco
Horário: a partir das 17h
Local: Praça de São Pedro, Carmo
Entrada: gratuita
Domingo, 11 de janeiro
Prévia da troça Menino da Tarde
Horário: a partir das 11h30
Local: Clube Vassourinhas de Olinda
Sábado, 17 de janeiro
Baile Vermelho e Verde da troça Trinca de Ás
Horário: a partir das 14h
Local: Mansão da Matuta – Rua do Bonfim, 82
Festa do bloco Hoje a Mangueira Entra
Horário: a partir das 18h
Local: Clube Atlântico de Olinda
Domingo, 18 de janeiro
Baile Azul e Branco John Travolta
Horário: a partir das 12h
Local: Clube Vassourinhas de Olinda
Entrada: 2kg de alimento não perecível
Sábado e domingo, 23 e 24 de janeiro
Prévia carnavalesca Casa Bloco
Horário: ainda não divulgado
Local: Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife
Entrada: gratuita
Sábado, 24 de janeiro
Bloco Esquerda Festiva
Horário: a partir das 14h
Local: Fazendinha – Rua das Graças, 219
Entrada: gratuita
Domingo, 25 de janeiro
Prévia da troça Don Juan do Monte
Horário: a partir das 11h
Local: Rua José Borges de Souza, 65, Alto do Monte
Sexta-feira, 30 de janeiro
Enquanto Isso na Sala da Justiça
Horário: a partir das 21h
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Fevereiro mantém ritmo
O mês de fevereiro de 2026 mantém o ritmo intenso das prévias, com eventos que funcionam como aquecimento final para os dias oficiais de Carnaval.
Blocos tradicionais, ensaios abertos e bailes encerram o calendário antes da explosão da folia nas ruas.
Domingo, 1º de fevereiro
Ensaio aberto do Eu Acho é Pouco
Horário e local: ainda não divulgados
Entrada: gratuita
Sexta-feira, 6 de fevereiro
Festa do boneco Menino do Beco
Horário: a partir das 19h
Local: Sede da Pitombeira – Carmo
Entrada: R$ 130
Sábado, 7 de fevereiro
Prévia do bloco Eu Me Vingo de Tu no Carnaval
Horário e local: ainda não divulgados
Entrada: gratuita
Baile do Eu Acho é Pouco
Horário e local: Clube Internacional do Recife
Entrada: gratuita
Domingo, 8 de fevereiro
Prévia da troça Tá Maluco
Horário: a partir das 10h
Local: Praça Coronel João Lapa, Varadouro
Entrada: gratuita
Prévia da troça Quem Cola Entra
Horário: a partir das 14h
Local: Sede do Cariri Olindense
Entrada: gratuita
Prévia da troça Ceroula de Olinda
Horário: concentração e saída às 16h
Local: Praça do Carmo
Entrada: gratuita
O Poder

Gabigol não retorna para BH com delegação do Cruzeiro após eliminação
15/12/2025
Pênalti
Acionado aos 44 minutos do segundo tempo, o jogador desperdiçou a cobrança de pênalti que poderia colocar o Cruzeiro na final da competição. Além do camisa 9, o volante Walace também errou a batida e selou a despedida da Raposa do torneio.
A delegação
A delegação do Cruzeiro retornou à capital mineira em voo fretado após o jogo contra o Corinthians e desembarcou no Aeroporto Internacional de Confins na madrugada de hoje, segunda-feira (15/12).
Gabigol permanece no Cruzeiro?
Em entrevista após a eliminação na Copa do Brasil, Pedro Junio, vice-presidente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, foi direto sobre a permanência de Gabigol no clube.
...
Gabigol, do Cruzeiro, não retornou a Belo Horizonte após a eliminação do clube na Copa do Brasil, ontem, domingo (14/12). Diferentemente do restante da delegação estrelada, o atacante permaneceu em São Paulo.
Pênalti
Acionado aos 44 minutos do segundo tempo, o jogador desperdiçou a cobrança de pênalti que poderia colocar o Cruzeiro na final da competição. Além do camisa 9, o volante Walace também errou a batida e selou a despedida da Raposa do torneio.
A delegação
A delegação do Cruzeiro retornou à capital mineira em voo fretado após o jogo contra o Corinthians e desembarcou no Aeroporto Internacional de Confins na madrugada de hoje, segunda-feira (15/12).
Gabigol permanece no Cruzeiro?
Em entrevista após a eliminação na Copa do Brasil, Pedro Junio, vice-presidente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, foi direto sobre a permanência de Gabigol no clube.
“Gabigol tem contrato com o clube, mais 3 anos. É um jogador do Cruzeiro, um ativo do clube, e ele segue no elenco normalmente”, afirmou Pedro Junio.
Haddad confirma saída do governo para reforçar campanha de Lula
15/12/2025
Indicou
O chefe da equipe econômica indicou que pode afastar-se da pasta já no início do próximo ano. Nos bastidores, a expectativa é de que uma eventual saída ocorra até abril, prazo-limite para a desincompatibilização eleitoral, prazo para que qualquer candidato deixe o cargo público para concorrer nas eleições.
Os analistas
Analistas observam que, à medida que o calendário eleitoral avance, a tendência é de maior volatilidade nos mercados, com movimentos mais intensos na Bolsa e no câmbio.
Afirmou
Em entrevista no último final de semana, o ministro afirmou que tem a "intenção de colaborar com a campanha do presidente Lu...
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a possibilidade de deixar o governo para atuar na campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026, hipótese que já vinha sendo mencionada por ele em conversas reservadas.
Indicou
O chefe da equipe econômica indicou que pode afastar-se da pasta já no início do próximo ano. Nos bastidores, a expectativa é de que uma eventual saída ocorra até abril, prazo-limite para a desincompatibilização eleitoral, prazo para que qualquer candidato deixe o cargo público para concorrer nas eleições.
Os analistas
Analistas observam que, à medida que o calendário eleitoral avance, a tendência é de maior volatilidade nos mercados, com movimentos mais intensos na Bolsa e no câmbio.
Afirmou
Em entrevista no último final de semana, o ministro afirmou que tem a "intenção de colaborar com a campanha do presidente Lula", mas reiterou que não pretende ser candidato em 2026.
Arco Metropolitano promete transformar a economia e a mobilidade do Jaboatão
15/12/2025
Assinatura
A cerimônia, realizada às margens da BR-232, em Moreno, contou com a presença do prefeito Mano Medeiros que também assinou a ordem de serviço. Também participaram autoridades de todas esferas de poder, profissionais de imprensa e um público superior a mil pessoas. O local escolhido para o ato deve ser profundamente transformado, nos próximos anos, pela proximidade com a obra.
“Os benefícios para Jaboatão dos Guararapes são enormes”, destacou o prefeito Mano Medeiros. “O trecho do Arco Metropolitano no município atrairá novos investimentos, i...
Há pelo menos dez anos, o Arco Metropolitano é uma obra de infraestrutura e mobilidade aguardada em Pernambuco. No último final de semana, o prefeito Mano Medeiros e a governadora Raquel Lyra assinaram a ordem de serviço que autoriza o início das intervenções, um investimento de R$ 632 milhões. A construção promete gerar impactos positivos importantes em Jaboatão dos Guararapes.
Assinatura
A cerimônia, realizada às margens da BR-232, em Moreno, contou com a presença do prefeito Mano Medeiros que também assinou a ordem de serviço. Também participaram autoridades de todas esferas de poder, profissionais de imprensa e um público superior a mil pessoas. O local escolhido para o ato deve ser profundamente transformado, nos próximos anos, pela proximidade com a obra.
“Os benefícios para Jaboatão dos Guararapes são enormes”, destacou o prefeito Mano Medeiros. “O trecho do Arco Metropolitano no município atrairá novos investimentos, impulsionará a chegada de empresas e ainda terá reflexos diretos na BR-101, que ganhará mais fluidez ao ser desafogada do tráfego de veículos que seguem para outros estados”, completou.
Ressaltou
A governadora Raquel Lyra ressaltou que o início das obras é resultado de um esforço conjunto que trará impactos de longo prazo.
Essencial para Pernambuco, o Arco Metropolitano terá impactos na vida das pessoas que precisarão se deslocar, às empresas de logística, que ganharão produtividade, e aos profissionais do transporte, que ficarão menos tempo no trânsito.
Beneficiará
O Arco também beneficiará os estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, já que os veículos com esses destinos não precisarão mais passar pelo Recife, reduzindo congestionamentos e ampliando a eficiência logística da região.

