A fonoaudiologia é fundamental nos nossos dias, pois promove saúde, qualidade de vida e inclusão em diferentes fases da vida. Sua importância se destaca em diversas áreas.

Comunicação: Auxilia no desenvolvimento da fala, linguagem e voz, essenciais para interação social, aprendizado e inserção no mercado de trabalho.

Saúde: previne, avalia e trata dificuldades alimentares, deglutição (disfagia) e respiração, promovendo segurança alimentar e bem-estar.

Educação: Contribui para a identificação e intervenção precoce em transtornos que impactam a aprendizagem, como dislexia, TDAH e TEA.

Tecnologia e acessibilidade: atua na adaptação de recursos de comunicação alternativa para pessoas com deficiência, promovendo inclusão e autonomia.

Qualidade de vida: melhora a comunicação de idosos, pacientes neurológicos e pós-cirúrgicos, prevenindo isolamento social e estimulando funções cognitivas.

Num mundo que valoriza cada vez mais a diversidade e a comunicação, o papel do fonoaudiólogo é indispensável para garantir que todas as pessoas possam se expressar, interagir e viver com dignidade.

Atividades complexas

Muitas pessoas ainda acreditam que o fonoaudiólogo “ensina a falar”, mas essa visão é limitada e reduzida diante da real complexidade da profissão.

Na verdade, o fonoaudiólogo atua muito além disso:

Previne, avalia e trata alterações da comunicação, linguagem oral e escrita, voz, audição, motricidade orofacial, deglutição, entre outras funções;

Estimula habilidades comunicativas, considerando aspectos cognitivos, motores, emocionais e sociais;

Orienta famílias e educadores sobre o desenvolvimento saudável da fala e linguagem;

Atua na saúde coletiva, educação inclusiva, hospitalar, estética, reabilitação neurológica, entre muitas outras áreas.

Portanto, mais do que “ensinar a falar”, o fonoaudiólogo promove a comunicação humana em sua totalidade, favorecendo qualidade de vida, inclusão social e autonomia.

Recuperando lesões

A fonoaudiologia é fundamental no tratamento de casos de lesão cerebral, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), traumatismo cranioencefálico, tumores ou doenças neurodegenerativas.

O fonoaudiólogo atua de forma especializada para:

Reabilitar a fala e a linguagem: em casos de afasia, disartria ou apraxia, promovendo a recuperação das habilidades comunicativas;

Tratar dificuldades de deglutição (disfagia): prevenindo engasgos, pneumonias aspirativas e promovendo alimentação segura.

Estimular funções cognitivas como atenção, memória e organização do pensamento, importantes para a comunicação funcional;

Apoiar a comunicação alternativa com recursos e estratégias para quem perdeu total ou parcialmente a fala;

Orientar familiares e cuidadores garantindo suporte integral ao paciente na rotina diária.

Assim, a fonoaudiologia melhora significativamente a qualidade de vida, favorece a reintegração social e potencializa a autonomia após uma lesão cerebral.

Voltaremos ao assunto.

*Ariana Marques é fonoaudióloga, com vasta experiência clínica. Formada pela Unicap, fez especialização em
Fonoaudiologia Hospitalar pela Faculdade Maurício de Nassau e várias outras especializações. Atualmente, é pós-graduanda em Fonoaudiologia com Ênfase no
Transtorno do Espectro Autista (TEA) pela Faculdade Primum em parceria com
o CBI of Miami, uma das instituições internacionais mais renomadas em
desenvolvimento infantil.