Registro nota de aplauso ao deputado João Paulo (PT) pelo requerimento encaminhado à Assembleia Legislativa de Pernambuco, propondo rompimento de relações diplomáticas com o estado terrorista de Israel. Congratulo-me com as vereadoras Cida Pedrosa (PC do B), Liana Cirne e Karl Santos (PT) pela audiência pública que lotou o plenarinho da Casa José Mariano para denunciar o genocídio em Gaza e exigir ações concretas contra o governo sionista de Israel.

O maior terrorismo

É patrocinado pelos EUA e Israel que promovem bombardeios, invasões e genocídios no Oriente Médio, sob pretexto ideológico de “combate ao terrorismo”. A grande imprensa pró sionismo vende narrativa do perigo das bombas atômicas e armas químicas em mãos de governos árabes não alinhados ao império do Norte Americano. Pretexto que “legitimou” os donos do mundo – únicos a usarem bombas atômicas - para destruir, depor governos e explorar a Líbia (Kadafi) Iraque (Saddam) Síria, o genocídio da faixa de Gaza, o Bombardeio mais recente do Irã.

Manipulação midiática

Nas guerras de narrativas, a primeira vítima é a verdade, já se sabe. Como saber qual delas fala a verdade? A prática permanece o melhor critério, fora disso pode-se acreditar que a terra é plana e colocar a bandeira de Israel numa igreja cristã.






Genocídio na Palestina

O mundo assiste ao genocídio do povo palestino. A opinião pública mundial, por toda parte, condena o massacre contra palestinos. Mas os governos ocidentais de Inglaterra, França, Alemanha, Itália, capachos dos EUA, são partícipes deste crime contra a humanidade. As manifestações populares gigantescas são reprimidas violentamente, atesta-se o óbito da democracia parlamentar burguesa ocidental. Que passam por cima da vontade do povo e representa os grandes monopólios capitalistas. Tratam como inimigos os pobres, imigrantes ou nacionais, reprimem as greves e manifestações populares, retiram direitos trabalhistas e previdenciários, concedem anistias fiscais e empréstimos, favores especiais para salvar banqueiros, agronegócio, cortam verbas da saúde e educação pública.

Que querem?

A geopolítica imperialista de Trump e Netanyahu consiste em expulsar todo povo palestino do território, exterminar quem resistir, para controlar o petróleo, o gás natural, explorar as riquezas da rica região, além de estabelecer conforme anunciado pelo próprio Presidente Americano, construir resorts de luxo e transformar a área em local turístico global.

Tragédia humana

Movidos por interesses especulativos e de acumulação de dinheiro os impérios terroristas promovem o extermínio em massa palestino que dura mais de 600 dias. Em Gaza, 80% de todas as edificações, residências, hospitais, escolas foram destruídas pelos bombardeios sionistas. Milhares de crianças, famílias inteiras destruídas, inclusive com ardis baixos quais atrair a população faminta, sem energia e água, sem remédio e aproveitar o ajuntamento para assassiná-los, sem defesa alguma. Os horrores em Gaza contra palestinos nada devem aos do nazismo contra os judeus na Guerra. Mais de 60 mil mortos, a maioria crianças, 140 mil mutilados, feridos.

Lula cravo e ferradura

Diversos governos soberanos romperam relações diplomáticas com Israel - Cuba, Venezuela, Nicarágua, Colômbia, Bolívia, Mauritânia, Chade, Guiné, Mali, Níger e Irã.
A diplomacia do Brasil do Lula adota a política “uma cravo, outra na ferradura”. No cravo de Israel diz que é genocídio. Na ferradura palestina reforça a narrativa dos sionistas de chamar o Hamas “terrorista”. Os Palestinos não têm Estado, nem forças armadas. Mas possuem o direito legítimo de autodefesa reconhecido nos tratados internacionais e no capítulo VII, art. 51 da ONU. O Brasil mantém tratados militares com Israel. A Petrobrás vende combustível e abastece a máquina de guerra sionista. As exportações de petróleo cru do Brasil para Israel cresceram 309% no últimos anos.





Que propomos?

Uma política externa soberana e autêntica em defesa da paz e contra qualquer invasão imperialista e genocídios. A decretação imediata do rompimento de acordos militares Brasil-Israel e suspensão das relações diplomáticas e comerciais com o Estado sionista até o fim do conflito. Convocação dos trabalhadores e mobilização nacional pela soberania brasileira contra a declaração de guerra comercial dos EUA contra o Brasil com taxação de 50% dos produtos nacionais para favorecer políticos brasileiros com direitos políticos suspensos e processados em tribunais brasileiros acusados de crimes de corrupção, formação de quadrilha, atentado ao Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público. A corrupção fascista e a baderna do Capitólio pode ser tolerada e boa para os Estados Unidos, mas não é boa para o Brasil e muito menos para a maioria dos brasileiros. Este país Brasil tem longa história de luta e de resistência de seu povo, que não se confunde com os entreguistas, os “patriotas” que beijam a bandeira americana e lambem as botas do Tio Sam, espalham terrorismo de risco de bomba atômica no Brasil se anistiar criminoso que sequer recebeu a condenação e cumpre a pena. Aliás, essa novela demorada já esgotou a paciência. Prisão para todos os golpistas, reafirmação da democracia e da soberania do Brasil.

*Natanael Sarmento é professor e escritor. Do Diretório Nacional do Partido Unidade Popular pelo Socialismo -UP.

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