Política - Lula diz que Brasil é soberano e interferência dos EUA é inaceitável
31/07/2025
Primeira reação
Esta foi a primeira reação pública de Lula após o governo dos EUA anunciar uma sanção punitiva contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes?e, horas mais tarde, oficializar, por meio de uma ordem executiva do presidente Donald Trump, a taxação de 50% sobre produtos vendidos pelo Brasil, que contém, entretanto, uma?lista de quase 700 exceções.
Nota
Na nota, o presidente brasileiro manifesta solidariedade do governo federal a Moraes e diz que o magistrado é "alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses".
"O Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes. Um país que defende o multilateralismo e a convivência harmoniosa entre as Nações, o que tem garantido a força da nossa economia e a autonomia da nossa política externa. É inaceitável a interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira", afirmou Lula.
Lembrou
O presidente lembra que a a lei no Brasil abrange cidadãos e todas as empresas e que atividades que afetem a vida da população e da democracia estão sujeitas a normas, incluindo plataformas digitais.
"A sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a democracia".
Considera
A nota assinada pelo presidente ainda considera injustificável o uso de argumentos políticos para validar as medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano contra as exportações brasileiras.
Disposição
Na nota, Lula disse que o governo aponta disposição a negociar apenas aspectos comerciais da relação com os Estados Unidos, sem abrir mão dos instrumentos de defesa do país previstos em sua legislação, como é o caso da Lei de Reciprocidade Comercial, além de um?plano de contingência para minorar os impactos econômicos das tarifas.
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08/12/2025
Visões diferentes iluminando o tema. Um debate que vale a pena conferir, para cristãos, leigos, ateus. Um enriquecimento do espírito, que não se confunde com fé. Um raro momento.
Ouça a íntegra do debate postada a seguir.
Uma certeza: você não vai se arrepender.
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Nosso diretor geral, historiador e publicitário José Nivaldo Junior, participou hoje, segunda-feira 08/12, do Grande Debate CBN. Sob a coordenação do comunicador líder de audiência, Geraldo Freire, o tema foi discutido sob os ângulos da história (José Nivaldo) da fé (padre Fábio Potiguar, capelão da igreja das Fronteiras, no Recife, local onde morou e pregou D. Hélder Câmara), e o padre jesuíta Creômenes Tenório Maciel, doutor e professor de Teologia.
Visões diferentes iluminando o tema. Um debate que vale a pena conferir, para cristãos, leigos, ateus. Um enriquecimento do espírito, que não se confunde com fé. Um raro momento.
Ouça a íntegra do debate postada a seguir.
Uma certeza: você não vai se arrepender.
Antes de votação do Orçamento, governo mira redução de incentivos fiscais
08/12/2025
Relator
O deputado Mauro Benevides (PDT-CE) foi o relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação, onde o texto já foi aprovado. Ele defende que o projeto seja aprovado antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro.
A matéria ainda está em análise nas comissões e precisa passar pelo plenário, antes de ir ao Senado
Afirmou
Em entrevista, o deputado afirmou que a intenção é apensar o projeto – juntar para análise conjunta – a um outro de sua autoria que já teve regime de urgência aprovado. Isso permitiria acelerar a votação para análise diretamen...
Antes do fim do ano, a equipe econômica ainda aposta na aprovação de medidas no Congresso Nacional em prol do ajuste fiscal e equilíbrio das contas. Com estimativa de impacto de R$ 20 bilhões, uma das propostas, em análise na Câmara do Deputados, estabelece uma redução linear de incentivos e benefícios tributários concedidos pela União.
Relator
O deputado Mauro Benevides (PDT-CE) foi o relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação, onde o texto já foi aprovado. Ele defende que o projeto seja aprovado antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro.
A matéria ainda está em análise nas comissões e precisa passar pelo plenário, antes de ir ao Senado
Afirmou
Em entrevista, o deputado afirmou que a intenção é apensar o projeto – juntar para análise conjunta – a um outro de sua autoria que já teve regime de urgência aprovado. Isso permitiria acelerar a votação para análise diretamente no plenário.
Depende
O movimento depende de um despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que também deverá escolher um novo relator para o plenário. Para Benevides, o projeto “precisa ser votado antes do Orçamento” e deve ser uma prioridade na reta final dos trabalhos no legislativo neste ano.
Avalia
Presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento), o senador Efraim Filho (União-PB) avalia que o texto poderá ser aprovado até o início do próximo ano, sob o risco de o governo precisar fazer cortes e contingenciamentos.
O Poder
A Arte: Mentira na forma, verdade no efeito - O paradoxo luminoso da criação, por Zé da Flauta*
08/12/2025
Realidade traduzida
Mas, paradoxalmente, nenhuma verdade é mais profunda do que a Arte. A vida se esconde, disfarça, mascara, passa pano, dá desculpa. A Arte não. Ela abre o peito, esfrega a ferida, ilumina a sombra. Quando a música toca, a gente sente o que nunca disse, quando o poema acerta o estômago, ele diz o que tentamos calar, quando a pintura nos olha de volta, entendemos que o retrato não era o modelo, era nós mesmos. A Arte é ment...
A Arte é uma mentira, e é mesmo. O pintor coloca no quadro uma luz que não existia, o músico inventa um sentimento que não sentiu, o escritor cria gente que nunca nasceu. A Arte é a única fraude aceita universalmente, o único estelionato emocional em que a vítima agradece depois. Somos enganados com gosto, porque sabemos que ali, naquela mentira bonita, mora uma espécie rara de alívio. A Arte mente porque o mundo real é limitado demais para explicar tudo, e a gente precisa dessa invenção pra continuar respirando.
Realidade traduzida
Mas, paradoxalmente, nenhuma verdade é mais profunda do que a Arte. A vida se esconde, disfarça, mascara, passa pano, dá desculpa. A Arte não. Ela abre o peito, esfrega a ferida, ilumina a sombra. Quando a música toca, a gente sente o que nunca disse, quando o poema acerta o estômago, ele diz o que tentamos calar, quando a pintura nos olha de volta, entendemos que o retrato não era o modelo, era nós mesmos. A Arte é mentira na forma, verdade no efeito. É a realidade traduzida pra uma linguagem que o coração finalmente entende.
Delírio
E há humor nisso tudo, porque é cômico pensar que as maiores verdades da humanidade não vieram de atas de governo, nem de relatórios científicos, nem de discursos solenes, mas de gente inventando coisas: homens falando sozinhos no palco, mulheres pintando sonhos, músicos compondo dores que nem tinham ainda. Que ironia deliciosa, aquilo que é feito de imaginação diz mais sobre nós do que aquilo feito de documento. A Arte é a certidão de nascimento da nossa humanidade, só que escrita com tinta de delírio.
Alma e fantasia
A Arte é esse paradoxo perfeito: a mentira que salva, a verdade que arde. Ela nos lembra que o mundo não cabe inteiro no real. O real é só um pedaço da história. O resto é alma, e alma precisa de fantasia para não morrer seca. A Arte mente para que a vida não nos destrua, e revela, com essa mentira, quem realmente somos. Talvez por isso o mundo insista em destruir tanta coisa, mas nunca consiga destruir a arte, porque, quando não sabemos mais o que é verdade, é ela que nos conta, mesmo mentindo.
Até a próxima!
*Zé da Flauta é músico, compositor, filósofo e escritor.

Capitães de Fandango, de Mar e Guerra, da Areia, capitães de frouxidão e também Heróis do povo, por Natanael Sarmento*
08/12/2025
Não obstante a insubmissão e dispensa do serviço militar, temos história com a patente de “capitão” e ela nos persegue. Patente outorgada pelo espirituoso gozador Felício Sávio Vieira, quando dávamos “assistência” política à juventude comunista. Tempos de chumbo. A Ditadura sucumbia, mas seus agentes terroristas jogavam bombas, intimidavam e queimavam as bancas de jornais que ousavam vender os “alternativos” Pasquim, Voz da Unidade, Opinião, Movimento, Hora do Povo...
Escolha
A tarefa de orientação na ponte da direção do PCB com a juventude deveu-se à profissão de professor e de mais jovem do diretório estadual. Os demais dirigentes eram militantes históricos. Simbólicos como Cristiano Cordeiro, único fundador do PCB em 1922 vivo. Ex constituintes de 1946 e sindicalistas da Cgtb.
Lutavam
Pessoas que lutavam há décadas como José Menezes, José Sobreira, Fausto Nogueira, Adalgisa Cava...
Não obstante a insubmissão e dispensa do serviço militar, temos história com a patente de “capitão” e ela nos persegue. Patente outorgada pelo espirituoso gozador Felício Sávio Vieira, quando dávamos “assistência” política à juventude comunista. Tempos de chumbo. A Ditadura sucumbia, mas seus agentes terroristas jogavam bombas, intimidavam e queimavam as bancas de jornais que ousavam vender os “alternativos” Pasquim, Voz da Unidade, Opinião, Movimento, Hora do Povo...
Escolha
A tarefa de orientação na ponte da direção do PCB com a juventude deveu-se à profissão de professor e de mais jovem do diretório estadual. Os demais dirigentes eram militantes históricos. Simbólicos como Cristiano Cordeiro, único fundador do PCB em 1922 vivo. Ex constituintes de 1946 e sindicalistas da Cgtb.
Lutavam
Pessoas que lutavam há décadas como José Menezes, José Sobreira, Fausto Nogueira, Adalgisa Cavalcanti, Júlia Santiago, Paulo Cavalcanti, Hugo Martins, Francisco Almeida, Byron Sarinho, Roberto Freire. Os arapongas do SNI confundiram Abelardo Caminha com o da Hora, o famoso escultor. E anotaram, indevidamente, o nome do historiador Amaro Quintas. Omitiram do expediente “secreto” Adalgisa Cavalcanti, mas ela colaborava como permitia sua idade avançada e comorbidades.
Felicidade
O “capitão” enfrentava muitas dificuldades materiais com a consciência dos que se dedicam à causa do socialismo. Sequer se importou com a escassez da grana para o aluguel da beca de formatura - pago pelos colegas de turma Severino e Fátima Araújo – e do anel de rubi - emprestado por Leonardo Cavalcanti, igualzinho a letra do samba do Martinho da Vila.
Conquista do Sinpro-pe
O “batalhão” de professores formou-se na base sindical do PCB. Foi determinante para a reconquista do Sinpro-pe. In memória Janildo Chaves, Hélia Pereira, Heleno Armando, Pessach Tropper. Conosco permanecem, felizmente, Rogério Porto, Pedro Loureiro, Marcus Tullius e Ednaldo Ernesto. Sobre outras lideranças, não menos importante desse processo, não citamos porque elas não respondiam à mesma “centralidade democrática” do CC do PCB, pela divisão comunista, ou por pertencerem a outras organizações, assim, estavam sob ordenanças de outras capitanias.
Juventude
A Juventude Comunista do Brasil vem de 1927. Lênin considerava “a juventude a banda que toca a revolução”. UJC conheceu décadas de ilegalidade e enfrentou a repressão. Mais alto, ou baixo, os acordes da Internacional, jamais deixou de tocar. Nos primórdios dos anos oitenta, especificamente na juventude estudantil universitária, a banda era composta por músicos extraordinários. Na Ufpe, Josué Honório (da física), José Roberto Vieira (medicina) Felício Vieira (economia) Verter Macedo (economia), Suzana (serviço social), Dulce (economia). Na católica, Bosco Veloso (jornalismo), Theodoro (direito), André e Ana (economia), entre outros.
Mudanças e permanências
Quase meio século depois, pessoas e o mundo mudaram. Com as duplas de irmãos Honório e Vieira e o Verter que hoje vive no RJ conservamos a amizade, mesmo distantes. Eventualmente confraternizamos em finais de ano. Calha de alguém nos tratar pela antiga patente. Na falta de méritos, não merecemos, ao menos uma promoção na capitania pelo tempo de serviço?
Capitão-donatário
Nos primórdios da colonização, fidalgos amigos do rei agraciados com gigantescas extensões territoriais para exploração econômica, na esteira da povoação e da cobrança de tributos. Duarte Coelho (Pernambuco) e Martim Afonso (São Vicente) na exploração açucareira e tráfico indígena, prosperaram.
Capitão-do-Mato
Tipos sociais contratados pelos senhores das Casas Grandes donos das terras para caçar, laçar e torturar os escravos fugitivos. No sentido figurado usamos para o papel da polícia do RJ no morro do Alemão e da Penha.
Capitão da Guarda Nacional
No Brasil imperial foi a alta patente com funções militares e civis de poder municipal, juntamente com os “coronéis” da GN que exerciam controle social e político com mão-de-ferro.
Capitão das Forças Armadas
Na hierarquia do Exército, Marinha e Aeronáutica, o capitão é oficial intermediário, acima do tenente, abaixo do Major.
Personagens
Certos capitães entraram na história nacional como heróis, mitos, traidores, criminosos...
Cap. Prestes
Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”, liderou a marcha épica da Coluna entre 1925-1927- sob a influência da rebeldia “tenentista”. Insurgência cívico-militar contra a corrupção oligárquica da República Velha. A Coluna Prestes percorreu 25 mil quilômetros, 11 Estados. Combateu e venceu de forma invicta as “forças da legalidade”. A Coluna se autodissolveu, a maioria exila-se na Bolívia e outros países. Prestes ganhou status de “Cavaleiro da Esperança”, celebridade. Foi convidado para comandar militarmente a “revolução de 1930”. Recusou-se por considerar o movimento da “Aliança Liberal” troca de oligarquias no poder. Em 1934 aderiu ao comunismo no exílio em Moscou. Torna-se o líder do PCB.
Personalidades
Uma das personalidades mais respeitadas do movimento comunista, foi preso por quase 10 anos na Ditadura do Estado Novo. Na redemocratização de 1945, elegeu-se senador constituinte mais votado em 3 Estados. Foi cassado juntamente com os demais parlamentares e o próprio Registro do PCB, pelo TSE, na esteira das pressões americanas anticomunistas da Guerra Fria. Prestes morreu em 1990, aos 92 anos.
cap. Lamarca
Nascido em 1937, formado na Academia das Agulhas Negras desertou do Exército por motivação político-ideológica. Contestava o papel do Capitão-do-Mato do Exército brasileiro de serviçal da burguesia e do imperialismo. Numa ação ousada, Lamarca e outros companheiros de farda expropriam armas e munições para enfrentar a Ditadura. Tornou-se uma das principais lideranças da resistência armada da guerra de guerrilhas. Morreu aos 33 anos, juntamente com Zequinha, fuzilado no interior da Bahia, em 1971.
Cap. Guimarães
Ailton Guimarães Jorge, nascido em 1941, o Capitão Guimarães na ditadura participou das torturas de presos. Foi cooptado e na corrupção sistêmica trocou a farda pela criminalidade. Destacou-se no mundo da contravenção e criminalidade carioca. Usou conhecimentos técnicos militares para organizar e dividir territórios do Jogo do Bicho, do Rio de Janeiro. Vive a velhice no conforto do lar como “aposentado”.
Cap. Machado
Capitão Wilson Machado, juntamente com outros militares e agentes do DOI-CODI saiu da mesa do pôquer para explodir a bomba do Rio Centro, em 1981. No local realizava-se a grande comemoração do 1º de Maio, dia dos Trabalhadores. Estima-se uma multidão de 20 mil pessoas. Por mero acidente contrário à vontade dos militares, não ocorreu a maior tragédia terrorista da história do Brasil. Com a morte de milhares de brasileiros, reunidos pacificamente, segundo dados liberados pelo governos dos EUA, e com total conhecimento da Presidência da República.
Bombas
Uma das bombas estourou acidentalmente no colo do Sargento Guilherme Pereira do Rosário, no “Puma”. Foram denunciados como responsáveis os Generais Octávio de Medeiros e Job de Lorena de Sant’Ana; os coronéis Freddie Perdigão Pereira, Ary Pereira de Carvalho, Alberto Carlos Costa Fortunato, Luiz Helvécio da Silveira Leite, o tenente-coronel Júlio Miguel Molinas e outros. No final do processo declarou-se a inocência e prevaleceu a “impunidade para todos os envolvidos”. Quem ainda é vivo permanece a receber os proventos militares pagos pelos contribuintes e as viúvas, dos mortos.
Cap. Bolsonaro
Nascido em 1955 é formado na AMAN. Cometeu atos de indisciplina militar. “Punido” com reserva “remunerada”. Entra na política oficialmente em 1989, com mandato de vereador do RJ. Elegeu-se Deputado Federal por 7 mandatos (1991 a 2018). Parlamentar do baixo clero do CN, sem projetos relevantes ou influência, notabilizado mais por declarações destemperadas, defesa de torturadores, do AI-5, homofobia, misoginia.
Discurso antissistêmico
Elegeu-se Presidente da República com discurso antissistêmico. Governança marcada pelo aparelhamento do Estado, repressão ao movimentos sociais, armamentismo, corrupção, retorno do país ao mapa da fome, desmatamento primário em escala planetária, morte (genocídio) de quase 800 mil pessoas na demora e omissão pelo negacionismo da “gripezinha” como desdenhava da Pandemia da Covid-19. Tentou a reeleição e perdeu, em 2022. Liderou a turba da tentativa de golpe de Estado do 8 de janeiro de 2023. Atualmente sofre de soluços na prisão especial onde cumpre condenação criminal de 27 anos e 3 meses, pelo concurso de crimes julgados no STF.
Capitão Fracasso
A obra Capitão Fracasso de Theophilie Gautir- século XIX - segue a tradição da “commedia dell’Arte”. Narra as estripulias, maluquices, os duelos, aventuras amorosas do bizarro “capitain fracasse”. Personagem burlesco do teatro mambembe. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou vivas demais é mera coincidência.
Capitão-de-pé-de-cama
Nos mistérios neurológicos cerebrais, um dos tantos mistérios do aquém, as sinapses me transmitem lembranças dos tempos mais antigos de moringas, potes, banheiros em fundo de quintais distantes, que justificavam o uso do utensílio portátil empregado como bacia sanitária ou urinol, popularmente conhecido como penico ou “capitão-de-pé-de cama”. Os tempos são outros. Sobre passagens e permanências, parafraseando o General Hermes da Fonseca, os excrementos passam, os penicos ficam.
*Natanael Sarmento é professor e escritor. Do Diretório Nacional do Partido Unidade Popular Pelo Socialismo –UP/80.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

O Cavalo de Troia tardio: quando a defesa da magistratura serve à astúcia do Poder, por Jorge Pinho*
08/12/2025
Há causas que se tornam suspeitas não pelo conteúdo, mas pelo momento em que são defendidas.
A valorização remuneratória da magistratura brasileira é, em si, uma pauta legítima, necessária e compatível com a seriedade da função jurisdicional.
Instituições sólidas
Um país que deseja instituições sólidas precisa assegurar que seus juízes tenham condições materiais dignas. Defender isso nunca foi indecente.
A questão é outra: por que essa bandeira só se tornou prioridade para Alexandre de Moraes em 02 de dezembro de 2025, quando ele discursou no Encontro Nacional do Poder Judiciário, após oito anos de Supremo Tribunal Federal?
Porta-Voz
Desde sua chegada ao STF em 2017, Moraes jamais se destacou como porta-voz das aspirações remuneratórias da magistratura. Seu foco sempre esteve em ou...
"O poder raramente muda de convicções; quase sempre muda de necessidades."
Há causas que se tornam suspeitas não pelo conteúdo, mas pelo momento em que são defendidas.
A valorização remuneratória da magistratura brasileira é, em si, uma pauta legítima, necessária e compatível com a seriedade da função jurisdicional.
Instituições sólidas
Um país que deseja instituições sólidas precisa assegurar que seus juízes tenham condições materiais dignas. Defender isso nunca foi indecente.
A questão é outra: por que essa bandeira só se tornou prioridade para Alexandre de Moraes em 02 de dezembro de 2025, quando ele discursou no Encontro Nacional do Poder Judiciário, após oito anos de Supremo Tribunal Federal?
Porta-Voz
Desde sua chegada ao STF em 2017, Moraes jamais se destacou como porta-voz das aspirações remuneratórias da magistratura. Seu foco sempre esteve em outras frentes: combate às fake news, processos de alta repercussão, controle do discurso público, disputas institucionais.
Durante todo esse tempo, o tema da valorização da carreira judicial permaneceu à margem do seu discurso. Não houve pronunciamentos inflamados, nem defesa pública de quinquênios, tampouco preocupação com perdas remuneratórias decorrentes do teto constitucional.
Plano jurídico
Mais grave ainda: no plano jurídico, Moraes nunca demonstrou pudor em atropelar a primeira instância, assumindo para si conduções processuais que constitucionalmente pertencem a juízes naturais de primeiro grau.
A instauração de inquéritos de ofício, a reunião de papéis de vítima, investigador e julgador, além da condução personalíssima de procedimentos que deveriam estar sujeitos à livre distribuição, configuram um dos maiores desvios de competência da história do Supremo.
Isso não apenas desfigurou o devido processo legal; criou uma espécie de jurisdição de exceção, onde a regra do juiz natural — fundamento da liberdade republicana — foi relativizada em nome de uma lógica de emergência permanente.
É precisamente por isso que a súbita conversão de Moraes em “defensor dos magistrados” causa estranhamento.
Decisões
Durante anos, suas decisões e posturas públicas comunicaram outro tipo de relação com a magistratura: uma relação vertical, quase sempre marcada pela centralização de poderes, pela concentração processual e pela pouca deferência à autonomia funcional de juízes de primeiro grau.
A magistratura sabe disso. E sabe também que esse padrão não foi acidente, mas método.
É apenas agora — após o impacto político e simbólico das sanções Magnitsky, após o desgaste internacional e a corrosão de parte da sua autoridade externa — que Moraes descobre, subitamente, a urgência de defender a remuneração “digna” da magistratura.
Esse movimento tardio, mais do que revelador, é eloquente. Ele indica não uma mudança doutrinária, mas uma mudança estratégica. Quando o poder se vê acuado de fora, tende a buscar abrigo dentro.
Discurso
É nesse contexto que o discurso do quinquênio se torna um cavalo de Troia. Não porque a pauta seja ilegítima — não é —, mas porque ela funciona como instrumento para algo que está além dela: a recomposição do poder pessoal de Moraes dentro do corpo da magistratura brasileira.
A súbita identificação com as dores da classe, a retórica emocional, o apelo corporativo, tudo isso contrasta com anos de distanciamento.
E destoa ainda mais com a prática de quem, reiteradas vezes, usurpou competências e desfigurou garantias processuais que são, paradoxalmente, conquistas históricas da própria magistratura.
O que está em curso é outra coisa: a tentativa de transformar uma pauta sincera da categoria em plataforma de autossustentação política.
Reajustar
O que Moraes pretende não é apenas reajustar o teto, algo que qualquer pessoa coerente considera justo e defensável; o que se revela é a busca de fortalecimento pessoal, de fidelização simbólica, de criação de uma retaguarda corporativa num momento em que sua projeção internacional se retrai.
A crítica
A crítica, portanto, não recai sobre a pauta — que é justa —, mas sobre o manuseio estratégico de quem a empunha como se fosse sua, quando nunca o foi.
E não recai sobre magistrados, que merecem respeito — recai sobre a tentativa de capturá-los politicamente depois de anos tratando-os como degraus de uma pirâmide hierárquica.
A magistratura merece valorização. O que não merece é ser tratada como escudo ou moeda de troca na guerra política de um único homem.
(*) O autor é advogado, Procurador do Estado aposentado, ex-Procurador-Geral do Estado do Amazonas e membro da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores. O Poder estimula o livre confronto de ideias e acolhe o contraditório. Todas as pessoas e instituições citadas têm assegurado espaço para suas manifestações.

Há 200 anos nascia Pedro II, o Imperador do Brasil, por George Cabral*
08/12/2025
Órfão
Pedro de Alcântara se tornaria o segundo imperador do Brasil, com o nome de Pedro II. Sua mãe, a imperatriz Leopoldina era uma mulher culta e desenvolta, descendente da poderosa família Habsburgo. Ela morreu com 29 anos de idade em dezembro de 1826, em decorrência de complicações de um aborto na oitava gravidez e debilitada pelas agressões do marido, conforme era voz corrente no Rio de Janeiro.
Pedro I, carrasco...
Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Na madrugada do dia 02 de dezembro de 1825, nascia o menino Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, sétimo filho do imperador Pedro I com a imperatriz Leopoldina. O caçula imperial foi o terceiro filho homem do casal, o único que sobreviveu e chegou a idade adulta. Das 4 irmãs, três sobreviveram à infância, tendo a mais velha chegado a ser rainha de Portugal com o nome de Maria II.

Órfão
Pedro de Alcântara se tornaria o segundo imperador do Brasil, com o nome de Pedro II. Sua mãe, a imperatriz Leopoldina era uma mulher culta e desenvolta, descendente da poderosa família Habsburgo. Ela morreu com 29 anos de idade em dezembro de 1826, em decorrência de complicações de um aborto na oitava gravidez e debilitada pelas agressões do marido, conforme era voz corrente no Rio de Janeiro.
Pedro I, carrasco de Frei Caneca e de tantos outros revolucionários de 1824, após governar o país por 9 anos sob forte tensão política, abdicou à coroa brasileira em 1831 e rumou para Portugal. Lá guerreou com o irmão Miguel que havia usurpado o trono à sobrinha, a já mencionada Maria. Vitorioso, tornou-se Pedro IV de Portugal, mas morreu aos 36 anos de idade, em 1834, no mesma cama do Palácio de Queluz onde havia nascido em 1798.
Disciplina
Pedro II, órfão de mãe com um ano de vida e deixado pelo pai aos cinco anos, cresceu ao lado das duas irmãs (Januária e Francisca), isolado em São Cristóvão, sob os cuidados de tutores, tendo sido o primeiro deles José Bonifácio. Enquanto o país vivenciava a experiência semi-republicana da Regência, o “órfão da Nação” crescia dentro de uma rígida disciplina de estudos preparatórios característica dos herdeiros reais.
Aos 15 anos de idade, Pedro II foi entronizado imperador após o Golpe da Maioridade, manobra parlamentar que antecipou a entrega do cetro ao sucessor legítimo para que pudesse entrar no exercício do Poder Moderador. Ativar a mística da unidade imperial encarnada na figura do imperante foi uma das medidas encontradas para tentar pacificar o país sacudido por diversas rebeliões nas províncias, sendo a mais grave a chamada Revolução Farroupilha, que manteve em secessão o extremo sul do império entre 1835 e 1845; e as mais sangrentas aquelas realizadas no Grão-Pará (Cabanagem, 1835-1840) e no Maranhão (Balaida, 1838-1841), nas quais escravizados, indígenas e homens pobres foram cruelmente massacrados. Importante ressaltar ainda a Revolta dos Malês (1835) e a Sabinada (1837-1838) ambas na Bahia.
Casamento
Aos 17 anos de idade, Pedro II casou-se com a princesa Teresa Cristina, nascida em 1822 em Nápoles, filha do rei Francisco I do reino das Duas Sicílias e de Maria Isabel, infanta da Espanha. O monarca não conheceu previamente a noiva. Foi-lhe apresentado um retrato pintado em tela. A figura de Teresa agradou muito ao jovem imperador. O casamento foi oficializado em Nápoles, mediante procuração, e depois celebrado com pompa no Rio de Janeiro. Mas ao encontrar pessoalmente com Teresa, Pedro II se decepcionou com sua aparência física e somente consumou a união após instâncias de seus conselheiros mais próximos. Do casamento arranjado nasceram dois filhos e duas filhas: Afonso e Pedro (o primeiro morreu aos dois anos de idade e o segundo ainda bebê); e Leopoldina (morreu com 24 anos de idade) e Isabel, que se tornou herdeira do trono brasileiro. Prevalecia mais uma vez a chamada “maldição dos Braganças” que desde o século XVIII perdiam para a morte todos dos primogênitos masculinos da dinastia.

Amados pelo povo
Apesar das decepções na vida pessoal, o casal imperial manteve-se unido e gozou de grande popularidade e respeito entre os súditos. Expulsos do país pelo golpe militar que proclamou a República em 1889, Pedro II e Teresa Cristina se exilaram na Europa. Ela morreu na cidade do Porto, em Portugal, em 28 de dezembro de 1889 e ele em Paris, em 5 de dezembro de 1891.
Série
Este texto inicia uma série de artigos sobre Pedro II, cujo bicentenário começou a ser rememorado neste 2 de dezembro de 2025. Nos próximos textos traremos alguns aspectos de seu longo reinado a partir de uma perspectiva pernambucana. A irrequieta província foi palco de dois memoráveis movimentos republicanos em 1817 e 1824 e também do último sobressalto revolucionário do segundo reinado, a Revolução Praieira (1848-1849). Convidamos as leitoras e os leitores a nos acompanhar nas trilhas de algumas histórias do homem que por mais tempo governou o Brasil, o imperador Pedro II.
*George Félix Cabral de Souza é doutor em História pela Universidade de Salamanca (Espanha), professor do Departamento de História da UFPE e pesquisador CNPq. Do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e da Academia Pernambucana de Letras.

Pergunta decisiva: Polarização Raquel e João se dará no mesmo campo ideológico? Por Ricardo Andrade*
08/12/2025
O pré-confronto entre a governadora Raquel Lyra, que tentará a reeleição e o prefeito do Recife, João Campos, que pretende ocupar o Palácio do Campo das Princesas, está posto. A grande pergunta do momento é se a disputa acontecerá no mesmo território político-ideológico ou em terrenos opostos.
Semelhanças e diferenças
Não se trata apenas de DNA, apesar das convergencias do passado. O governador Eduardo Campos, pai de João e o vice de Eduardo e depois governador tampão, João Lyra Neto, contracenaram um papel de governança e convivência entre tapas e beijos. A Governadora Raquel Lyra e o Prefeito João Campos vivem cada um, seu protagonismo e construindo o proprio caminho. Um Xadrez, que possui algumas variáveis, a saber:
-A quantidade de entregas, e a qualidade de obras, serviços e programas e ações em políticas públicas;
Dizem que, em politica, tudo é possivel, só não um boi voar. E em Pernambuco até isso ja aconteceu.
O pré-confronto entre a governadora Raquel Lyra, que tentará a reeleição e o prefeito do Recife, João Campos, que pretende ocupar o Palácio do Campo das Princesas, está posto. A grande pergunta do momento é se a disputa acontecerá no mesmo território político-ideológico ou em terrenos opostos.
Semelhanças e diferenças
Não se trata apenas de DNA, apesar das convergencias do passado. O governador Eduardo Campos, pai de João e o vice de Eduardo e depois governador tampão, João Lyra Neto, contracenaram um papel de governança e convivência entre tapas e beijos. A Governadora Raquel Lyra e o Prefeito João Campos vivem cada um, seu protagonismo e construindo o proprio caminho. Um Xadrez, que possui algumas variáveis, a saber:
-A quantidade de entregas, e a qualidade de obras, serviços e programas e ações em políticas públicas;
-O número de aliados, lideranças com ou sem mandato, do cais ao sertão;
-A política de alianças partidárias, a chapa proporcional, os nomes apresentados para disputa ao Senado, principalmente, a posição em relação ao maior eleitor de Pernambuco, o Presidente Lula, que provavelmenta vai em busca da reeleição;
-A narrativa utilizada e o marketing, a comunicação adotada nos meios digitais, aliado à dose de empatia de cada candidato.
Em síntese
O processo eleitoral de 2026, ganha contornos de uma disputa acirrada, nas ruas e nas redes sociais, com possível diminuição da distância entre os principais candidatos. E não falo aqui apenas de pesquisas de opinião, sempre discutíveis, mas dos resultados do uso do poder da máquina e da "caneta". Máquina por máquina, a de Raquel é muito maior e mais potente. Isso nem sempre é decisivo, visto que, por exemplo, Jarbas Vasconcelos derrotou Arraes em 1988, este em pleno governo, Jarbas sem mandato. E Lula derrotou Bolsonaro, nas mesmas circunstâncias. Mas seria leviandade não levar esse tópico em consideração.
Passado
Os dois pré candidatos possuem um passado fincado na centro-esquerda, Raquel, com seu pai (João Lyra Neto), seu tio (Fernando Lyra), e seu avô, (João Lyra Filho). João com o pai (Eduardo Campos) e seu histórico bisavô (Miguel Arraes), e com sua avó, (Ana Arraes). Raquel ficou em cima do muro, em relação à eleição presidencial Lula x Bolsonaro. Porém, é fato que suas raízes políticas vieram do campo progressista. Teoricamente, ela não teria dificuldade em se movimentar por aí, apesar de recentes zig-zags, ora hostilizando, ora tentando afagar Lula. O que, sem dúvida, dificulta uma identificação imediata com o presidente.
Favoritismo
O quadro atual aponta o favoritismo do prefeito João Campos. Mas, como diz o dito popular: "Tem muita água pra passar debaixo da ponte".
*Cientista Político e historiador.
NR - Os textos assinados expressam a opinião dos seus autores, nem sempre coincidentes com nossa linha editorial. O Poder estimula o debate e acolhe o contraditório.

Flávio Bolsonaro diz seu preço para retirar candidatura
08/12/2025
"Meu preço é justiça. E não é só justiça comigo, é justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro nesse momento junto com o [ex-]presidente Jair Messias Bolsonaro. Então, óbvio que não tem volta", disse Flávio.
Consciente
Ele garantiu que a sua pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente.
" Ela é para representar grande parte da população brasileira que não aceita mais essa quantidade enorme de desmandos. São pessoas, assim como o presidente Bolsonaro, que estão sem ver suas famílias, estão fora do país e que a única forma disso acontecer é se Bolsonaro estiver livre, nas urnas, caminhando com os seus netos, os filhos de Eduardo Bolsonaro, pelas...
Irredutível, o Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o "preço" para retirar sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto é ver seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), livre e nas urnas em 2026.
"Meu preço é justiça. E não é só justiça comigo, é justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro nesse momento junto com o [ex-]presidente Jair Messias Bolsonaro. Então, óbvio que não tem volta", disse Flávio.
Consciente
Ele garantiu que a sua pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente.
" Ela é para representar grande parte da população brasileira que não aceita mais essa quantidade enorme de desmandos. São pessoas, assim como o presidente Bolsonaro, que estão sem ver suas famílias, estão fora do país e que a única forma disso acontecer é se Bolsonaro estiver livre, nas urnas, caminhando com os seus netos, os filhos de Eduardo Bolsonaro, pelas ruas de todo o Brasil. Esse é o meu preço" garantiu.
Flavio Bolsonaro: Sou candidato nem que a vaca tussa
08/12/2025
Mais detalhes a seguir.
Em entrevista exclusiva à Geraldo Freire e Vagner Gomes (CBN) Flávio Bolsonaro confirmou que é candidatíssimo a presidente da Republica. A entrevista mostrou um Flávio preparado para ser candidato.
Mais detalhes a seguir.
Caravana de Natal segue percurso pelas ruas do Jaboatão
08/12/2025
A concentração
A concentração do percurso aconteceu na Rua São Luiz, no Alto do Vento, de onde a caravana iniciou o cortejo com os tradicionais veículos iluminados e a presença do Papai Noel. À medida que avançava pelas ruas, moradores saíam às portas, varandas e calçadas, com celulares ao alto para registrar e acompanhar a passagem da comitiva com fotos e acenos para os personagens.
Destacou
O prefeito Mano Medeiros destacou o propósito da ação para o município. “A Caravana Natalina é uma forma...
A Caravana do Natal Jaboatão Solidário 2025 voltou às ruas no último final de semana percorrendo mais uma série de bairros e comunidades e reunindo centenas de moradores ao longo do trajeto. A ação, que já vem movimentando o município desde a semana passada, segue levando música, luz, personagens natalinos e momentos de encantamento para crianças e famílias de todas as regiões da cidade.
A concentração
A concentração do percurso aconteceu na Rua São Luiz, no Alto do Vento, de onde a caravana iniciou o cortejo com os tradicionais veículos iluminados e a presença do Papai Noel. À medida que avançava pelas ruas, moradores saíam às portas, varandas e calçadas, com celulares ao alto para registrar e acompanhar a passagem da comitiva com fotos e acenos para os personagens.

Destacou
O prefeito Mano Medeiros destacou o propósito da ação para o município. “A Caravana Natalina é uma forma de chegarmos mais perto das pessoas, levando alegria e esperança para cada bairro. Nosso compromisso é fazer com que o espírito do Natal esteja presente em toda a cidade, especialmente onde essa magia faz ainda mais diferença”, afirmou.
Acompanha
A gestora do programa de Políticas Públicas Sociais (PPS) do município, Andréa Medeiros, acompanha de perto toda os detalhes para que a caravana ganhe as ruas. A cada novo trajeto, recebe o cumprimento de crianças e famílias e é tocada pela emoção. “Todo ano a gente se surpreende com esse momento. As crianças ficam encantadas, os adultos também e nós sentimos essa alegria. É uma ação que causa um impacto positivo nas pessoas. Lindo de se ver", comentou.
O trajeto
O trajeto seguiu pela Rua Belém de Nazaré e pela Avenida Marechal Cândido Rondon, ainda no Alto do Vento. Em seguida, a caravana percorreu a Avenida General Manoel Carneiro Leão até a Avenida Bom Sucesso, incluindo o deslocamento até o Sítio das Queimadas, que recebeu a visita com grande expectativa das famílias locais.
O cortejo
Após retornar pela Manoel Carneiro Leão, o cortejo seguiu para Sucupira e Dois Carneiros, passando pela Rua Serra das Russas, onde o público se concentrou para acompanhar a passagem dos veículos iluminados. De lá, seguiu pela Avenida Serra da Mantiqueira, acessando a Avenida Presidente Eurico Gaspar Dutra, já no bairro de Zumbi do Pacheco.
Um dos momentos
Um dos momentos mais animados foi na Avenida Bom Jesus, onde dezenas de crianças aguardavam o Papai Noel. A caravana continuou até a Avenida Expedicionário Francisco Vitoriano, na Vila das Aeromoças, e avançou pela Rua Taquaral, Rua Minha Deusa, Rua Frei Gáspar da M. de Deus e Rua Quarente, finalizando o percurso na Praça da UR11, onde moradores se reuniram para celebrar a chegada.
A programação
A iniciativa integra a programação do Natal Jaboatão Solidário, realizado pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes e marcado por ações culturais, cantatas, iluminação especial e atividades sociais nas sete regionais. A caravana continuará circulando pelo município até o fim do mês, visitando novas comunidades e reforçando a proposta de aproximar o espírito natalino das famílias jaboatonenses.


