No dia que marca o início do julgamento que pode condenar Jair Bolsonaro do PL, o presidente da República, Lula, defendeu o direito à presunção da inocência, mas disse que ninguém está julgando "pessoalmente" nenhum dos réus. Em entrevista coletiva depois de participar do velório do jornalista Mino Carta, em São Paulo, Lula afirmou que, quando foi julgado, não ficou "chorando", mas foi "à luta". "Ele pode se defender como eu não pude me defender e eu não reclamei, eu não fiquei chorando, eu fui à luta. Se é inocente, prove que é inocente, prove que não tem nada a ver com isso, está de bom tamanho", disse Lula.

Para que o Brasil fique sabendo da verdade

"O que eu espero é isso, é que seja feita a justiça, respeitando o direito da presunção de inocência de quem está sendo julgado. É só isso que eu desejo, eu desejo para mim e para qualquer inimigo meu, apenas o direito à presunção de inocência para que o Brasil fique sabendo da verdade e apenas a verdade", prosseguiu.