Bezerros, no Agreste pernambucano, é conhecido nacionalmente como a “Terra do Papangu” e berço de artistas renomados da cultura brasileira. O município completou 152 anos de emancipação política, nessa quarta-feira (18), com uma série de entregas para a população bezerrense. A cerimônia contou com a presença de autoridades, lideranças políticas, atletas, servidores públicos, representantes das escolas municipais, entre outros, além da população em geral.

PROGRAMAÇÃO

O primeiro momento do dia foi dedicado à tradicional “Corrida da Emancipação”, que voltou a ser realizada após dois anos (devido à pandemia). A corrida contou com a participação de mais de 100 atletas, entre homens e mulheres, das categorias mirim a sênior, que percorreram aproximadamente 6 km do perímetro urbano. Todos os participantes receberam medalha de participação no evento. Já os vencedores foram contemplados com troféus, medalhas e uma premiação simbólica em dinheiro.
Após a corrida, houve o hasteamento oficial das bandeiras do Brasil, de Pernambuco e de Bezerros, com execução do hino nacional e do município pela Banda Musical Cônega Alexandre Cavalcanti.

INVESTIMENTOS

Durante sua fala oficial, a prefeita Lucielle Laurentino fez o anúncio de importantes ações e investimentos de infraestrutura para a população bezerrense, como a pavimentação asfáltica em novas vias do município, inclusive o Distrito de Sapucarana. A gestora também fez a entrega de sete novos veículos para reforço na frota municipal da saúde. São duas novas ambulâncias e cinco carros tipo hatch. Os veículos darão suporte aos profissionais de saúde no atendimento às comunidades mais distantes, ao Transporte Fora do Domicílio (TFD) e transferência de pacientes.

HISTÓRIA E TRADIÇÃO

Conhecido nacionalmente como “Terra do Papangu”, Bezerros tem sua origem datada por volta de 1740, quando foi implantado um comércio de gado na localidade. Ao passar dos dias, teve início um povoado que deu origem à cidade. Muitas versões da história tentam explicar o nome do município, sendo que o primeiro diz respeito ao sobrenome da Família Bezerra, proprietária de grandes terras na região. A segunda, e mais conhecida versão da história, é que um dos filhos da Família Bezerra se perdeu na mata e após uma promessa feita a São José, a criança foi encontrada com vida, debaixo de uma árvore, local onde, posteriormente, foi erguida a capelinha de devoção a São José dos Bezerros, atual Igreja Matriz.